Houve momentos neste livro em que simplesmente deixei de respirar, por não querer acreditar que as palavras de uma jornalista/escritora americana de 35 anos falavam tão bem ao meu coração. Muitas páginas foram dobradas e marcadas, muitas frases foram sublinhadas e ficou o desejo de mais tarde o reler.
«Eat Pray Love», escrito na primeira pessoa, relata a viagem de Elizabeth por locais tão diferentes - mas tão igualmente sedutores - como Itália, Índia e Indonésia.
Emocionalmente desfeita por um pesado divórcio e um insatisfatório romance extra-conjugal, Elizabeth procura a paz interior e um sentido para uma vida fora dos padrões em que sempre a concebeu. Durante um ano dedica-se aos prazeres mais simples e tranquilizantes da vida. Primeiro, em Roma, onde se delicia com culinária italiana (pizzas, massas, vinhos e condimentos), onde aprende uma nova língua e onde faz novos amigos, experienciando a autêntica dolce vita. Depois parte para a Índia, vivendo num ashram, aprendendo técnicas de meditação, praticando yoga, orando durante horas, entrando em contacto com os seus dolorosos sentimentos reprimidos, procurando vencer os seus velhos fantasmas. Depois, Bali, na Indonésia, um local entre o corrupto e o espiritual, onde ainda há espaço para amar.
O que nos prende a este livro é a maneira como Elizabeth narra aos leitores tudo aquilo que vê e tudo aquilo que sente, num estilo leve e inteligente, com alguma ironia e humor. Se queremos contar uma viagem, temos que saber como o fazer. E Elizabeth soube. Não há nada de aborrecido ou demasiado pesado neste livro.
Uma experiência de sensualidade e espiritualidade que todos nós gostaríamos - e quem sabe precisaríamos - de viver.
2 comentários:
ja ouvi falar bem deste livro mas nc li
bj
:)
Este livro é incrível. Li-o há poucos meses mas já sinto necessidade de o reler, com post-its à mão, que eu cá não gosto de dobrar cantos das páginas...
;)
(depois virá o filme, temos de ver!!)
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