back!

Sabemos que aproveitámos mesmo bem as férias (mesmo que durem só 4 dias) quando voltamos ao trabalho e já não nos lembramos de metade das passwords.

oh céus.

Odeio ter que lidar com os estilhaços da burrice alheia.

arranjar um trabalho novo é. #1

Chegar  a 1 de Agosto e ter o mesmo tom de pele bege que tínhamos em Fevereiro.

Verdade seja dita, que o São Pedro também não ajudou nada com aqueles fins-de-semana de frio e chuva.

ainda agora tive uns diazinhos de férias...

E já não tenho palavras para o cansaço que estou a sentir.
Esta semana vai ser intensa até ao final.

facto.

Tenho mais vontade e paciência para andar de saltos ao fim-de-semana do que para vir trabalhar. Passei este sábado e domingo com mais alguns centímetros de altura, mesmo sem nada de muito especial para fazer. Hoje, que venho trabalhar, foi um sacrifício para me convencer a mim mesma a trazer outra vez um saltinho. E, sim, consegui convencer-me. Mas trouxe uns rasos na mala do carro, só naquela...

sim, estou a trabalhar hoje.

Mas cheguei ao escritório em dez minutos.
É mesmo um dos melhores dias do ano para trabalhar.

uma coisa de que gosto na época natalícia...

É que vai tudo de férias e eu deixo de apanhar trânsito de manhã. Aquele trânsito caótico que me faz querer arrancar cabelos e espumar de raiva quando percebo que tenho que entrar no escritório em cinco minutos e ainda me falta fazer metade do caminho até ao parque de estacionamento. Eu sei que podia acordar mais cedo, mas o meu corpo muitas vezes castiga-me e não quer sair da cama.

Por isso é que nunca tiro férias nas duas últimas semanas do ano nem em Agosto, querem altura menos stressante para trabalhar? É um mel, acreditem (mas não façam o mesmo, senão estragam-me a vida).

got a problem with that?

Hoje, todos os que me ligam, estão a levar com um "olá" maldisposto.
Não me apetece falar ao telefone.

uma coisa boa a assinalar esta semana.

Receber feedback positivo pelo meu esforço dos últimos dias.

*enorme suspiro de alívio*

time flies when it's awesome.

Hoje reparei que já passou um ano.

Um ano desde que saí do emprego que me fazia a mais infeliz do mundo, a menos realizada, a mais inquieta. Lembro-me de quando comecei: estava entusiasmada e acreditava no projecto e nas pessoas que o conduziam. O primeiro ano fez-se relativamente bem, fechando os olhos a algumas coisas. Depois, veio a completa desilusão. Todos os dias desesperava com a falta de visão e flexibilidade da entidade patronal, com a falta de honestidade da mesma e com a falta de meios que tinha para fazer um bom trabalho, que me pusesse orgulhosa. Dormia mal, chorava e desesperava todas as semanas.

Foram centenas de currículos que enviei, durante um ano, para conseguir sair dali. Acabei por me inscrever no mestrado com a ambição de algo diferente, de ter mais conhecimentos para me lançar em coisas novas, de ter contactos que me ajudassem a fazê-lo. Um ano depois, consegui. Saí em Março, em Abril entrei numa empresa de gente fixe, onde comecei a pedalar mais depressa, e seis meses depois consegui chegar onde queria. Ainda com muita coisa para aprender, mas sobretudo com vontade de o fazer.
Num único ano, a minha vida deu muitas voltas e sei que aquele desespero, aquele medo de ficar numa empresa de vão de escada a apodrecer e a lidar com gente estúpida, foi a força de que precisei para investir em mim. E acho que, para variar, a sorte me quis sorrir um bocadinho.

Seja como for: I'm so very proud of myself today. E isto já ninguém me tira.

a minha cabeça mata-me.

Passei a hora de almoço todo numa angústia por causa de um e-mail que recebi antes de sair e que, na minha cabeça, dava a entender que havia um problema. Um problema que até poderia ter sido causado por mim, por alguma coisa que eu não tivesse feito como deve ser. Passei uma hora e meia assim, a pensar em todas as probabilidades de alguma coisa ter corrido mal e, se tivesse, como é que eu iria pedir desculpa por isso. Almocei mas nem senti o gosto da comida, conversei e vi televisão mas não estive com particular atenção a nada. Sempre a pensar na resposta que devia estar à minha espera na caixa de e-mail quando voltasse.

Quando finalmente cheguei... Não era nada. F#*!$?.

e na primeira semana de trabalho...

... fui abalroada por uma bicicleta e atirada para o meio da estrada quando ia a caminho do trabalho. A sorte foi não estarem a passar carros na altura. Resultado: pés esfolados, joelho esfolado e negro, calças rasgadas e um montão de lágrimas quando entrei no escritório. Nada melhor para quebrar o gelo.

a mudança.

Esta foi a primeira semana no novo trabalho. Foi diferente, puseram-me a fazer coisas que não farão parte da minha rotina habitual, mas que de certa forma estão ligadas e que servirão para compreender como funciona toda a empresa. Até faz sentido. Para a semana começo mesmo a sério, sei que tenho muita informação para absorver, muitos processos para decorar,  mas a verdade é que me sinto cheia de força para aprender e começar a entrar na rotina. Estou feliz com a minha conquista; tão feliz que tudo o resto que se passa à minha volta parece não ter o impacto do costume. Sinto-me orgulhosa por ter chegado onde queria chegar. Agora é provar que realmente mereço o lugar.

coisas de que vou sentir falta #1.

Quando me apetecer, descer a rua e ir ao Santini buscar uma bola de gelado de doce de ovo com pinhão. Mesmo sendo super doce, é um dos meus gelados preferidos. ♥

últimos dias.

E tenho a minha primeira carta de recomendação. Estou orgulhosa.

e a grande novidade é...

... que vou mudar de trabalho! Foi totalmente inesperado, o que torna o acontecimento ainda melhor. Não estava à procura - até porque até gosto de estar aqui - mas, após um fim-de-semana de reflexão, considerei que era uma oportunidade que não podia recusar. Era uma empresa cujo trabalho admirava e onde há muito queria trabalhar. Já me conheciam, já tinha tido uma oportunidade que na altura acabou por ser dada a outra com mais experiência. Mas não se esqueceram de mim. Chamaram-me há duas semanas e não era uma nova vaga de candidaturas. Queriam ficar comigo. A resposta afirmativa foi quase certa naquele dia. No meu emprego actual, ficaram com pena e eu também, que estes 5 meses foram, apesar de muito trabalho e muita luta para aprender uma série de coisas, óptimos e fizeram-me sentir que valeu mesmo a pena arriscar. Na nova morada, espero continuar a trabalhar com pessoas tão porreiras. 

Em Outubro, tudo muda. Estou super entusiasmada.

parece que o problema está resolvido.

Deu para alterar as datas da reunião. Aproveito a escala que faço em Madrid no regresso das férias e fico logo lá até dia 6. Safei-me, woo-hoo!

e nisto o telefone toca.

- "O cliente quer que vás para Madrid de 31 de Agosto a 2 de Setembro."
- "Mas nessa altura estou de férias. Já tenho tudo marcado e vôo pago."
- "Merda."
- "Pois..."
- "Bom, vou ver o que se pode fazer..."

Rezem por mim. Queria tanto estas férias.

espero que isto me console quando eu for uma baleia.

Hoje, ao fim de uma semana de ausência forçada (trabalho, mestrado, mestrado, trabalho), queria muito (muito!) ir ao ginásio. Não fui. Fiquei até mais tarde no escritório. Mas caramba, hoje estou segura de que fiz um óptimo trabalho.

MacMistress.

Isto de usar um Mac durante todo o dia no trabalho e voltar à noite para um Toshiba tem muito que se lhe diga. Dou por mim a tentar usar comandos que não existem e a arrastar coisas pelo ecrã. É como ter uma amante; já não sei muito bem o que fazer com aquilo que tenho em casa.