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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

mais uma voltinha.

Não quero compartimentar a vida por anos, porque de facto não se vive nem se faz planos de 12 em 12 meses, mas, quando as últimas horas do ano se aproximam, é inevitável não pensar nos últimos meses que passaram, no que ficou do que éramos e no que desapareceu ou se transformou. Quando penso em 2013, a primeira coisa em que penso é que perdi a minha avó. Só isso chega para o tornar cinzento. Os primeiros meses do ano, até Agosto, foram um processo de sofrimento crescente e, desde então, que aprendo a viver com o vazio que tenho dela. A vida vive-se igual, nas mesmas rotinas, mas já não é a mesma. E gosto de falar dela, de lhe ler as palavras escritas num caderno que guardei, as coisas que herdei ainda as chamo de "da avó", como se isso prolongasse a existência dela na minha vida. Acho que vai ser sempre assim.
E as dores não ficaram por aí. Em 2013, também fiquei sem o trabalho que tinha lutado tanto para conseguir, por culpa da actual situação económica. Senti-me desmotivada e desiludida. Fiquei doente mais vezes do que queria, lancetaram-me um abcesso amigdalino (que foi das piores dores de sempre) e acabei por ter que ser operada às amígdalas (mais um processo de recuperação difícil). Se terminei 2012 com tantas certezas do que queria e para onde ia, em 2013 senti-me perdida e confusa em tudo. Muita coisa mudou cá dentro e nem sempre foram processos fáceis de enfrentar. Até o blog ficou abandonado, desde 2009 que nunca tinha escrito tão pouco e com tão pouco interesse.

Mas, como nem tudo pode ser mau, o ano que passou também me deu algumas alegrias. Viajei dentro do meu país, conheci Arcos de Valdevez (recomendo que experimentem o Arcos House) e os poucos dias de praia que consegui fazer foram bons. Nasceu a minha sobrinha, com o meu nome, que não é de sangue, mas é de coração, filha de um dos meus grandes amigos de infância (a primeira do grupo!) e que veio dar uma alegria diferente aos nossos encontros e jantares. Fiquei desempregada pouco tempo e, por recomendação da minha antiga chefe, acabei por encontrar um novo trabalho, com ainda melhores condições e com uma equipa excelente, onde me tenho sentido bastante realizada. Comecei a fazer sessões de coaching, como ajuda extra para a organizar a minha cabeça e a minha vida, com a Corina, que é espectacular, que me desafia com perguntas e nunca me deixa dizer "não sei" ou "não consigo". Ganhei forças e comecei um pequenino projecto meu e, por acréscimo, surgiu um convite para um outro projecto, que vai ser lançado já em Janeiro. No final do ano, ainda consegui ir a Budapeste, numa viagem marcada meio à pressa, mas que valeu imenso a pena. Resumindo, estou a dedicar-me cada vez mais a mim e adorar.

Ao contrário do ano anterior, não termino com grandes certezas, grandes julgamentos, nem grandes planos, sei apenas que há pequenas coisas que quero fazer, como voluntariado, tirar uma certificação em inglês e aprender língua gestual. Também iniciei um challenge do Goodreads para ler 40 livros em 2014. Quero continuar os meus projectos, por pura satisfação pessoal, quero manter-me motivada no trabalho, quero continuar a treinar, a fazer as minhas aulas de yoga e boxe e quero focar-me numa alimentação saudável. Gostava de correr 15km em Junho. E também gostava de aprender a cozinhar e/ou voltar a pintar e desenhar. Ah, e quero viajar, claro, isso é garantido. Se não fizer tudo este ano, não é grave, vai-se fazendo porque, como diz a Juni, a vida segue inteira e não tem cortes.
De resto, estou grata pela minha família que, com mais ou menos tristezas, se vai mantendo unida, e pelos meus amigos que têm estado sempre lá para mim. É isso que quero guardar e só isso me basta para seguir de coração mais cheio.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

adeus, 2012.


Tenho pouca fé para 2013, mas há coisas que gostava de garantir para os próximos 365 dias (não estão necessariamente por ordem de importância):
Ter saúde. Continuar no meu trabalho e ser melhor naquilo que faço. Se tiver que mudar, que seja para melhor. Continuar a ter todos aqueles que amo por perto. Manter os verdadeiros amigos e deixar de perder tempo com os que não são. Juntar algum dinheiro e viajar (dois destinos este ano, pelo menos, era o que eu gostava). Ter força para continuar os treinos da corrida, em Março há uma meia maratona que gostava de aguentar. Mesmo que mude de ginásio, não desistir nunca de treinar com frequência e manter a minha Operação Verão 2013 sempre em andamento. Distância das pessoas pouco transparentes, que passam a vida a menosprezar os outros, mas depois, quando precisam, são muito amiguinhos; das pessoas ingratas e das pessoas invejosas (e que elas parem de pensar em mim, porque para me chegarem aos calcanhares tinham que voltar a nascer 3 vezes e mesmo assim não sei). Aceitar melhor os meus erros e as minhas imperfeições. Aceitar (finalmente) a incerteza que é o futuro e conviver melhor com as minhas dúvidas e inseguranças, sobretudo num ano em que o futuro nos vai parecer a todos tão nublado. Não sofrer por antecipação. Perdoar e ser perdoada pelos meus disparates. Conseguir chegar a horas todos os dias. Gastar muitas horas na praia, ora de barriga para cima, ora de barriga para baixo. Fazer uma tatuagem (sim, digo isto todos os anos e ainda não tive coragem). Ouvir muita música e ler muitos livros. Dançar mais. E, quem sabe, conseguir começar um projecto meu ou, pelo menos, começar a desenhá-lo.
É isto. Adeus, 2012.
Olá, 2013. Recebo-te de sapatos novos e tudo, por isso vê lá o que me fazes.

sábado, 1 de janeiro de 2011

primeiras impressões de 2011.

O vinho dá uma ressaca fulminante, principalmente quando combinado com uns quantos shots de tequilla.
Os colchões insufláveis não são muito confortáveis.
Empadão frio às cinco da manhã pode saber a lagosta.
Para a próxima, não decidir ir fazer xixi antes da meia-noite, pensando que ainda dá tempo (felizmente, alguém deu pela minha falta e foi lá buscar-me).
Não bebi champanhe, não comi passas, não usei roupa interior azul e não saltei para cima de cadeiras. Mas também não será nada de grave, certo?
Os meus novos sapatos Aldo foram um bom investimento.
Vou pintar as unhas de azul muito mais vezes.
Adoro as minhas pessoas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

então adeus!

Hoje foi o meu último dia de trabalho de 2010, sexta-feira rumo para Tróia e não devo voltar cá até segunda-feira. Por isso, tenham uma boa passagem-de-ano, onde e com quem quer que seja. Beijinhos e abraços, até 2011!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

balanços.

Não vou fazê-los. Não quero remoer e remexer em nada do que passou em 2010, quer seja positivo ou negativo. Deixo-me de enumerações e recordações, porque as coisas boas já foram guardadas, as feridas remendadas e as lições aprendidas. E siga. Agora quero focar-me apenas no que aí vem, sendo que há duas coisas essenciais para o próximo ano: viajar mais (por favor!) e arranjar um novo (e bom) trabalho. Só peço amor e saúde, porque o resto é lutar para lá chegar.