quinta-feira, 7 de outubro de 2010

o chato.

Conheci-o uma vez num evento de trabalho e, por mero acaso, ficámos sentados na mesma mesa e conversámos. Fui simpática, como sempre sou para grande parte das pessoas. Mas nada mais, nem ele alguma vez me interessaria a esse ponto. E ele talvez tenha entendido mal a minha simpatia. Surgiu o convite para o café e eu digo-lhe que vou ter com o meu namorado, só naquela de despachar o assunto. Mas ele não entende e insiste. E eu volto a recusar. Depois desse dia, foram chamadas quase todos os dias durante quase um mês (sim, porque eu lhe dei o meu cartão antes de me aperceber da asneira que isso seria). Só para falar, dizia ele. Queria ser meu amigo.  Mas eu não preciso de mais amigos, eu nem te conheço, dizia eu (já assim meio freaked out e a imaginar-me num cenário CSI). Mas queria ser meu amigo à força, como se isso fosse possível. Passei-me e disse-lhe para parar com aquilo. Parou.
Mês sim, mês não, o telefone toca e é ele (não apaguei o número, para saber sempre). Nunca atendo. Às vezes ponho-me a pensar, boazinha que sou, "coitado, se calhar precisa de ajuda com alguma coisa". Mas depois lembro-me do chato que ele era e ponho o telefone em silêncio.

8 comentários:

Pestinha disse...

Cate és mesmo radical, se calhar pode ser a tua alma gêmea e tu nem dás hipótese nenhuma...

ehehhehehhehehhheh

Kiss**

Pecansis disse...

Creepy! Eu faria o mesmo. bjs

Welliboy disse...

Pestinha ..ela já encontrou, não precisa dos nerds ...

Cate disse...

ahah!

Sadeek disse...

Antes boazona que boazinha, Cate!

Atendes o telefone e dizes "ó companheiro, esquece lá que eu existo se fizeres o obséquio que não quero mais amigos do que aqueles que tenho"

Case closed!

BEIJOOOOOOO

Anónimo disse...

estás lixada!

Sinnerman disse...

Aquela do "coça" aqui é capaz de não ser aplicável, não?

Mica disse...

Creepyyyyyyyyyyy