quarta-feira, 20 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
diário de um pós-operatório V.
Às vezes, quando bebo água ou chá, sai-me uma parte pelo nariz.
Cheguei a pensar que ia ficar defeituosa para a vida, mas pelos vistos é normal isto acontecer nos primeiros tempos. Ao que parece, os canais ainda estão um bocado dilatados, mas vão voltar ao normal. Respirei de alívio. Já andava a imaginar-me num jantar romântico e o rapaz, assustado, dizer-me "estás a sangrar do nariz", ao que eu responderia "nah, é só metade do copo de vinho que bebi".
domingo, 17 de novembro de 2013
diário de um pós-operatório IV.
Na sexta-feira fui ao médico e tive as melhores notícias: já estou praticamente recuperada (só falta os pontos desaparecerem mesmo). Já posso comer de tudo, desde que mastigado com muito cuidado, e já posso ir voltando às minhas rotinas. Tenho saudades de ir treinar e de comer sushi, por exemplo. Foram duas semanas difíceis, mas já passou. Acabaram-se as amigdalites e agora até a comida me sabe melhor.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
confirma-se!
Vamos ver o Justin Timberlake no Rock in Rio Lisboa, 1 de Junho de 2014.
Ponham lá os bilhetes à venda que é quase Natal! Happy, happy day!
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
diário de um pós-operatório III.
Sem amígdalas, com menos três quilos e de volta ao trabalho.
Ainda não totalmente recuperada, mas farta da vida caseira.
Ainda não totalmente recuperada, mas farta da vida caseira.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
diário de um pós-operatório II.
Hoje comi um ovo mexido e engasguei-me umas três vezes, mas consegui sobreviver.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
diário de um pós-operatório.
O destino estava traçado e, na quinta-feira, as amígdalas foram à vidinha delas. Eu nunca tinha sido operada na vida, por isso estava super nervosa, mas, depois de me espetarem um cateter no pulso, apaguei e não me lembro de mais nada. As horas depois da operação foram um intercalar de acordar e adormecer, não dava por nada nem ninguém. Quando comecei realmente a acordar da anestesia, senti que tinha um pão saloio enfiado na garganta. Falar era impossível e comer, mesmo que líquidos, era um martírio. Os lábios estavam inchadíssimos e doía-me a boca toda. No hospital, entre morfinas e soro, a situação era suportável, mas o pior foi vir para casa. Nos três primeiros dias, podia perfeitamente ter sido figurante num episódio de Walking Dead, tudo o que fazia era dormir, babar-me e gemer de cada vez que tentava pôr uma colher de gelado na boca.
Seis dias depois, a coisa começa a melhorar. Ainda tenho a garganta inchada e de vez em quando tenho vómitos (que pelos vistos são normais durante o processo de cicatrização), para não falar de ter sempre um sabor estranho na boca e de estar com voz de desenho-animado. Mas há boas notícias! Hoje larguei os gelados e já pude começar a comer papas e sopas mornas, o que foi um grande alívio. Esta coisa de "ah, que bom, vais poder comer gelados todos os dias" é completamente overrated. O encanto de um gelado é ser uma coisa que não comemos todos os dias. Mais do que isso, é só enjoativo.
Ainda me esperam mais uns dias em casa, mais umas idas ao médico e mais almoços e jantares em formato líquido, mas acho que o pior já passou. Se calhar sou uma maricas, mas o meu conselho é que tirem as vossas amígdalas ainda em criança, porque nos adultos a recuperação não é tão fácil. E todas as noites sonho com comida... Que saudades de um grande bitoque!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
e nunca cheguei a falar deste.
Já foi há mais de um mês que acabei de ler "A verdade sobre o caso Harry Quebert" do Joel Dicker, um livro que ofereci à minha querida Analog e que ela acabou por me emprestar assim que o terminou, recomendando que o lesse sem grandes expectativas. Posso dizer que, tendo em conta que é um livro consideravelmente grande, o li num instante. Tornou-se difícil descolar-me da história à medida que se vão descobrindo mais coisas sobre o desaparecimento e morte de Nola Kellergan, a investigação de Marcus Goldman e as vidas dos habitantes da pequena vila de Aurora. E o final nem foi tão previsível como eu esperava. Não diria que é uma obra prima, às vezes parece faltar algo mais, sobretudo nos diálogos, mas é um livro que se lê bem, tem personagens interessantes e, pela forma como foi "construído", prende-nos à história capítulo após capítulo. Um ponto negativo que me saltou logo à vista é o facto de existirem algumas personagens cliché e ligeiramente exageradas: o Barnasky e, sobretudo, a mãe de Marcus Goldmam. O agente e a mãe do personagem principal parecem às vezes um pouco desajustados em relação ao resto da história, são estereótipos levados a um expoente máximo que se torna chato, os seus diálogos acabavam por se tornar entediantes e irritava-me um pouco cada vez que apareciam. Felizmente, não foram assim tantas vezes. Recomendo a leitura.
Agora voltei à saga da Guerra dos Tronos. Já estou no quarto livro que, infelizmente, sinto que tem sido um pouco mais aborrecido que os anteriores. No entanto, já me garantiram que a coisa anima no sexto e no sétimo e não posso ficar sem ler tudo até ao fim.
quase inevitável.
Esta manhã, ia eu no meu carro a caminho do trabalho, quando passo por uma senhora que passeava alegremente os seus dois cães Pug, um macho e uma fêmea... Ainda extasiada com a notícia que a Assunçãozinha nos deu ontem, senti logo vontade de abrir o vidro e gritar-lhe: "NÃO DEIXE ESSAS BESTAS REPRODUZIREM-SE, OLHE QUE JÁ ESTÁ NO LIMITE!". Desta vez consegui conter-me, mas o que querem que faça? Eu só quero o bem da comunidade.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
de ministro a palhaço.
Alguém que diga ao Manuel Maria Carrilho que lavar roupa suja na praça pública e falar mal da mulher com quem esteve casado durante 12 anos, independentemente do que possa ter acontecido, é muito feio e não abona nada em favor dele. Muito pelo contrário, só revela uma falta de elegância atroz, algo que pode ser ainda mais condenável em alguém que já foi ministro da Cultura e representante da UNESCO.
e o Parlamento cheio de ratazanas.
Quando vejo esta notícia, só me ocorre pensar que, em vez de se regulamentar e penalizar os maus tratos e o abandono de animais, vai-se chatear quem gosta deles e os acolhe em casa. Que, visto que já existe uma legislação para estas situações, não se percebe como é que é importante, tendo um país no estado em que está, acrescentar mais regras, diminuindo ainda mais o número de animais sem razão aparente. Porquê 2 cães ou 4 gatos? Em que é que nos baseamos para chegar a este número? Eu sei que há situações em que se ultrapassam os limites da higiene e que são incómodas para os vizinhos (às vezes nem sequer são boas para os animais), mas vamos estabelecer prioridades... Primeiro, como é que isto se organiza? Vamos instituir escalões para número de animais de acordo com as dimensões do apartamento? E existe distinção entre um Jack Russel e um Golden Retriever? Porque se é tudo segundo a mesma bitola, não faz qualquer sentido. E quem vai fiscalizar? A polícia? Ou vamos entrar numa espécie de tempo da Inquisição, em que o vizinho espia e denuncia o outro? E o que fazemos com os animais que estão "a mais"? Enviamo-los para canis/gatis para ficarem lá a definhar de desgosto? Segundo, a meu ver, começamos em sentido contrário, como já referi, não se fazem leis nem se penaliza quem maltrata e abandona animais (e esses casos são em número muito maior do que os das pessoas que tem muitos bichos em casa), mas penaliza-se quem os acolhe em primeiro lugar. Terceiro, estamos em plena crise económica e é com isto com que a Assunção Cristas se incomoda? Ou isto é só mais um fait divers para as massas se entreterem e se esquecerem do OE2014? É que não me parece que seja com estes animais que nos temos que preocupar.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
two women's trash: nova tentativa.
Pois é, no passado domingo a venda Two Women's Trash no Lx Market não se realizou porque houve algum receio da chuva que a meteorologia tinha prometido (mas que, afinal, nem aconteceu). Portanto, as miúdas voltam novamente à carga e prometem boas compras para este domingo, 26 de Outubro. Relembro que são marcas como Nike, Zara, Mango, H&M, Topshop, Asos, Melissa ou Zilian, em segunda-mão e quase novas. Aproveitem!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
e como vai a dieta?
Bom, digamos que 2,5kg já foram à vida. Faltam-me ainda mais 2kg para chegar ao peso que queria. Gostava de já ter alcançado o objectivo, mas a verdade é que quem, como eu, não tem muito peso para perder e já leva um ritmo de vida mais ou menos saudável, o processo de emagrecimento demora um pouco mais. É uma chatice, mas nem por isso estou desmoralizada. Entretanto, também voltei ao boxe e às corridas semanais (só na semana passada foram 18km no total) e comecei a fazer yoga uma vez por semana. Tudo isto a complementar as habituais aulas no ginásio, como o Power Jump, que também me ajudam imenso. E sinto-me cada vez melhor!
two women's trash.
Este domingo, tenho duas amiguinhas a vender roupa, carteiras e sapatos, semi-novos e usados, no Lx Market da Lx Factory. "Tudo muito bem tratado, simplesmente já não faz sentido nos nossos armários e achamos que merecem nova sorte. Algumas coisas nem tiveram a sorte de ser usadas", asseguram. Aproveitem porque não são velharias e são coisas bem giras, garanto-vos! Há marcas como Zara, Mango, H&M, Topshop, Asos, Melissa ou Zilian. Eu vou lá ver se lhes saco alguma coisa também.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
amígdalas: the end.
Mal acabei o tratamento de uma, veio outra amigadalite.
Operação marcada para o final do mês.
Operação marcada para o final do mês.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
uma pessoa tenta fugir ao lixo televisivo, mas...
Descobri uma pessoa conhecida na nova Casa dos Segredos.
Agora vou ter que ver para me rir (mais) dela.
Agora vou ter que ver para me rir (mais) dela.
sábado, 21 de setembro de 2013
amígdalas, o (quase) veredicto final.
Afinal vamos (eu e o meu querido otorrino) dar-vos mais uma chance. Mais três meses de tratamento e, qualquer gracinha que façam nesse tempo, é certo e sabido que vão ter que sair deste corpo. Não tenho grande confiança em vocês, nestes 26 anos só me deram chatices. Estou farta.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
amígdalas, o vosso destino está traçado.
Depois de me fazerem maldades durante anos, depois daquilo que me fizeram sofrer há uns meses atrás e depois de um tratamento de Broncho-Vaxom durante 3 meses seguidos, vocês resolvem dar um ar de vossa graça novamente. Mais uma amigdalite. Mais dois dias (pelo menos) presa em casa e sem vontade de comer.
Pois bem, amanhã temos consulta no otorrino e vocês já sabem qual é o veredicto 80% garantido: YOU'RE COMING OFF, BITCHES!!!
Pois bem, amanhã temos consulta no otorrino e vocês já sabem qual é o veredicto 80% garantido: YOU'RE COMING OFF, BITCHES!!!
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
eu não vos disse que fui ver a Selena.
E podia ter continuado calada, para não passar vergonhas. Mas admito, fui ver a Selena Gomez ao Campo Pequeno (obrigada, M!), porque quis proporcionar à minha prima de 15 anos a sua primeira ida a um concerto. E (podem rir agora, vá) até gostei e achei a Selena um amor de miúda. O espectáculo não teve a produção que eu esperava (imaginei logo uma pequena Jennifer Lopez ou Beyoncé em potência), não havia grandes adereços no palco, nem muitos bailarinos e a ela não mudou quase nenhuma vez de outfit. O ambiente era, como já esperava, muito teen, mas as músicas são mesmo para esse target. Mas são giras, até. E, graças a uma cover que ela cantou, descobri a Lorde, uma cantora da Nova Zelândia com apenas 17 anos, e a sua "Royals" que ontem andei a ouvir em loop. Mas a própria postura da Selena indicava que sabia para que faixas etárias estava a actuar. Fez conversa simpática, dançou e demonstrou sensualidade q.b. (ainda não está na fase Miley Cyrus, claramente). No final, chuva de papelinhos coloridos e a histeria total. As miúdas (e miúdos!) gritaram que nem umas loucas do princípio ao fim, acho que nunca tinha estado num espectáculo onde sentisse que, a cada minuto, perdia mais 1% da minha audição. Ou então estou a ficar velha, não sei. Mas a minha prima adorou e só isso foi o suficiente para me deixar contente.
VFNO
A Vogue Fashion's Night Out é uma confusão que, pela dimensão que tem atingido, quase pode ser comparada a uma noite de Santos Populares. Na Avenida da Liberdade e Príncipe Real a coisa ainda rola com alguma leveza, podemos circular à vontade nos passeios e aproveitar as acções que cada loja e marca está a promover. Na Rua Garrett e arredores, a noite da moda transforma-se num pequeno pesadelo, com as lojas (excepto as mais "caras", claro) a abarrotarem, filas intermináveis para beber cocktails ou tirar fotografias e centenas de pessoas aos encontrões na rua. Ir a um multibanco para levantar dinheiro é perder uma hora de vida, no mínimo, e o caminho entre uma loja e outra pode ser sinónimo de quatro ou cinco pisadelas.
Mas, apesar de rapidamente ficar sem paciência para a confusão e nunca comprar nada, vejo a VFNO como um evento que já faz parte da agenda de final de Verão em Lisboa e acho giro que as ruas se encham de pessoas e que as marcas se esforcem para estar presentes e terem a oferta mais apelativa. Vê-se gente gira, misturada com alguns freaks e outros que simplesmente se esforçaram demais, mas, apesar da enchente, o ambiente em geral é tranquilo, é uma feira de vaidades onde todos se querem divertir. A maioria dos turistas circula boquiaberta, faz compras para aproveitar os inesperados descontos e pergunta a quem passa com que frequência acontece este evento. E, tal como no ano passado, fomos brindados com uma noite de calor para ajudar a festa. No fundo, acho que é bom para o comércio de rua, para o turismo e para o ânimo dos portugueses (pelo menos dos que gostam destas coisas). Que se mantenha e que vá sempre melhorando.
domingo, 8 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
ACABOU O NOVELÃO!
o que é uma relaçao?
“Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado. Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso. Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair. Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.”
Há quem diga que o texto é do médico e escritor brasileiro Drauzio Varella, há quem diga que é da escritora - também brasileira - Martha Medeiros. Mas este texto também podia perfeitamente ser meu. Gostei.
compromissos a partir da próxima semana.
- Voltar a correr, pelo menos uma vez por semana.
- Voltar às aulas de boxe.
Tenho a teoria de que, se escrever, mais facilmente irei cumprir.
- Voltar às aulas de boxe.
Tenho a teoria de que, se escrever, mais facilmente irei cumprir.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
random ballet situations.
Nunca fui a menina que faz ballet na escola. Bem, fiz um ou dois anos (porque a maioria das minhas amigas fazia), mas a prática nunca me apaixonou. Sou uma miúda da ginástica e, no que respeita a dança, a minha onda sempre foi para hiphop, brasileiras e africanas. Mas admiro quem faz (bem!) ballet. Não deve haver dança mais graciosa e mais... fotogénica. Sou fã, por exemplo, do Ballerina Project, do fotógrafo Dane Shitagi. E, dentro da mesma onda, hoje encontrei a colecção fotográfica Dancers Among Us do fotógrafo Jordan Matter, que já deu origem a um livro (e que está à venda no Book Depository, já agora). Basicamente, coloca-se em contraste a graciosidade dos dançarinos com as situações mais quotidianas possíveis. Visitem o site que vale a pena. E, já agora, espreitem o outro projecto dele, chamado Athletes Among Us.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
depois de 3 livros de Guerra dos Tronos.
Vou fazer uma pequena pausa (de 680 páginas). Já percebi que este livro não reúne consenso: uns amam, outros odeiam, poucos estão no meio. Vou ler e decidir de que lado fico.
o princípio e o fim.
O meu mês de Agosto começou com uma perda da qual ainda não recuperei. Em compensação, o final de Agosto foi marcado por uma alegria, o nascimento da minha sobrinha (de coração), que recebeu o meu nome, para meu grande orgulho. Assim, no sábado, lá foram as três tias (de coração), todas babadas, ao hospital, depois de uma incursão à ZARA Kids para escolher roupinhas (e a escolha foi mesmo muito difícil). Pequenina, cabeluda, com dedinhos compridos e, segundo o pai, "com cara de joelho", a C. já é forte candidata à mais mimada do mundo. Vai ser tão giro.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
like Santa for your vagina!
Vejam este vídeo. Este é provavelmente um dos anúncios a tampões mais geniais que já vi na minha vida. E não devo ser a única a pensar nisso, porque, em apenas um mês, o Camp Gyno já foi visto por quase 6 milhões de pessoas.
A ideia partiu de uma start-up, a HelloFlo, cujo objectivo é fazer com que as mães preparem o melhor possível as suas filhas para a chegada da primeira menstruação, criando um serviço especial de entregas ao domicílio: "Tampons, pads and candy delivered right to your door". O conceito também serve para mulheres adultas, claro, que ninguém gosta de ser apanhada de surpresa e ter que ir a correr para o supermercado mais próximo. Uma ideia inovadora e uma comunicação sem rodeios e com piada, thumbs up!
A ideia partiu de uma start-up, a HelloFlo, cujo objectivo é fazer com que as mães preparem o melhor possível as suas filhas para a chegada da primeira menstruação, criando um serviço especial de entregas ao domicílio: "Tampons, pads and candy delivered right to your door". O conceito também serve para mulheres adultas, claro, que ninguém gosta de ser apanhada de surpresa e ter que ir a correr para o supermercado mais próximo. Uma ideia inovadora e uma comunicação sem rodeios e com piada, thumbs up!
o piropo.
Isa Almeida e Adriana Lopera, duas militantes do Bloco de Esquerda, querem que o piropo seja controlado. É isso mesmo! Estas duas mulheres corajosas levantam-se contra os elogios badalhocos que o género feminino é obrigado a ouvir praticamente todos os dias pelas ruas deste país. Contra o "oh flôr, dá para pôr?", marchar marchar!
Para Adriana e Elsa, "o homem é ensinado desde pequeno a ser sujeito sexual, a ter desejo, prazer, orgasmo e a falar disto abertamente fazendo alegoria dos seus dotes de engate e não só" e "pelo contrário à mulher é reservada apenas a possibilidade de ser objecto sexual". As duas militantes vão mais longe e classificam aquelas típicas frases do homem das obras - "oh estrela, queres cometa?" - como "assédio sexual" e enquadram-nas na prateleira da "violência de género".
Para Adriana e Elsa, "o homem é ensinado desde pequeno a ser sujeito sexual, a ter desejo, prazer, orgasmo e a falar disto abertamente fazendo alegoria dos seus dotes de engate e não só" e "pelo contrário à mulher é reservada apenas a possibilidade de ser objecto sexual". As duas militantes vão mais longe e classificam aquelas típicas frases do homem das obras - "oh estrela, queres cometa?" - como "assédio sexual" e enquadram-nas na prateleira da "violência de género".
Eu concordo que é uma verdadeira seca ter que ouvir os comentários dos rebarbados e machistas que circulam nas ruas deste país. Uma mulher não pode usar um vestido ou uns calções e ir passear para a Baixa plenamente descansada. Pensando bem, não pode usar nada, que, para alguns, basta ver passar uma mulher para desatarem a dizer alarvidades. E eu assumo que há poucas coisas que me deixem tão enojada como um homem com três dentes na boca a dizer-me que a minha mãe só pode ser uma ostra ("para cuspir uma pérola como tu"), mas uma mudança só poderá passar pela educação das pessoas. Classificar o piropo como "assédio sexual" ou "violência contra a mulher", dizer que o piropo não é tão inofensivo como se pensa, só isso, por si, não é nada, não muda nada. Ensinar os meninos a respeitar as meninas, é o primeiro passo (senão o único) para não termos as ruas cheias de trogloditas.
Mas em que é que isto contribuiu para sairmos da crise? Pois, parece-me que nada. Será que este assunto é assim tão relevante nesta altura? Hmmmm... Não. A única coisa a que tudo isto apela é mesmo a reflectirmos sobre o piropo (é um elogio? faz parte da cultura portuguesa? é ofensivo? é assédio? quais os limites?) e sobre a sociedade machista em que ainda vivemos.
Até acredito que se cobrássemos um imposto por cada piropo ordinário que se ouve nas ruas, a dívida portuguesa estaria rapidamente saldada. Mas a verdade é que qualquer tentativa de controlar o piropo jamais conseguiria passar para um formato legislável. E implementar regras que não podem ser fiscalizadas, poderá somente ridicularizar quem impõe essas mesmas regras. Metam lá mais tabaco nisso.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
os primeiros sinais.
O primeiro sinal de que o Verão está a entrar na recta final é quando saio de casa às 7h00 e já não é completamente dia. Aliás, levantei-me da cama às 6h30 e ainda não havia sol. Os dias já estão a mudar e o Verão passou a correr, para não variar. Snif.
porque a Disney não é a Miley nem a Britney.
Escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto dos anos 40 de uma curta elaborada por Walt Disney e Salvador Dali, baseada nas suas artes surrealistas. No entanto, naquela época, o Walt Disney não tinha dinheiro suficiente para continuar e acabaram por ser produzidos apenas 17 segundos da curta original. Agora, o seu sobrinho, Roy Edward Disney, encontrou o projecto esquecido e finalizou-o com a equipa de animação dos Estúdios Disney. O resultado é um sonho animado. E é simplesmente maravilhoso...
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
p'ra quê tanto alarido com a Miley Cyrus?
Se o melhor dos MTV VMA 2013 foi mesmo o Justin Timberlake com um espectacular medley de 15 minutos, com muita dança e os 'NSYNC à mistura?
Ok, vá, eu confesso que também gostei de ver os momentos de vergonha alheia protagonizados pela ex(!) Hannah Montana. Trashy is not sexy, honey.
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Ainda há homens de jeito,
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Vergonha Alheia
em casa da avó.
Deixamos bocados da nossa vida em gavetas. Pedaços dos nossos dias mais normais, que fomos guardando em camadas, dentro de caixas, por baixo de panos, atrás de peças mais quotidianas, esquecidos durante anos e deixados para trás quando partimos. Foram a vida que acontecia. São pequenas notas que escrevemos, cartas de quem mais nos amou, convites para os casamentos de quem nos era mais querido, números de telefone e moradas de quem nos era importante, entre tantos outros cartões e papéis amarrotados que, por instantes, tiveram significado e nos fizeram sorrir. Ficam para quem cá ficou, mas sem alguém que os possa realmente explicar. Quem fica, fica-se pelas suposições, porque agora já é tarde.
Quando for velhinha, espero que os meus filhos ou netos guardem alguns dos pedaços de vida que eventualmente deixarei espalhados pela minha casa. Como eu vou fazer com coisas que encontrei da minha avó e do meu avô. Provas de que fomos vivos, de que amámos e fomos amados. Não deve haver maior tesouro que esse.
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