3 anos e meio - e muita vida - depois.

Passei por aqui para procurar o meu texto sobre a viagem a Budapeste e, de repente, deu-me saudades de ter este cantinho para escrever. Talvez volte, talvez volte.

arranjar um trabalho novo é. #1

Chegar  a 1 de Agosto e ter o mesmo tom de pele bege que tínhamos em Fevereiro.

Verdade seja dita, que o São Pedro também não ajudou nada com aqueles fins-de-semana de frio e chuva.

it's me time.

O blog anda sem grandes actualizações, eu sei. Perdi um bocado o ânimo de escrever nos últimos meses, se calhar porque também ando com menos tempo, sobretudo para mim própria. Também ando mais introspectiva, num processo qualquer de descoberta, whatsoever. Mas na Páscoa tomei a  resolução (não pensem que só podemos fazê-las na chegada do Ano Novo, ok? eu pelo menos faço-as quando me apetece) de tentar ganhar mais tempo para mim, começando por uma pequena to do list:

• Ler mais. Tenho uma pilha de livros por ler, continuo a pedir que me ofereçam mais e a comprar mais, mas no final do dia de trabalho a televisão consegue entreter o meu cérebro cansado mais facilmente. Um dia, quero sair do trabalho e ir passar uma tarde na Ler Devagar, com um livro e um copo de vinho;
• Voltar a desenhar ou a pintar, sei que não aproveito metade do jeito que tenho para isso (que não é muito, mas que às vezes dá para fazer umas coisas giras). Há um curso que pensei em tirar mas, por motivos económicos, ando a arrastar o processo. Sei, no entanto, que o investimento valeria a pena;
• Quero voltar a correr na rua, quando deixar de chover 23 horas por dia. Sabe-me sempre bem, nem que seja uma vez por semana;
• Levar o meu cão a passear na praia, só os dois;
• Fazer uns workshops de dança;
• E espero poder actualizar mais o blog, seja lá com o que for. 

Têm acontecido algumas coisas positivas, mas estou farta da chuva e da correria em que se converteu a minha vida ultimamente. Preciso de passar mais tempo comigo e de fazer as coisas que gosto. Só falta chegar o sol para o ânimo ainda ser melhor.

ainda agora tive uns diazinhos de férias...

E já não tenho palavras para o cansaço que estou a sentir.
Esta semana vai ser intensa até ao final.

departures.

Sinto que começa a ser o retrato da minha geração. Está tudo a fugir para o Brasil, África, Inglaterra ou países nórdicos. A cada mês que passa, acrescenta-se um nome novo à lista de amigos/conhecidos emigrantes.
Podíamos todos olhar para isto como uma coisa gira, uma aventura e uma oportunidade para ter novas experiências, que é, mas não deixa de ser triste, porque sabemos que a maioria está a sair não só motivada pela maravilha que é estar numa outra cidade e numa outra cultura, mas sobretudo porque cá dentro não consegue crescer profissionalmente, ter um melhor salário, conseguir pagar uma casa e/ou começar a constituir família. E, claro, se têm uma oportunidade, agarram-na. Ou então juntam uns trocos, enchem-se de coragem e vão tentar a sua sorte para outros lados. A maioria vai com prazos curtos para voltar, um ou dois anos, mas, dado o panorama nacional, passado uns meses, começam a apagar dos seus planos as hipotéticas datas de regresso. Alguns simplesmente decidem que, depois daquele país, partirão para outro qualquer, mas ainda não para Portugal.

E eu, para já, não afasto a hipótese de um dia ter que escrever o meu nome nessa mesma lista. Por um lado, gostava e acho que até seria bom. Por outro, Lisboa é sempre Lisboa e acho que não haverá cidade no mundo onde me dê tanto prazer viver.

e depois vieram três abençoados dias de descanso.

Esta semana foi mais curta, mas deixou-me completamente de rastos. Eram 19h00 de quinta-feira e todo o corpo me doía de não ter parado um segundo, quase nem sequer para comer, a cabeça latejava depois de vários dias em stress para que tudo corresse bem. Queria cama, queria não pensar em mais nada.
Ainda assim, graças à minha querida Analog que me foi buscar, consegui aproveitar um maravilhoso jantar no Chilli's, entre beloved ones, acompanhado de uma enorme(!) margarita de limão. E soube-me tão bem, mas tão bem, que me faltam as palavras para descrever.

razões para gostar das minhas amigas.

Pobres daqueles que não têm ou não querem ter ninguém a quem confiar o lado mais triste e menos bonito das suas vidas, as suas dúvidas e as suas angústias. Que sentem que devem passar a vida a fingir, para elas próprias e para os outros, que tudo está bem e que tudo é uma espécie de conto de fadas. Por vergonha, por orgulho, por medo de ouvirem o que não querem, por medo de serem julgadas.
Eu não conseguiria viver com tantos nós na garganta. Dou graças a Deus pelas minhas miúdas, a quem tenho sempre confiado o meu coração e, entre palavras favoráveis ou desfavoráveis, não me têm falhado.

e na primeira semana de trabalho...

... fui abalroada por uma bicicleta e atirada para o meio da estrada quando ia a caminho do trabalho. A sorte foi não estarem a passar carros na altura. Resultado: pés esfolados, joelho esfolado e negro, calças rasgadas e um montão de lágrimas quando entrei no escritório. Nada melhor para quebrar o gelo.

parece que o problema está resolvido.

Deu para alterar as datas da reunião. Aproveito a escala que faço em Madrid no regresso das férias e fico logo lá até dia 6. Safei-me, woo-hoo!

já passaram 10 anos...

 ... desde o primeiro filme do Harry Potter?! Quando li nas notícias, a propósito da estreia do último filme da saga, custou-me a acreditar. Mas é verdade. Pus-me a pensar e apercebi-me que comprei o primeiro livro quando andava no 7º ano do liceu, portanto estávamos em 1999/2000 e eu tinha uns 12 ou 13 anos. E lembro-me perfeitamente de que todas as meninas - e alguns meninos - da minha turma tinham o "Harry Potter e a Pedra Filosofal" em cima da mesa. E de andarmos todos a comentar a história. Era uma febre. Nunca fiquei muito fã dos filmes, tanto que não vi os dois últimos (o que me impede de ver o que acabou de estrear, apesar da enorme curiosidade), mas li a saga toda, alguns em inglês porque não aguentava esperar até que fossem editados em Portugal.
Caraças, isto passou muito depressa. Estou a ficar velha!

executive master

O projecto final fez-se, com muito custo e muito stress, que o cansaço de vários meses de trabalho e estudo começa agora a pesar e a vontade de ir para a praia ao fim-de-semana em vez de acartar com as responsabilidades é mais que muita. Não ficou tão bom como podia, mas também não ficou mal. A apresentação perante professor e turma, seguida de questionário sobre o trabalho, foi um suplício, mas conseguimos ultrapassar. Ficou a sensação de alívio, de desafio (quase) superado. Mais dois malvados exames e estou livre. Finito. Uma porta que se fecha. Esta, com alegria.

não sei bem como...

... mas o exame acabou por me correr bem, apesar do cansaço extremo em que ando. Não vai sair notão, mas estará acima das expectativas que tinha (assim espero). Agora só falta um projecto final para apresentar e mais dois exames, woo-hoo.

Amanhã falo-vos do Mayer. Ai.

espero que isto me console quando eu for uma baleia.

Hoje, ao fim de uma semana de ausência forçada (trabalho, mestrado, mestrado, trabalho), queria muito (muito!) ir ao ginásio. Não fui. Fiquei até mais tarde no escritório. Mas caramba, hoje estou segura de que fiz um óptimo trabalho.

"queres ter o look da Miley Cyrus?"

Gosto muito de receber a revista Bravo aqui no escritório. Basta-me ler duas páginas para me sentir contente por já não ser adolescente. Me-do.

hoje olhei-me ao espelho e pensei: "onde é que pensas que vais com essa cara?"

Mais uma noite com duas horas de sono. Este mestrado vai envelhecer-me.

sem tempo.

O meu trabalho novo agrada-me, desafia-me, mas rouba-me todo o tempo que tenho. Acabaram-se as deambulações pela internet e os posts no blog durante o dia. Não há tempo, é mesmo para esquecer. Restam-me as noites - quando não tenho aulas, ginásio ou estou demasiado cansada para ligar o computador - e os fins-de-semana para vir aqui escrever qualquer coisinha e fazer a ronda pelos meus preferidos. Já pensei em fechar o blog, mas ainda gosto de andar por aqui. Até ver.

balanço de uma semana e meia.

Tem sido duro. Muito duro. Tenho trabalhado umas 10 horas por dia, a tentar absorver o máximo possível e a adaptar-me às rotinas. Juntando a isso o facto de normalmente ter que ir e voltar de metro e ainda arranjar força nas pernas para passar duas horinhas no ginásio (pelo menos três vezes por semana), tem sido mesmo uma canseira. Mas tem sido também um desafio. Daqueles bons, que me dão vontade de ultrapassar. Estou motivada e com vontade de apanhar o ritmo rapidamente. Thinking positive!

first day.

Cansativo. Tenho que processar a informação muito rapidamente, aprender o máximo que consiga para, até ao final da semana, saber mexer-me por mim própria. Tendo em conta que esta é a semana de exames do mestrado, adivinhem quem vai estar em coma no sábado. Sim, o meu cérebro.

P.S.: Mas não me estou a queixar.

um mês de desemprego...

... e na 2ªfeira já volto ao mundo do trabalho! Parece que arriscar valeu a pena. Desenvolvimentos para breve. E comemoração, claro.

last day at the loony bin.

Estou a pensar marcar a minha saída com um sonoro "see ya, motherfuckers" (e o dedinho do meio no ar). Mas talvez seja melhor esperar que paguem primeiro tudo o que me devem.