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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

salvar o Mufasa. salvar os leões.

O Mufasa é um leão branco com apenas 3 anos. Os leões brancos são raros, existem 300 exemplares desta espécie no mundo, sendo que apenas 13 vivem em estado selvagem.

Em 2015, foi confiscado pela polícia a uma família de Pretoria que o mantinha como animal de estimação. Foi levado para o Centro de Reabilitação WildForLife, em Rustenburg, enquanto as autoridades instituíam uma acção legal contra a pessoa que o detinha sem as autorizações necessárias. Durante dois anos, o centro de reabilitação cuidou dele (e de uma leoa, Suraya) a seu próprio custo.



Em 2017, o processo judicial terminou e o antigo "dono" pagou uma multa de admissão de culpa. Imediatamente, o WildForLife fez uma proposta para obter as licenças necessárias para que os dois leões - agora inseparáveis - fossem acolhidos num santuário onde viveriam tranquilos o resto das suas vidas, mas as autoridades sul-africanas recusaram. Em vez disso, querem leiloá-lo a caçadores de troféus. Se isto acontecer, é provável que o leão seja morto pelos seus ossos e pele ou que passe a viver numa reserva de caça para a pura diversão de caçadores.

Sentiram a mesma reviravolta no estômago que eu?
Mais sobre o tema, aqui e aqui.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

like Santa for your vagina!


Vejam este vídeo. Este é provavelmente um dos anúncios a tampões mais geniais que já vi na minha vida. E não devo ser a única a pensar nisso, porque, em apenas um mês, o Camp Gyno já foi visto por quase 6 milhões de pessoas.

A ideia partiu de uma start-up, a HelloFlo, cujo objectivo é fazer com que as mães preparem o melhor possível as suas filhas para a chegada da primeira menstruação, criando um serviço especial de entregas ao domicílio: "Tampons, pads and candy delivered right to your door". O conceito também serve para mulheres adultas, claro, que ninguém gosta de ser apanhada de surpresa e ter que ir a correr para o supermercado mais próximo. Uma ideia inovadora e uma comunicação sem rodeios e com piada, thumbs up

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

p'ra quê tanto alarido com a Miley Cyrus?

Se o melhor dos MTV VMA 2013 foi mesmo o Justin Timberlake com um espectacular medley de 15 minutos, com muita dança e os 'NSYNC à mistura? 



Ok, vá, eu confesso que também gostei de ver os momentos de vergonha alheia protagonizados pela ex(!) Hannah Montana. Trashy is not sexy, honey.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

quando nos toca a nós.

Fico possuída quando oiço as pessoas dizerem disparates sobre os imigrantes em Portugal. Odeio aquela generalização de que todos são criminosos e indigentes. Das pessoas que já conheci e das experiências que já tive, tenho uma ideia totalmente diferente. Vejo a grande maioria como gente trabalhadora que veio à procura de oportunidades que, na altura, não teria no seu país. Muitos provavelmente não encontraram aquilo que procuravam, mas fazem pela vida, seja como for.  Toda a gente merece uma oportunidade. E, por isso, me deu tanto gozo ler este artigo da Carrossel Magazine, sobre a experiência de um jornalista português na Áustria. Atenção que, quando digo "gozo", não é pela situação do Pedro, mas pelo facto de nada poder ilustrar tão bem a ideia de nos metermos na pele dos outros e sentir o que é sermos o trabalhador estrangeiro. Os cartazes dos partidos de extrema-direita, o preconceito, a xenofobia... São obstáculos que provavelmente não nos fazem arrepender da viagem (pelo menos, enquanto forem em doses moderadas), mas que nunca nos vão deixar sentir 100% em casa nem totalmente confortáveis. E que nos fazem olhar para os nossos próprios preconceitos e começar a questioná-los. Ou, pelo menos, era isso que devia acontecer.

Já conheciam a Carrossel Magazine? É um novo projecto de jornalismo online que nos conta uma história por dia. São histórias de gente real - "problemas, sucessos, dúvidas, ambições" - e que cobrem todas as áreas e formatos possíveis - "da arte à economia, do perfil à reportagem". Com um grafismo muito apelativo e a colaboração de vários jornalistas/autores que têm publicado textos muito interessantes, é a prova de que ainda há projectos jornalísticos de valor em Portugal. Recomendo. 

terça-feira, 30 de julho de 2013

mal sabia eu.

Acabei de encontrar um post de Dezembro de 2010 em que eu me queixava da Gasolina 95 estar a €1.499. Se eu encontrasse a Cate do passado, dir-lhe-ia para se contentar com isso, que em 2013 já estaríamos nos €1.679. E não estaríamos mais ricos. Cambada de exploradores!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

the Good Pope?


«"When I meet a gay person, I have to distinguish between their being gay and being part of a lobby. If they accept the Lord and have goodwill, who am I to judge them? They shouldn't be marginalized. The tendency (to homosexuality) is not the problem ... they're our brothers." The problem, he said was, lobbies that work against the interest of the church.» - sobre o Papa Francisco, via CNN

Ou este Papa Francisco é um grande produto de Marketing da Igreja Católica, destinado a fazer uma pseudo-modernização para entreter as massas ou é o primeiro Papa de quem vou realmente gostar. Eu não sou católica nem estou perto de me converter (a maioria dos rituais da Igreja não me convencem), mas é bom ver a mudança positiva que o Chico quer trazer para uma instituição que já vinha com fama de mentecapta e hipócrita desde há muitos anos. A verdade é que o senhor tem dito coisas bastante sensatas em relação à homossexualidade, aos divórcios, o papel dos jovens na política e das mulheres na Igreja e na sociedade. Parece-me que só se mantém irredutível na questão do aborto, mas também não se pode pedir tudo. Vamos ver o que sai daqui. 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

a verdadeira razão.


adeus, Ratzinger!

Pois é, parece que o Papa também se pode demitir. E é o que o Ratzinger vai fazer, abandonando o divino cargo no dia 28 de Fevereiro, porque, segundo ele, chegou ao limite das suas forças, está velhinho e quer ir descansar. Em 2002, Joseph Ratzinger já tinha pedido demissão, como é normal acontecer quando os cardeais atingem os 75 anos, mas o Papa João Paulo II pediu-lhe que se mantivesse nas suas funções. E o Joseph obedeceu, tendo assumido o cargo de Papa em 2005, após o falecimento deste. Agora deve ter dito "chega" e quer ir gozar a velhice para longe dos escândalos de pedofilia e financeiros do Vaticano onde o nome dele aparece quase sempre associado. Eu percebo-o, é uma maçada ter que lidar com as taradices e a ganância alheia. Ide em paz, Ratzinger, já te imagino no sofá, em frente à lareira, de roupão e pijama, mas com os sapatinhos vermelhos da Prada calçados (sim, porque aposto que não os vais deixar no Vaticano, não é?). Se calhar estamos mal habituados, visto que o João Paulo II, a sofrer com a doença de Parkinson e tudo, aguentou-se que nem um valente até ao fim dos seus dias (e poucos foram os Papas que alguma vez resignaram ao cargo por estarem velhos), mas realmente é estranho que um Papa, o principal servo de Deus nesta terra (dizem eles) esteja numa de se reformar. Mas pronto, ele lá deve ter tido as suas conversas com o patrão para se justificar. Eu cá espero com entusiasmo mais uma sessão de fumo negro e fumo branco pela televisão que, apesar de ter muito pouco de católica, acho um piadão a este ritual.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

true love.


O chef indiano de um hotel de cinco estrelas abandonou a sua vida profissional em nome da ajuda humanitária. Narayanan Krishnan trocou uma carreira em ascensão, prémios e uma proposta para trabalhar num prestigiado restaurante na Suíça, para fundar uma associação que fornece refeições a sem-abrigo na índia. A mudança ocorreu em 2002 quando o chef, antes de partir para a Suíça, visitou a sua terra natal, a cidade de Madurai, no sul da Índia. Krishnan visitava um templo quando viu o velho homem debaixo de uma ponte, «a comer os seus próprios dejectos por causa da fome», segundo contou em entrevista à CNN. «Aquilo magoou-me tanto. Fiquei em choque. Depois disso, comecei a alimentar aquele homem e decidi que esta seria a minha missão para o resto da vida», acrescentou. Em 2003 fundou a Akshaya Trust, uma associação sem fins lucrativos. Hoje, aos 29 anos de idade, Krishnan já serviu mais de 1,2 milhões de refeições a pessoas sem-abrigo na Índia, sobretudo idosos e pessoas com problemas mentais abandonadas pelas suas famílias. «Por causa da pobreza que a Índia enfrenta, muitas pessoas com problemas mentais são abandonadas nas ruas das cidade», explicou.
Krishnan acorda todos os dias às 4 horas da manhã e, com a sua equipa, começa a percorrer cerca de 200 quilómetros numa carrinha que foi doada à organização. Além dos alimentos, também transportam tesouras e lâminas de barbear, para que os sem-abrigo possam cuidar da sua aparência e aumentar a sua dignidade. O próximo objectivo do chef indiano é conseguir fundos para a construção de um dormitório, o Akshaya Home, um projecto que se encontra parado por falta de financiamento.
Já tinha escrito sobre esta história, mas só agora ví o vídeo, que é absolutamente comovente. A prova de que se todos nós conseguíssemos fazer um bocadinho, o mundo era capaz de ser um lugar melhor.

domingo, 9 de janeiro de 2011

fame is morally neutral.

O Carlos Castro nunca foi uma pessoa que eu admirasse. Nunca me cruzei com ele em trabalho, nem sequer lia qualquer crónica que ele escrevesse nas revistas cor-de-rosa. Sei que tinha por hábito falar mal das pessoas, mas quem nunca pecou que atire a primeira pedra, certo? Pelo menos fazia-o publicamente. Nesta história macabra e hollywoodesca que tem marcado os últimos dias, acho que pouco importa se ele era boa ou má pessoa, se era homo ou heterossexual... Ninguém merece ser assassinado desta forma tão brutal (ok, há quem mereça, mas são pessoas que fazem coisas mil vezes mais horripilantes), por muito que a morte dele, de facto, me passe ao lado.

O Carlos Castro dormia com um miúdo de 21 anos? Dormia sim senhor. E como ele devem ter existido outros. Mas o menino era ingénuo? Aparentemente não. Aparentemente procurou o jornalista através das redes sociais, após ter sido um dos finalistas do concurso de modelos "À Procura de Um Sonho", porque queria conhecê-lo e queria uma oportunidade para subir na vida. Pelo que dizem os amigos de Carlos Castro, este apaixonou-se pelo rapaz quase que à primeira vista. É possível? Apesar de ele ter 65 anos, até poderia ser. Caramba, eu apaixonar-me-ia pelo Renato Seabra! Que corpaço, valha-me nossa. Adiante. Pelos vistos o rapaz mandava mensagens a Carlos Castro, dizendo que o amava e que nunca o deixaria. Nos últimos 6 meses, além de receber caros presentes, já teria viajado com ele para Madrid e Londres, logo Nova Iorque não terá sido a primeira vez que dormiram no mesmo quarto, certo? Por muito ingénuo que fosse, depois de conviver um dia com CC e seus amigos, dava para perceber onde se estava a meter, não? Aos pais nunca falou da suposta relação, disse simplesmente que ia para um desfile de moda. Ter-se-á arrependido, visto que afinal de contas era heterossexual? Ou estaria com pressa para que o cronista cor-de-rosa lhe arranjasse um trabalho na televisão? Foi um crime passional? Ou estaria só com uma bad trip de uma droga qualquer? Alguma coisa terá despoletado o conflito entre os dois.

Agora, o que me tem irritado são os comentários absurdos que se vê por esses jornais online e redes sociais. Como é que as pessoas se conseguem congratular por um ser humano ter sido brutalmente assassinado e mutilado? Como é que conseguem acreditar que ser homossexual é justificativo para merecer um fim destes? Era, no fundo, um ser humano, bolas. Tudo bem que são 45 anos de diferença e que ele provavelmente percebia que era a sua fama e contactos no mundo do espectáculo que lhe valiam a atenção do miúdo e aproveitou-se disso (ou forçou-se a acreditar que o miúdo poderia gostar mesmo dele). Mas caramba, será que o Renato Seabra também era assim tão ingénuo que só ao fim de 6 meses resolveu sentir-se abusado? Não acredito que um velho de 65 anos tivesse força para obrigar um homem de 21, jogador de basquetebol, a fazer o que quer que fosse. Mas claro que deve ter acontecido algo de muito desesperante para que o modelo decidisse assassinar um homem, arriscando-se a ser preso e, sabe-se agora, a ser condenado a prisão perpétua nos EUA, sem hipótese de extradição (basicamente, a arruinar a vida toda). A castração pode ser indicadora de que o crime teve a ver com algo do foro sexual, portanto eu aponto para o arrependimento de se ter que fazer passar por gay sem ver grandes frutos desse sacrifício. A meu ver, nenhum deles está isento de culpa. O Renato aproximou-se e vendeu-se a troco da fama, o Carlos Castro não disse que não a um miúdo com idade para ser seu neto e, mesmo conhecendo-o há pouco tempo, cego de paixão/desejo, carregava-o para todo o lado. De qualquer das formas, não fico contente pelo destino que calhou aos dois. Este não é um mundo melhor por um homossexual ter morrido. Este é um mundo cada vez pior, por tanta gente ainda achar que o homicídio é a solução de todos os males.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ri-me tanto com esta notícia.

«Uma aula de geografia aparentemente normal terminou com uma denúncia feita por um dos alunos ao professor. Um rapaz muçulmano, que estuda no Instituto Menéndez Tolosa, em Cadiz, sentiu-se ofendido quando o professor falou em "presunto" durante a aula e contou aos pais, que apresentaram queixa na polícia.
O professor José Reyes Fernández estava a explicar que o clima frio da região de Trevélez (Granada) favorece o processo de corar o presunto, produto típico do local, quando o aluno muçulmano, incomodado com a referência a um produto proibido na sua religião, saiu da sala. Depois do sucedido, os pais do rapaz fizeram uma denúncia à polícia.»

Eu sou a favor de respeitarem as pessoas e as suas crenças, cada um sabe de si e Deus sabe de todos, mas isto é demais! Caraças, o homem só falou de PRESUNTO! PRE-SUN-TO! Não obrigou ninguém a comer presunto, nem a cheirar presunto, nem  a tocar em presunto, nem a adorar um presunto. E os pais ainda fazem queixa na polícia... Porquê? PORQUÊ?! Alguém vai começar a brincar sozinho na escola.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

fingers crossed.

Uma das minhas amigas foi operada hoje ao colo do útero. A querida da (ex-)ginecologista dela fez-lhe o favor de receitar a vacina do HPV antes de lhe fazer um exame de rastreio. Ora, até eu que não sou médica mas que me informo minimamente, sei que qualquer mulher que já tenha iniciado a actividade sexual deve fazer um teste prévio para ver se já tem o vírus (que, regra geral, é transmitido pelo homem). Porque se o vírus já lá estiver, será pior a emenda que o soneto. E foi. Acordaram o senhor vírus e, por esta altura, já lá estava um principiozinho de um carcinoma. Para uma miúda de 26 anos é difícil de entender como é que lhe é diagnosticada uma doença deste calibre. Mas hoje foi operada, fartou-se de chorar, mas tudo indica que ficará bem, até porque parece ter sido detectado numa fase ainda inicial (desta vez está nas mãos de médicos mais responsáveis). E espero que esta história sirva de exemplo a muitas outras mulheres, adolescentes e até homens. A médica desta minha amiga disse-lhe que teve casos de raparigas bem mais novas que lhe apareceram nas consultas com cancros do útero bem mais desenvolvidos. Tudo por erro médicos que, francamente, são inadmissíveis.

domingo, 31 de outubro de 2010

The Paradox of Our Time.

The paradox of our time in history is that...



We have taller buildings, but shorter tempers.
Wider freeways, but narrower viewpoints.
We spend more, but have less.
We buy more, but enjoy it less.
We have bigger houses and smaller families.
More conveniences, but less time.
We have more degrees, but less sense.
More knowledge, but less judgment.
More experts, but more problems.
More medicine, but less wellness.
We drink too much, smoke too much, spend too recklessly,
Laugh too little, drive too fast, get too angry too quickly,
Stay up too late, get up too tired, read too little,
Watch TV too much and pray too seldom.
We have multiplied our possessions, but reduced our values.
We talk too much, love too seldom, and hate too often.
We've learned how to make a living, but not a life;
We've added years to life, not life to years.
We've been all the way to the moon and back, but have trouble crossing the street to meet the new neighbor.
We've conquered outer space, but not inner space;
We've done larger things, but not better things.
We've cleaned up the air, but polluted the soul.
We've split the atom, but not our prejudice.
We write more, but learn less;
We plan more, but accomplish less;
We've learned to rush, but not to wait;
We have higher incomes, but lower morals;
We have more food, but less appeasement;
We build more computers to hold more information to produce more copies than ever, but have less communication.
We've become long on quantity, but short on quality.

These are the times of fast foods and slow digestion; tall men, and short character; steep profits and shallow relationships.
These are the times of world peace, but domestic warfare; more leisure, but less fun; more kinds of food, but less nutrition.
These are days of two incomes, but more divorce; of fancier houses, but broken homes.
These are days of quick trips, disposable diapers, throw away morality, one-night stands, overweight bodies and pills that do everything from cheer, to quiet, to kill.

It is a time when there is much in the show window and nothing in the stockroom; a time when technology can bring this letter to you, and a time when you can choose either to make a difference, or to just hit delete...

(by Dr. Bob Moorehead in "Words Aptly Spoken", 1995)