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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

um simpático guia para Budapeste.

Gostei muito de Budapeste, mesmo. A viagem foi marcada um bocado out of the blue e confesso que não tinha grandes expectativas, mas comprei um guia e fiz muita pesquisa na net para me preparar e saber onde ir. Ainda assim, a cidade surpreendeu-me pela positiva, meio decadente mas majestosa e muito rica em história. Os húngaros não são o povo mais caloroso do mundo, mas, aqui e ali, já encontramos serviços prestáveis e totalmente virados para agradar o turista. Apesar de já fazer parte da UE, a Hungria ainda não aderiu à moeda europeia, mas em alguns locais aceitam tanto forins húngaros como euros, e o nível de vida ainda é relativamente barato (aproveitar enquanto dura!). Além disso, quase todos os locais turísticos têm desconto para quem apresente cartão de estudante. Aproveitando o facto de querer escrever sobre a viagem, decidi deixar aqui um pequeno guia para quem possa estar interessado em visitar a capital húngara, contado na primeira pessoa.

ARREDORES DO PARLAMENTO (PESTE)

O primeiro percurso que fizemos foi dos arredores do Parlamento Húngaro. Estava em obras porque, segundo eles, as eleições parlamentares acontecem em 2014. No entanto, uma amiga húngara disse-me que, regra geral, o Parlamento e arredores estão sempre em obras e que há vários anos que não se consegue tirar uma foto do edifício sem gruas à volta. Mas é obrigatório visitar o edifício por dentro, é mesmo muito bonito. Os bilhetes podem ser comprados no próprio dia (correndo o risco de poder não haver vaga para as visitas guiadas em inglês - que vale a pena fazer) ou pela internet e a visita só pode mesmo ser feita com guia (o que é óptimo).


De seguida, a Basílica de Santo Estevão. Fica a apenas 10 ou 15 minutos a pé desde o Parlamento. É um dos edifícios mais altos de Budapeste e a maior igreja da Hungria. Podemos subir à cúpula (usando o elevador ou subindo uns 364 degraus - nós fomos de elevador, claro) para termos uma vista panorâmica da cidade. Por acaso não chegámos a reparar nisto, mas, de acordo com os guias, na capela atrás do santuário, conserva-se uma relíquia importante: a múmia do rei Estêvão I, primeiro regente da Hungria e fundador da igreja húngara.


À tarde, aproveitámos para visitar a House of Terror (Rua Andrássy nº60, seguir na linha de metro até Vorosmarty utca), antiga sede da polícia Nazi, durante a ocupação alemã, e da AVO, a polícia secreta comunista que ocupou o edifício de 1945 a 1956. Nesse edifício, pessoas que não agradavam a ambos os regimes foram enclausuradas, torturadas e assassinadas, daí que se tenha transformado num museu que mostra os horrores do regime nazi e soviético. É um museu muito rico em material audiovisual e peças recuperadas da altura (fatos, livros, óculos, cartas, armas, mobiliário, etc) e podemos ainda visitar, na cave, as celas e as máquinas de tortura utilizadas. A única falha que encontrei foi o facto de muitas coisas só estarem legendadas em húngaro, limitando muito a nossa leitura das histórias. 

Como anoitece às 16h30, depois da visita ao museu, a melhor opção foi mesmo seguir na linha de metro até Oktogon e ficar na Praça Jokai para tomar um copo numa simpática esplanada com aquecedores. Bebemos uma cerveja e comemos umas bruschettas no Café Vian antes de ir jantar. Nessa mesma praça, podem optar por jantar no Menza, um restaurante simpático e com boa comida. Convém ir cedo porque, segundo nos pareceu, é bastante popular.  Depois do jantar, um pouco mais distante dali, uma boa opção para tomar um copo e ouvir música é o Szimpla Kert (vão porque é mesmo muito giro!). Para quem ainda quer aproveitar mais a noite, sugeriram-nos uma discoteca chamada Hello Baby, na Rua Andrássy (o edifício é bem bonito por fora, pelo menos), mas onde não fomos, porque as estas longas caminhadas diárias a pé acabam com qualquer um.

SZÉCHENYI e ÓPERA NACIONAL (PESTE)

No segundo dia, a manhã foi passada nos
Banhos Széchenyi que, de acordo com a maioria, são os melhores banhos termais de Budapeste. Para chegar lá, é seguir na linha de metro 1 (a mais antiga da Europa Ocidental, by the way) até ao final. À volta, temos um enorme jardim, uma espécie de Feira Popular e um Jardim Zoológico.



Os banhos são realmente extraordinários. O palácio é enorme e todas as salas têm banheiras de água a diferentes temperaturas e com diferentes propriedades (algumas cheiram a enxofre, mas sabe lindamente). No exterior, piscinas enormes de água a 38 graus fazem-nos mergulhar imediatamente para escapar aos 10 graus cá fora. O clima de relaxamento é tal que os reformados passam aí a manhã a jogar xadrez dentro da piscina (sim, a piscina tem mesas de xadrez lá dentro). Também podemos procurar serviços de massagem, alguns mais baratos que outros.

Depois dos banhos, regressámos a Oktogon, onde almoçamos no Oktogon Bizstro, um restaurante com um buffet a um preço muito muito simpático (cerca de 4 euros) e com uma grande variedade de pratos. Foi, aliás, o sítio onde comemos mais vezes. No entanto, para quem tiver tempo, valerá a pena visitar a Praça dos Heróis ou o Castelo Vajdahunyad ainda nos arredores de Széchenyi. 


À noite, arranjámo-nos para ir à Ópera, novamente na Rua Andrássy (é a rua principal de Budapeste). Tínhamos comprado o bilhete no dia anterior, quando voltávamos da House of Terror e ficou-nos por 5 euros. Há espectáculos quase todos os dias e vale mais a pena comprar o bilhete para o espectáculo do que comprar uma visita guiada do edifício (é mais caro). A ópera - The Rape of Lucrecia - era em inglês, mas rapidamente percebi que, quando as pessoas estão a cantar ópera, pouco interessa a língua em que o fazem, porque se percebe muito pouco. Mais vale ficarmos atentos aos actores em palco (e lermos a história algures antes de ir). No final do espectáculo, jantámos num restaurante chamado Cantine, bem pequenino mas com um serviço simpático.  

BAIRRO DO CASTELO E BUDA NORTE

No terceiro dia (ou melhor, quarto, porque no primeiro dia não fizemos nada senão descansar) pareceu-nos bem atravessarmos a Ponte das Correntes a pé até Buda e visitarmos o Bairro do Castelo. A subida pode ser feita pelo funicular, que se encontra logo à saída da ponte (mas é caro e pode ter filas enormes) ou a pé, que foi o que fizemos e aproveitámos a subida para tirar boas fotos da paisagem. No Palácio Real funciona a Galeria Nacional Húngara, que não visitámos porque o tempo não era muito (já disse que às 16h30 já é noite?) e pode assistir-se, em certas alturas do dia, ao render da guarda, além de beber o típico vinho quente com especiarias. 


No Bairro do Castelo, visitámos a Igreja de Matias, usada durante muitos anos para a coroação dos reis húngaros, que é belíssima por fora e por dentro. O Bastião dos Pescadores, por trás da igreja, também merece uma visita, pela vista panorâmica que oferece do Danúbio e de Peste. No topo do Bastião, existe um pequeno wine bar com esplanada panorâmica (mas que não é propriamente barato). Neste dia, para aproveitarmos cada minuto, acabámos por fazer sandes em casa e levar para o almoço, por isso não sei sugerir espaços onde almoçar no bairro. 



Durante a tarde, apanhámos o tram 19 (perto do funicular, novamente) até ao Hotel Géllert, onde existem os Banhos Géllert (que não visitámos, mas que, segundo dizem, também são bons, apesar de mais caros). Ao lado do hotel, podemos visitar a Igreja da Gruta, uma capela escavada dentro da colina, originalmente usada pelo santo húngaro Istvan, mais tarde alargada pelos monges paulinos e oficialmente inaugurada em 1926. Durante a ocupação soviética, o líder da ordem Ferenc Vezer foi condenado à morte e os monges foram expulsos ou presos e a capela esteve encerrada durante quase 40 anos. Desde que foi reaberta que continua a funcionar como local de culto para os cristãos e devotos da Nossa Senhora. A entrada nesta igreja é muito barata e tem direito a guia áudio, por isso vale a pena. 

Depois da visita, é atravessar a Ponte da Liberdade para o outro lado novamente e visitar a Váci utca, a rua com mais comércio de Budapeste (encontramos muitas lojas de souvenirs, muitos restaurantes turísticos e as lojas mais conhecidas como Zara, H&M and so on). Normalmente, na saída da ponte, há um mercado tradicional que vale a pena visitar, mas fecha cedo e acabámos por perder a oportunidade.


Nessa noite jantámos naquele que considerei o meu restaurante preferido de toda a visita, o Zéller Bistro. Quando chegámos, o restaurante estava cheio e não tínhamos mesa, mas o staff prontificou-se a tentar arranjar-nos lugares, desde que esperássemos um bocadinho. As reviews que lemos no Trip Advisor eram bastante boas, por isso esperámos - serviram-nos bebidas e deram-nos petiscos durante esse tempo - e valeu a pena. A comida era caseira e muito boa (comi um delicioso risotto de beringela), o atendimento foi sempre simpático e o mais giro de tudo foi que as toalhas de mesa eram na verdade folhas brancas para desenharmos (o copo com lápis de cor estava em cima da mesa). Recomendo este restaurante a todos os que visitarem Budapeste.

BAIRRO JUDAICO (PESTE)


No último dia, tínhamos somente a manhã para aproveitar antes de seguirmos para o aeroporto, por isso fomos até ao Bairro Judaico para visitar a Grande Sinagoga e o seu Museu Judaico (na Dohány utca). Comprem o bilhete com a visita guiada em inglês para conhecerem toda a história deste imponente edifício. À entrada, os homens recebem o tradicional kippah para colocarem na cabeça enquanto estiverem dentro da sinagoga, em sinal de respeito. Bem diferente das sinagogas ortodoxas, esta é enorme e tem uma miscelânea de estilos arquitectónicos e decorativos, porque, segundo o guia, o objectivo seria que todas as pessoas de qualquer religião se sentissem bem neste espaço de culto (de facto, pelo que fui ouvindo e lendo, senti que existe um grande sentimento de tolerância religiosa na Hungria, é algo que faz parte da sua história, excepto quando estiveram dominados por outros povos). Durante as visitas, homens e mulheres entram pela mesma porta e circulam dentro do mesmo espaço; mas durante as cerimónias é diferente: homens em baixo e mulheres nos camarotes. Facto curioso é que esta sinagoga chegou a ser utilizada pela polícia nazi como posto de telecomunicações, porque eles sabiam que as tropas dos Aliados nunca iriam bombardear directamente o bairro judaico. 


Saindo da sinagoga, atravessamos um corredor que nos leva até ao Museu Judaico e ao Memorial das vítimas do Holocausto. Pelo caminho, passamos por um jardim cheio de lápides. No final de 1944, os nazis enclausuraram os judeus neste ghetto até meados de Janeiro de 1945 e vários foram exterminados. No final da guerra foram abertas, neste local, valas comuns para enterrar uma grande quantidade de judeus mortos. Algumas lápides pertencem a pessoas que foram identificadas, outras têm apenas os nomes de judeus que nunca mais foram encontrados. O Regime Soviético nunca patrocinou a reconstrução da Sinagoga, que ficou bastante destruída no final da guerra e só em 1990 é que o governo húngaro, juntamente com alguns patrocinadores, financiaram a sua recuperação e a construção do memorial.

E chegou ao fim. Penso que só nos ficou a faltar a Ilha Margarida, no meio do Danúbio, que é um local de lazer para os habitantes de Budapeste. Se pensam ir à Hungria nos próximos tempos, usem este mini-guia para se inspirarem. Quatro dias serão suficientes para visitar a cidade; se tiverem mais dias de férias, aproveitem para visitar Praga, por exemplo (a N. fez isso). 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Lisbon Film Orchestra.



Já sei que existem há 7 anos, mas acho que só este ano lhes dei a devida atenção. Muito graças ao programa da manhã na Rádio Comercial que os teve a tocar ao vivo e falou sobre o espectáculo. Quando disseram "entre outros êxitos do cinema, vão tocar músicas da Disney", decidi que tinha que ir ouvi-los, até porque o bilhete para os camarotes não era nada caro. E assim foi. O espectáculo junta um pouco de tudo: a música, as vozes, a dança, a comédia. Acho que dispensaria os bailarinos, até porque não senti que fossem nada de especial, mas, de resto, adorei. A orquestra, composta por muitos miúdos, toca lindamente e juro que em certas alturas me cheguei a arrepiar (com a música da Pequena Sereia, do Príncipe do Egipto, dos Piratas das Caraíbas e do 007 - Tomorrow Never Dies, por exemplo). E foi acompanhada pelas vozes do Ricardo Soler, da Anabela, do Henrique Feist e da Lúcia Moniz, tornando tudo muito mais interessante. Se querem um bom programa pré-natalício, não percam a Lisbon Film Orchestra, no Tivoli. O espectáculo, visto que o de ontem foi um sucesso de bilheteira, vai repetir-se esta noite. 

Em relação a Budapeste, ainda há coisas para contar, mas quero fazer um roteiro mais detalhado da minha viagem e, entre trabalho e outros projectos (e vida social, claro), não tenho tido muito tempo. Mas não passa desta semana.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

e nunca cheguei a falar deste.


Já foi há mais de um mês que acabei de ler "A verdade sobre o caso Harry Quebert" do Joel Dicker, um livro que ofereci à minha querida Analog e que ela acabou por me emprestar assim que o terminou, recomendando que o lesse sem grandes expectativas. Posso dizer que, tendo em conta que é um livro consideravelmente grande, o li num instante. Tornou-se difícil descolar-me da história à medida que se vão descobrindo mais coisas sobre o desaparecimento e morte de Nola Kellergan, a investigação de Marcus Goldman e as vidas dos habitantes da pequena vila de Aurora. E o final nem foi tão previsível como eu esperava. Não diria que é uma obra prima, às vezes parece faltar algo mais, sobretudo nos diálogos, mas é um livro que se lê bem, tem personagens interessantes e, pela forma como foi "construído", prende-nos à história capítulo após capítulo. Um ponto negativo que me saltou logo à vista é o facto de existirem algumas personagens cliché e ligeiramente exageradas: o Barnasky e, sobretudo, a mãe de Marcus Goldmam. O agente e a mãe do personagem principal parecem às vezes um pouco desajustados em relação ao resto da história, são estereótipos levados a um expoente máximo que se torna chato, os seus diálogos acabavam por se tornar entediantes e irritava-me um pouco cada vez que apareciam. Felizmente, não foram assim tantas vezes. Recomendo a leitura.

Agora voltei à saga da Guerra dos Tronos. Já estou no quarto livro que, infelizmente, sinto que tem sido um pouco mais aborrecido que os anteriores. No entanto, já me garantiram que a coisa anima no sexto e no sétimo e não posso ficar sem ler tudo até ao fim. 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

two women's trash: nova tentativa.


Pois é, no passado domingo a venda Two Women's Trash no Lx Market não se realizou porque houve algum receio da chuva que a meteorologia tinha prometido (mas que, afinal, nem aconteceu). Portanto, as miúdas voltam novamente à carga e prometem boas compras para este domingo, 26 de Outubro. Relembro que são marcas como Nike, Zara, Mango, H&M, Topshop, Asos, Melissa ou Zilian, em segunda-mão e quase novas. Aproveitem!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

two women's trash.


Este domingo, tenho duas amiguinhas a vender roupa, carteiras e sapatos, semi-novos e usados, no Lx Market da Lx Factory. "Tudo muito bem tratado, simplesmente já não faz sentido nos nossos armários e achamos que merecem nova sorte. Algumas coisas nem tiveram a sorte de ser usadas", asseguram. Aproveitem porque não são velharias e são coisas bem giras, garanto-vos! Há marcas como Zara, Mango, H&M, Topshop, Asos, Melissa ou Zilian. Eu vou lá ver se lhes saco alguma coisa também.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

random ballet situations.

Nunca fui a menina que faz ballet na escola. Bem, fiz um ou dois anos (porque a maioria das minhas amigas fazia), mas a prática nunca me apaixonou. Sou uma miúda da ginástica e, no que respeita a dança, a minha onda sempre foi para hiphop, brasileiras e africanas. Mas admiro quem faz (bem!) ballet.  Não deve haver dança mais graciosa e mais... fotogénica. Sou fã, por exemplo, do Ballerina Project, do fotógrafo Dane Shitagi. E, dentro da mesma onda, hoje encontrei a colecção fotográfica Dancers Among Us do fotógrafo Jordan Matter, que já deu origem a um livro (e que está à venda no Book Depository, já agora). Basicamente, coloca-se em contraste a graciosidade dos dançarinos com as situações mais quotidianas possíveis. Visitem o site que vale a pena. E, já agora, espreitem o outro projecto dele, chamado Athletes Among Us

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

quando nos toca a nós.

Fico possuída quando oiço as pessoas dizerem disparates sobre os imigrantes em Portugal. Odeio aquela generalização de que todos são criminosos e indigentes. Das pessoas que já conheci e das experiências que já tive, tenho uma ideia totalmente diferente. Vejo a grande maioria como gente trabalhadora que veio à procura de oportunidades que, na altura, não teria no seu país. Muitos provavelmente não encontraram aquilo que procuravam, mas fazem pela vida, seja como for.  Toda a gente merece uma oportunidade. E, por isso, me deu tanto gozo ler este artigo da Carrossel Magazine, sobre a experiência de um jornalista português na Áustria. Atenção que, quando digo "gozo", não é pela situação do Pedro, mas pelo facto de nada poder ilustrar tão bem a ideia de nos metermos na pele dos outros e sentir o que é sermos o trabalhador estrangeiro. Os cartazes dos partidos de extrema-direita, o preconceito, a xenofobia... São obstáculos que provavelmente não nos fazem arrepender da viagem (pelo menos, enquanto forem em doses moderadas), mas que nunca nos vão deixar sentir 100% em casa nem totalmente confortáveis. E que nos fazem olhar para os nossos próprios preconceitos e começar a questioná-los. Ou, pelo menos, era isso que devia acontecer.

Já conheciam a Carrossel Magazine? É um novo projecto de jornalismo online que nos conta uma história por dia. São histórias de gente real - "problemas, sucessos, dúvidas, ambições" - e que cobrem todas as áreas e formatos possíveis - "da arte à economia, do perfil à reportagem". Com um grafismo muito apelativo e a colaboração de vários jornalistas/autores que têm publicado textos muito interessantes, é a prova de que ainda há projectos jornalísticos de valor em Portugal. Recomendo. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Django.



Caramba, eu adoro o Tarantino! (e o Christoph Waltz, o Jamie Foxx, o Samuel L. Jackson e, cada vez mais, o Leonardo DiCaprio.)
O Django Unchained é um filmaço, com um belíssimo elenco, humor do princípio ao fim (um mix entre o refinado e o retorcido, como já estamos habituados), uma boa dose de miolos e tripas pelo ar e uma fantástica banda sonora. Foram praticamente três horas de filme que passaram a voar (durante a semana não é aconselhável). Tal como em Inglorious Bastards, o Christoph Waltz voltou a ser, para mim, a estrela do filme e ainda não decidi se gostei mais do nazi Hans Landa ou do caçador de prémios Dr. Schultz. Mas sem desprestígio pelo restante elenco e, sobretudo, pelo Jamie Foxx, um actor que, depois de Jarhead, nunca mais me tinha surpreendido à séria (mas confesso que ainda não vi alguns bons dele, como o Ray, por exemplo).
E acho sempre piada como o Tarantino recicla os actores/actrizes de que mais gosta, trazendo-os dos seus filmes anteriores para novos papéis. Neste caso, o Samuel veio do Jackie Brown e Pulp Fiction, o Waltz do Inglorious Bastards e a Zoe Bell, uma das protagonistas do Deathproof e dupla em outros filmes do realizador como Kill Bill e Inglorious Bastards, apareceu muito discreta, num papel totalmente secundário em que só a reconheci pelos olhos (é o que dá ter visto o Deathproof mais de 20 vezes).
Se ainda não viram, vão ver, porque vale muito a pena.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

oficina para bicicletas.


E porque é sempre bom promovermos negócios jovens e úteis, informo-vos, amantes do pedal, que está prestes a abrir, em Telheiras, a Oficina Bike Check, para todos os tipos de bicicletas e com serviços ao alcance de todos. Numa altura em que os cuidados com a saúde e o desporto outdoor estão cada vez mais "na moda", temos que admitir que é muito útil ter uma oficina para as nossas bicicletas bem perto de casa (e, se não for perto, é apanhar a linha verde do Metro). Quando precisarem, já sabem onde ir.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

gula e desafios.


Com os seus mega hamburguers caseiros, uns com bacon, outros com cogumelos confitados, outros no bolo do caco e até o vegetariano, a Hamburgueria do Bairro, no Princípe Real, é uma verdadeira tentação. Antes da época de festas é perigoso cair no pecado da gula, mas ontem não resisti e tive que ir almoçar um Hamburguer Xoné, com queijo cheddar e cogumelos, óóóptimo! Com batatas e Coca-Cola, que é como faz sentido. Claro que - satisfeita, mas com uma pequena culpa na consciência - fui correr no final do dia, aproveitando que agora tracei um novo plano de corrida graças aquela app Nike+ do iPhone. Funciona mesmo e é uma motivação extra para correr, trabalhar tendo resultados concretos em vista e treinar a minha resistência até ao dia da Color Run. Se calhar também devia comprar os ténis com sensor, não?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Le Chat.


Já tinha ouvido falar, mas ainda não tinha visitado esta simpática esplanada, nas Janelas Verdes, junto ao Museu Nacional de Arte Antiga. Ontem foi o dia. Basicamente, é um cubo de vidro com uma varanda espaçosa e uma vista espectacular para o rio e a ponte. Desta vez só pedi um chá, mas diz quem já lá foi mais vezes que nem se come mal, que não é caro e que tem umas festas giras, sobretudo no Verão. Tenho que aproveitar uma tarde com sol para confirmar que o Le Chat tem potencial para ser um dos melhores cafés da cidade. Só pela vista, será seguramente.

FYI: Aberto todos os dias, desde o meio-dia até à meia-noite (mais tarde de quinta a sábado).

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

a corrida mais feliz.


Já ando a treinar a minha resistência para os 5km da The Colour Run, um conceito importado dos Estados Unidos e Austrália, com inspiração no indiano Festival Holi, e que, em 2013, vai chegar a Portugal: em princípio, passará por Lisboa, Porto, Braga e Algarve. Ainda está tudo um pouco por confirmar, inclusive as datas (já ouvi dizer que seria em Março), mas as fotos espalhadas por várias páginas de Facebook e blogosfera ajudam a perceber que se trata de uma corrida muito diferente daquelas a que estamos habituados a ter por cá.

Primeiro, todos os participantes começam a corrida vestidos de branco (é obrigatório!) e, ao longo da corrida, vão sendo pulverizados com cores diferentes (dependendo das Color Zones por onde vão passando, a cada quilómetro) por voluntários, patrocinadores e colaboradores do evento. No final, há um banho de cor ainda maior e todos ficam praticamente irreconhecíveis de tanta pintura nas roupas e no corpo (e, muito importante, t
odos os produtos utilizados são 100% naturais e seguros, constituídos essencialmente por amido de milho, não representando qualquer perigo e sendo facilmente lavável).

Quero ir! Correr, levar amigos, encher-me de tinta colorida, petiscar no fim e divertir-me. Who's in?

Ah, visitem a página e vejam este vídeo para se convencerem mais facilmente.

quinta-feira, 8 de março de 2012

ser gaja na Baixa-Chiado PT Bluestation.

Porque hoje, dia 8 de Março, é Dia da Mulher e esta é uma marca gira: Em vez de flores ou chocolates, oferece-se "tempo de antena" (e mais umas coisinhas). É ir até à estação da Baixa-Chiado, entrar na cabine e responder à eterna questão: O que é que as mulheres realmente querem? Desafio válido para homens e mulheres!


Mas há mais. Continuando na onda do "girl power", na sexta-feira, dia 9 de Março às 21h00, é a vez da Da Chick (membro da The Discotexas Band) animar a Baixa-Chiado PT Bluestation.


Não digam que não vos dou boas sugestões para celebrarem o facto de terem um pipi e de viverem num país onde o vosso pipi não é (tão) discriminado (apesar de continuar a achar que o motivo da celebração não deveria sequer existir, em lado nenhum). Apesar de tudo, já que vos estendem a passadeira vermelha, mimem-se e deixem-se mimar, porque podem. Eu já dei a minha contribuição para este dia. As flores e os chocolates, peçam aos vossos homens.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Quem tem medo de Virginia Wolf?

Quem tem medo de Virginia Woolf? pode ser outra forma de dizer, como Edward Albee, quem tem medo do lobo mau ou quem tem medo de uma vida sem ilusões. Obra-prima da dramaturgia contemporânea, trata-se de uma peça que nos leva até à sala-de-estar de um dos casais mais memoráveis da dramaturgia contemporânea - George e Martha -, numa noite de revelações, de jogos perigosos e de mútuas agressões. “O inferno pode ser uma sala-de-estar confortável e um casal insatisfeito”, diz Albee sobre este texto aterrador e comovente, onde as personagens se vão revelando à medida que se descobre a mentira e a ilusão que envolvem as suas vidas conjugais.


Fui ver ontem ao Teatro Nacional D. Maria II. Gostei. Muito intensa, muito bem feita. O único ponto negativo foi ter ficado quatro horas sentada naqueles lugares apertadíssimos dos camarotes da Sala Garrett com um calor sufocante. Mas vale a pena o "sacrifício". Adorei o cenário e os quatro actores Maria João Luís, Romeu Costa, Sandra Faleiro e Virgílio Castelo estão super bem. A história, que desconhecia até então, prendeu-me desde o princípio até ao "a-ha!" final. Aproveitem que às quintas-feiras os bilhetes são 5 euros.

E agora gostava de ver o filme.