Eu, pequenina que sou, vista como uma ameaça e uma influenciadora.
Perseguem-me com os olhos, ando nas bocas desta gente que eu não conheço, em salas onde nunca entrei e onde não pertenço, o meu nome é chamado para assuntos que até hoje pensei estarem fora do meu universo. Esquecem-se que as conversas se escapam por entre as portas e por entre outras conversas.
Querem arranjar uma maneira de não me terem à perna, de não receberem as minhas críticas, só não sabem ainda como... Até lá, limitam-se a olhar-me, a avaliar-me de cima a baixo, a alimentarem aquele ódiozinho irracional e infantil que agora sei existir. E eu deixo-me ficar, que a vingança, a existir, é um prato que demora e que se serve frio.
Pelos vistos temem-me mais do que me desprezam. Eles, os grandes.
E eu nada mais fiz que expressar o meu desagrado.
E eu nada mais fiz que expressar o meu desagrado.
Sinto-me importante. Sinto-me verdadeiramente lisonjeada.
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