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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

um simpático guia para Budapeste.

Gostei muito de Budapeste, mesmo. A viagem foi marcada um bocado out of the blue e confesso que não tinha grandes expectativas, mas comprei um guia e fiz muita pesquisa na net para me preparar e saber onde ir. Ainda assim, a cidade surpreendeu-me pela positiva, meio decadente mas majestosa e muito rica em história. Os húngaros não são o povo mais caloroso do mundo, mas, aqui e ali, já encontramos serviços prestáveis e totalmente virados para agradar o turista. Apesar de já fazer parte da UE, a Hungria ainda não aderiu à moeda europeia, mas em alguns locais aceitam tanto forins húngaros como euros, e o nível de vida ainda é relativamente barato (aproveitar enquanto dura!). Além disso, quase todos os locais turísticos têm desconto para quem apresente cartão de estudante. Aproveitando o facto de querer escrever sobre a viagem, decidi deixar aqui um pequeno guia para quem possa estar interessado em visitar a capital húngara, contado na primeira pessoa.

ARREDORES DO PARLAMENTO (PESTE)

O primeiro percurso que fizemos foi dos arredores do Parlamento Húngaro. Estava em obras porque, segundo eles, as eleições parlamentares acontecem em 2014. No entanto, uma amiga húngara disse-me que, regra geral, o Parlamento e arredores estão sempre em obras e que há vários anos que não se consegue tirar uma foto do edifício sem gruas à volta. Mas é obrigatório visitar o edifício por dentro, é mesmo muito bonito. Os bilhetes podem ser comprados no próprio dia (correndo o risco de poder não haver vaga para as visitas guiadas em inglês - que vale a pena fazer) ou pela internet e a visita só pode mesmo ser feita com guia (o que é óptimo).


De seguida, a Basílica de Santo Estevão. Fica a apenas 10 ou 15 minutos a pé desde o Parlamento. É um dos edifícios mais altos de Budapeste e a maior igreja da Hungria. Podemos subir à cúpula (usando o elevador ou subindo uns 364 degraus - nós fomos de elevador, claro) para termos uma vista panorâmica da cidade. Por acaso não chegámos a reparar nisto, mas, de acordo com os guias, na capela atrás do santuário, conserva-se uma relíquia importante: a múmia do rei Estêvão I, primeiro regente da Hungria e fundador da igreja húngara.


À tarde, aproveitámos para visitar a House of Terror (Rua Andrássy nº60, seguir na linha de metro até Vorosmarty utca), antiga sede da polícia Nazi, durante a ocupação alemã, e da AVO, a polícia secreta comunista que ocupou o edifício de 1945 a 1956. Nesse edifício, pessoas que não agradavam a ambos os regimes foram enclausuradas, torturadas e assassinadas, daí que se tenha transformado num museu que mostra os horrores do regime nazi e soviético. É um museu muito rico em material audiovisual e peças recuperadas da altura (fatos, livros, óculos, cartas, armas, mobiliário, etc) e podemos ainda visitar, na cave, as celas e as máquinas de tortura utilizadas. A única falha que encontrei foi o facto de muitas coisas só estarem legendadas em húngaro, limitando muito a nossa leitura das histórias. 

Como anoitece às 16h30, depois da visita ao museu, a melhor opção foi mesmo seguir na linha de metro até Oktogon e ficar na Praça Jokai para tomar um copo numa simpática esplanada com aquecedores. Bebemos uma cerveja e comemos umas bruschettas no Café Vian antes de ir jantar. Nessa mesma praça, podem optar por jantar no Menza, um restaurante simpático e com boa comida. Convém ir cedo porque, segundo nos pareceu, é bastante popular.  Depois do jantar, um pouco mais distante dali, uma boa opção para tomar um copo e ouvir música é o Szimpla Kert (vão porque é mesmo muito giro!). Para quem ainda quer aproveitar mais a noite, sugeriram-nos uma discoteca chamada Hello Baby, na Rua Andrássy (o edifício é bem bonito por fora, pelo menos), mas onde não fomos, porque as estas longas caminhadas diárias a pé acabam com qualquer um.

SZÉCHENYI e ÓPERA NACIONAL (PESTE)

No segundo dia, a manhã foi passada nos
Banhos Széchenyi que, de acordo com a maioria, são os melhores banhos termais de Budapeste. Para chegar lá, é seguir na linha de metro 1 (a mais antiga da Europa Ocidental, by the way) até ao final. À volta, temos um enorme jardim, uma espécie de Feira Popular e um Jardim Zoológico.



Os banhos são realmente extraordinários. O palácio é enorme e todas as salas têm banheiras de água a diferentes temperaturas e com diferentes propriedades (algumas cheiram a enxofre, mas sabe lindamente). No exterior, piscinas enormes de água a 38 graus fazem-nos mergulhar imediatamente para escapar aos 10 graus cá fora. O clima de relaxamento é tal que os reformados passam aí a manhã a jogar xadrez dentro da piscina (sim, a piscina tem mesas de xadrez lá dentro). Também podemos procurar serviços de massagem, alguns mais baratos que outros.

Depois dos banhos, regressámos a Oktogon, onde almoçamos no Oktogon Bizstro, um restaurante com um buffet a um preço muito muito simpático (cerca de 4 euros) e com uma grande variedade de pratos. Foi, aliás, o sítio onde comemos mais vezes. No entanto, para quem tiver tempo, valerá a pena visitar a Praça dos Heróis ou o Castelo Vajdahunyad ainda nos arredores de Széchenyi. 


À noite, arranjámo-nos para ir à Ópera, novamente na Rua Andrássy (é a rua principal de Budapeste). Tínhamos comprado o bilhete no dia anterior, quando voltávamos da House of Terror e ficou-nos por 5 euros. Há espectáculos quase todos os dias e vale mais a pena comprar o bilhete para o espectáculo do que comprar uma visita guiada do edifício (é mais caro). A ópera - The Rape of Lucrecia - era em inglês, mas rapidamente percebi que, quando as pessoas estão a cantar ópera, pouco interessa a língua em que o fazem, porque se percebe muito pouco. Mais vale ficarmos atentos aos actores em palco (e lermos a história algures antes de ir). No final do espectáculo, jantámos num restaurante chamado Cantine, bem pequenino mas com um serviço simpático.  

BAIRRO DO CASTELO E BUDA NORTE

No terceiro dia (ou melhor, quarto, porque no primeiro dia não fizemos nada senão descansar) pareceu-nos bem atravessarmos a Ponte das Correntes a pé até Buda e visitarmos o Bairro do Castelo. A subida pode ser feita pelo funicular, que se encontra logo à saída da ponte (mas é caro e pode ter filas enormes) ou a pé, que foi o que fizemos e aproveitámos a subida para tirar boas fotos da paisagem. No Palácio Real funciona a Galeria Nacional Húngara, que não visitámos porque o tempo não era muito (já disse que às 16h30 já é noite?) e pode assistir-se, em certas alturas do dia, ao render da guarda, além de beber o típico vinho quente com especiarias. 


No Bairro do Castelo, visitámos a Igreja de Matias, usada durante muitos anos para a coroação dos reis húngaros, que é belíssima por fora e por dentro. O Bastião dos Pescadores, por trás da igreja, também merece uma visita, pela vista panorâmica que oferece do Danúbio e de Peste. No topo do Bastião, existe um pequeno wine bar com esplanada panorâmica (mas que não é propriamente barato). Neste dia, para aproveitarmos cada minuto, acabámos por fazer sandes em casa e levar para o almoço, por isso não sei sugerir espaços onde almoçar no bairro. 



Durante a tarde, apanhámos o tram 19 (perto do funicular, novamente) até ao Hotel Géllert, onde existem os Banhos Géllert (que não visitámos, mas que, segundo dizem, também são bons, apesar de mais caros). Ao lado do hotel, podemos visitar a Igreja da Gruta, uma capela escavada dentro da colina, originalmente usada pelo santo húngaro Istvan, mais tarde alargada pelos monges paulinos e oficialmente inaugurada em 1926. Durante a ocupação soviética, o líder da ordem Ferenc Vezer foi condenado à morte e os monges foram expulsos ou presos e a capela esteve encerrada durante quase 40 anos. Desde que foi reaberta que continua a funcionar como local de culto para os cristãos e devotos da Nossa Senhora. A entrada nesta igreja é muito barata e tem direito a guia áudio, por isso vale a pena. 

Depois da visita, é atravessar a Ponte da Liberdade para o outro lado novamente e visitar a Váci utca, a rua com mais comércio de Budapeste (encontramos muitas lojas de souvenirs, muitos restaurantes turísticos e as lojas mais conhecidas como Zara, H&M and so on). Normalmente, na saída da ponte, há um mercado tradicional que vale a pena visitar, mas fecha cedo e acabámos por perder a oportunidade.


Nessa noite jantámos naquele que considerei o meu restaurante preferido de toda a visita, o Zéller Bistro. Quando chegámos, o restaurante estava cheio e não tínhamos mesa, mas o staff prontificou-se a tentar arranjar-nos lugares, desde que esperássemos um bocadinho. As reviews que lemos no Trip Advisor eram bastante boas, por isso esperámos - serviram-nos bebidas e deram-nos petiscos durante esse tempo - e valeu a pena. A comida era caseira e muito boa (comi um delicioso risotto de beringela), o atendimento foi sempre simpático e o mais giro de tudo foi que as toalhas de mesa eram na verdade folhas brancas para desenharmos (o copo com lápis de cor estava em cima da mesa). Recomendo este restaurante a todos os que visitarem Budapeste.

BAIRRO JUDAICO (PESTE)


No último dia, tínhamos somente a manhã para aproveitar antes de seguirmos para o aeroporto, por isso fomos até ao Bairro Judaico para visitar a Grande Sinagoga e o seu Museu Judaico (na Dohány utca). Comprem o bilhete com a visita guiada em inglês para conhecerem toda a história deste imponente edifício. À entrada, os homens recebem o tradicional kippah para colocarem na cabeça enquanto estiverem dentro da sinagoga, em sinal de respeito. Bem diferente das sinagogas ortodoxas, esta é enorme e tem uma miscelânea de estilos arquitectónicos e decorativos, porque, segundo o guia, o objectivo seria que todas as pessoas de qualquer religião se sentissem bem neste espaço de culto (de facto, pelo que fui ouvindo e lendo, senti que existe um grande sentimento de tolerância religiosa na Hungria, é algo que faz parte da sua história, excepto quando estiveram dominados por outros povos). Durante as visitas, homens e mulheres entram pela mesma porta e circulam dentro do mesmo espaço; mas durante as cerimónias é diferente: homens em baixo e mulheres nos camarotes. Facto curioso é que esta sinagoga chegou a ser utilizada pela polícia nazi como posto de telecomunicações, porque eles sabiam que as tropas dos Aliados nunca iriam bombardear directamente o bairro judaico. 


Saindo da sinagoga, atravessamos um corredor que nos leva até ao Museu Judaico e ao Memorial das vítimas do Holocausto. Pelo caminho, passamos por um jardim cheio de lápides. No final de 1944, os nazis enclausuraram os judeus neste ghetto até meados de Janeiro de 1945 e vários foram exterminados. No final da guerra foram abertas, neste local, valas comuns para enterrar uma grande quantidade de judeus mortos. Algumas lápides pertencem a pessoas que foram identificadas, outras têm apenas os nomes de judeus que nunca mais foram encontrados. O Regime Soviético nunca patrocinou a reconstrução da Sinagoga, que ficou bastante destruída no final da guerra e só em 1990 é que o governo húngaro, juntamente com alguns patrocinadores, financiaram a sua recuperação e a construção do memorial.

E chegou ao fim. Penso que só nos ficou a faltar a Ilha Margarida, no meio do Danúbio, que é um local de lazer para os habitantes de Budapeste. Se pensam ir à Hungria nos próximos tempos, usem este mini-guia para se inspirarem. Quatro dias serão suficientes para visitar a cidade; se tiverem mais dias de férias, aproveitem para visitar Praga, por exemplo (a N. fez isso). 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

o que é uma relaçao?

“Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado. Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso. Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair. Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.”

Há quem diga que o texto é do médico e escritor brasileiro Drauzio Varella, há quem diga que é da escritora - também brasileira - Martha Medeiros. Mas este texto também podia perfeitamente ser meu. Gostei.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

like Santa for your vagina!


Vejam este vídeo. Este é provavelmente um dos anúncios a tampões mais geniais que já vi na minha vida. E não devo ser a única a pensar nisso, porque, em apenas um mês, o Camp Gyno já foi visto por quase 6 milhões de pessoas.

A ideia partiu de uma start-up, a HelloFlo, cujo objectivo é fazer com que as mães preparem o melhor possível as suas filhas para a chegada da primeira menstruação, criando um serviço especial de entregas ao domicílio: "Tampons, pads and candy delivered right to your door". O conceito também serve para mulheres adultas, claro, que ninguém gosta de ser apanhada de surpresa e ter que ir a correr para o supermercado mais próximo. Uma ideia inovadora e uma comunicação sem rodeios e com piada, thumbs up

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

porque a Disney não é a Miley nem a Britney.


Escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto dos anos 40 de uma curta elaborada por Walt Disney e Salvador Dali, baseada nas suas artes surrealistas. No entanto, naquela época, o Walt Disney não tinha dinheiro suficiente para continuar e acabaram por ser produzidos apenas 17 segundos da curta original. Agora, o seu sobrinho, Roy Edward Disney, encontrou o projecto esquecido e finalizou-o com a equipa de animação dos Estúdios Disney. O resultado é um sonho animado. E é simplesmente maravilhoso...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

quando nos toca a nós.

Fico possuída quando oiço as pessoas dizerem disparates sobre os imigrantes em Portugal. Odeio aquela generalização de que todos são criminosos e indigentes. Das pessoas que já conheci e das experiências que já tive, tenho uma ideia totalmente diferente. Vejo a grande maioria como gente trabalhadora que veio à procura de oportunidades que, na altura, não teria no seu país. Muitos provavelmente não encontraram aquilo que procuravam, mas fazem pela vida, seja como for.  Toda a gente merece uma oportunidade. E, por isso, me deu tanto gozo ler este artigo da Carrossel Magazine, sobre a experiência de um jornalista português na Áustria. Atenção que, quando digo "gozo", não é pela situação do Pedro, mas pelo facto de nada poder ilustrar tão bem a ideia de nos metermos na pele dos outros e sentir o que é sermos o trabalhador estrangeiro. Os cartazes dos partidos de extrema-direita, o preconceito, a xenofobia... São obstáculos que provavelmente não nos fazem arrepender da viagem (pelo menos, enquanto forem em doses moderadas), mas que nunca nos vão deixar sentir 100% em casa nem totalmente confortáveis. E que nos fazem olhar para os nossos próprios preconceitos e começar a questioná-los. Ou, pelo menos, era isso que devia acontecer.

Já conheciam a Carrossel Magazine? É um novo projecto de jornalismo online que nos conta uma história por dia. São histórias de gente real - "problemas, sucessos, dúvidas, ambições" - e que cobrem todas as áreas e formatos possíveis - "da arte à economia, do perfil à reportagem". Com um grafismo muito apelativo e a colaboração de vários jornalistas/autores que têm publicado textos muito interessantes, é a prova de que ainda há projectos jornalísticos de valor em Portugal. Recomendo. 

terça-feira, 5 de março de 2013

mais uma prece atendida.


Depois da boa notícia do John Legend, recebo agora a notícia de que este homem maravilhoso, o José James, vai voltar a Lisboa: 9 de Maio no Ritz Clube. Mais um golpe no meu orçamento, mas por uma boa razão. Bring it on, baby.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

amar é punk.




"Depois de anos escrevendo sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, eu venho, humildemente, me rectificar. Eu quero alguém que divida o chão comigo, eu quero alguém que me traga fôlego. (...) Amar é ser rebelde, é atravessar o escuro. É, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que eu pensei que pudesse ser amor. (...) Amor não é só poesia e refrão. Amor é reconstrução, é ritmo, pausas, desafinos, muitos desafios. (...) Paixão é para os fracos, mas amar - ah, o amor -, amar é punk."

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

li e gostei.

O meu mundo tem estado à tua espera; mas
não há flores nas jarras, nem velas sobre a mesa,
nem retratos escondidos no fundo das gavetas. Sei
que um poema se escreveria entre nós dois; mas
não comprei o vinho, não mudei os lençóis,
não perfumei o decote do vestido.
Se ouço falar de ti, comove-me o teu nome
(mas nem pensar em suspirá-lo ao teu ouvido);
se me dizem que vens, o corpo é uma fogueira –
estalam-me brasas no peito, desvairadas, e respiro
com a violência de um incêndio; mas parto
antes de saber como seria. Não me perguntes
porque se mata o sol na lâmina dos dias
e o meu mundo continua à tua espera:
houve sempre coisas de esguelha nas paisagens
e amores imperfeitos – Deus tem as mãos grandes

Maria do Rosário Pedreira

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

felicidário.


Na semana passada cruzei-me com esta ideia, à qual achei muita graça, mas só agora tenho oportunidade para vir aqui partilhar: chama-se Felicidário e é um projecto da Associação Encontrar+se em parceria com a agência Lintas, por ocasião do  Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações. 
Basicamente, é um calendário/dicionário com 365 definições práticas de felicidade para os maiores de 65, mas que, a meu ver, também servem às gerações dos 20's, 30's e 40's. Todos os dias, durante um ano, o Felicidário sugere uma nova ideia de felicidade, com ilustrações de vários artistas: Afonso Cruz, André Letria e Ricardo Henriques, André da Loba, Aka Corleone, Bernardo Carvalho, Carolina Celas, Irmão Lucia, Julio Dolbeth, Madalena Matoso, Maria Imaginário, Tiago Albuquerque e Yara Kono. Tão simples e, ao mesmo tempo, amoroso. Vou já tomando notas para quando chegar à terceira idade.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

garantidos.

14 de Julho de 2013, Optimus Alive.
- Kings of Leon (before I die: ouvir a Sex On Fire ao vivo.)
- Alt-J (obrigada por voltarem!)
- Tame Impala (bom, bom, bom.)
- Phoenix  (é impossível alguém não ficar contente com isto.)

18 de Julho de 2013, Super Bock Super Rock.
- Azealia Banks (vamos ver se não cancela este ano também, que eu quero muito vê-la.)
- Arctic Monkeys (acho que já não têm a piada de antigamente, mas pode ser que toquem algumas oldies.)
- Efterklang (ainda estou em fase de descoberta, mas, até agora, convencem-me.)

E por enquanto é isto.
A ver como correm as restantes confirmações.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

já repararam?

Os dias estão a ficar maiores! Quando acordo, já não é noite cerrada e, quando saio do trabalho, ainda há claridade na rua. E isto começa a ter efeitos positivos no meu humor semanal, acreditem.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

uma coisa de que gosto na época natalícia...

É que vai tudo de férias e eu deixo de apanhar trânsito de manhã. Aquele trânsito caótico que me faz querer arrancar cabelos e espumar de raiva quando percebo que tenho que entrar no escritório em cinco minutos e ainda me falta fazer metade do caminho até ao parque de estacionamento. Eu sei que podia acordar mais cedo, mas o meu corpo muitas vezes castiga-me e não quer sair da cama.
Por isso é que nunca tiro férias nas duas últimas semanas do ano nem em Agosto, querem altura menos stressante para trabalhar? É um mel, acreditem (mas não façam o mesmo, senão estragam-me a vida).

terça-feira, 20 de novembro de 2012

domingo, 14 de outubro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

Gabriela, Cravo e Canela.


Não sou do tempo da Sónia Braga, mas li o livro do Jorge Amado e apaixonei-me de tal maneira pelas personagens que decidi que, um dia, havia de chamar Gabriela a uma filha minha. Não sei se alguma vez esse plano vai andar para a frente, mas sei que a partir de amanhã estou oficialmente colada à ficção   brasileira, para ver todos os episódios da nova "Gabriela, Cravo e Canela" com a maravilhosa Juliana Paes. Vamos lá ver se me enche as medidas.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

hello, shopping afternoon.

Ontem baldei-me ao treino no ginásio e fui visitar a Zara. Ia ficando maluca, tantas coisas que queria trazer comigo... e um orçamento tão reduzido. Decidi-me pelas peças que gostava mais e que sabia que ia usar até mais não. Estou contente.

A visita ao shopping foi acompanhada da J. e do meu sobrinho F. que já tem seis meses e é tão giro, mas tão giro, que desperta todo um novo ser em mim. Um ser que gosta de baba e cheiro a leite azedo. Jamais pensei em andar às compras com um bebé no braço e um bocado de iogurte bolsado na camisola. Mas aconteceu.