Mostrar mensagens com a etiqueta Animais. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Animais. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

salvar o Mufasa. salvar os leões.

O Mufasa é um leão branco com apenas 3 anos. Os leões brancos são raros, existem 300 exemplares desta espécie no mundo, sendo que apenas 13 vivem em estado selvagem.

Em 2015, foi confiscado pela polícia a uma família de Pretoria que o mantinha como animal de estimação. Foi levado para o Centro de Reabilitação WildForLife, em Rustenburg, enquanto as autoridades instituíam uma acção legal contra a pessoa que o detinha sem as autorizações necessárias. Durante dois anos, o centro de reabilitação cuidou dele (e de uma leoa, Suraya) a seu próprio custo.



Em 2017, o processo judicial terminou e o antigo "dono" pagou uma multa de admissão de culpa. Imediatamente, o WildForLife fez uma proposta para obter as licenças necessárias para que os dois leões - agora inseparáveis - fossem acolhidos num santuário onde viveriam tranquilos o resto das suas vidas, mas as autoridades sul-africanas recusaram. Em vez disso, querem leiloá-lo a caçadores de troféus. Se isto acontecer, é provável que o leão seja morto pelos seus ossos e pele ou que passe a viver numa reserva de caça para a pura diversão de caçadores.

Sentiram a mesma reviravolta no estômago que eu?
Mais sobre o tema, aqui e aqui.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

e o Parlamento cheio de ratazanas.


Quando vejo esta notícia, só me ocorre pensar que, em vez de se regulamentar e penalizar os maus tratos e o abandono de animais, vai-se chatear quem gosta deles e os acolhe em casa. Que, visto que já existe uma legislação para estas situações, não se percebe como é que é importante, tendo um país no estado em que está, acrescentar mais regras, diminuindo ainda mais o número de animais sem razão aparente. Porquê 2 cães ou 4 gatos? Em que é que nos baseamos para chegar a este número? Eu sei que há situações em que se ultrapassam os limites da higiene e que são incómodas para os vizinhos (às vezes nem sequer são boas para os animais), mas vamos estabelecer prioridades... Primeiro, como é que isto se organiza? Vamos instituir escalões para número de animais de acordo com as dimensões do apartamento? E existe distinção entre um Jack Russel e um Golden Retriever? Porque se é tudo segundo a mesma bitola, não faz qualquer sentido. E quem vai fiscalizar? A polícia? Ou vamos entrar numa espécie de tempo da Inquisição, em que o vizinho espia e denuncia o outro? E o que fazemos com os animais que estão "a mais"? Enviamo-los para canis/gatis para ficarem lá a definhar de desgosto? Segundo, a meu ver, começamos em sentido contrário, como já referi, não se fazem leis nem se penaliza quem maltrata e abandona animais (e esses casos são em número muito maior do que os das pessoas que tem muitos bichos em casa), mas penaliza-se quem os acolhe em primeiro lugar. Terceiro, estamos em plena crise económica e é com isto com que a Assunção Cristas se incomoda? Ou isto é só mais um fait divers para as massas se entreterem e se esquecerem do OE2014? É que não me parece que seja com estes animais que nos temos que preocupar.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

all my friends got stories about that dog.


Dar é bom, desde que estejamos a receber também. Muitas vezes somos infiéis, ladrões, mentirosos, negligentes, descuidados, desaparecemos, partimos corações e adoramos o nosso umbigo. Em detrimento daqueles que nos rodeiam e de quem, supostamente, deveríamos cuidar. O nosso Amor - tirando aquele que damos aos nossos filhos (e às vezes, nem isso) - não é incondicional. Nem infinito. Mas o deles é. E é muito por causa disso que não me considero minimamente insensível por dizer que gosto mais de cães do que de pessoas. E chorei a ver este vídeo, claro.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Insólito. Ou não.

A proprietária da quinta onde deixámos o meu stupid beagle a passar férias enquanto estávamos em ilhas madeirenses, envia-nos mensagens a dar conta da situação, mas como se fosse o meu cão a falar: "Olá papás, tenho-me portado muito bem, comido a ração (...)". Quando recebemos a primeira mensagem entreolhámo-nos e ainda pensámos se não seria engano, mas não, não era. Isto tem tanto de querido como de assustador, não tem?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bichinhos.



Regra geral, não compreendo as pessoas que não gostam de animais. Não entendo como é que há pessoas que não sentem afecto pelos bichinhos, que não sentem vontade de afagar o pêlo a um cãozinho ou de pegar num gatinho ao colo (pessoal com alergias está excluído, obviamente). Mas compreendo que uma pessoa que assumidamente não gosta de animais também não os tenha em casa. Ter um animal é uma responsabilidade, tal como ter um filho. Com a diferença que um filho pode vir por acidente, enquanto que o animal não. Supõe-se que um animal venha por escolha, que entre em nossa casa porque lhe abrimos a porta. Portanto, quem não está virado para as responsabilidades e custos que implica a adopção de um bichinho, é bom que não o faça. Para depois pouparem os animais - que nos oferecem a forma menos egoísta de amor e devoção - ao medo e à tristeza de, de um momento para o outro, se verem à beira de uma estrada. Antes de os deixar (se tem mesmo que ser), tentem oferecê-los a amigos, alguém próximo, alguém interessado. Hoje em dia há sites, blogues e redes sociais onde podem ser publicados apelos desse tipo. Não é um esforço assim tão sobrenatural, pois não? Se tudo isso não resultar, deixem-nos com alguma instituição (uma pesquisa na net é o suficiente para encontrar algumas) que poderá acolhê-los durante um tempo e tentar encontrar-lhes novos (e gratos) donos. Não me obriguem a rogar-vos pragas, a sério.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Porque a seguir às crianças, eles são o melhor do mundo.

"Esta cadela foi encontrada abandonada na zona do Cacém fez quinta-feira 1 semana. Estava muito magra e cheia de fome. Quem a encontrou foi um vizinho meu que me pediu se a deixava ficar no meu quintal até que ela encontre uma família que a adopte e a trate bem. Calcula-se que a cadela tenha cerca de 6 ou 7 meses. É uma cadelinha muito meiguinha e carente de atenção. Adora brincar. Nenhum de nós pode ficar com ela porque já temos cães. Se ninguém a quiser nos próximos tempos, terá que ser entregue ao canil. Agradeço que os interessados me contactem para o e-mail snapy_50@hotmail.com, ajudem-me a arranjar um lar e uma família para a cadelinha. Ela está em Lisboa. Obrigada, Mariana Lemos."