sexta-feira, 8 de agosto de 2014

segunda-feira, 23 de junho de 2014

voltar de férias.

É chegar ao fim do primeiro dia de trabalho e ter a cabeça meio zonza. De ler e-mails. De seguir o rasto de todos os assuntos que deixámos pendentes há 15 dias atrás. De ter reuniões. De olhar para o computador. De falar ao telefone. De sentir falta da minha cama. E da praia. E do Alentejo. Da vida despreocupada, acima de tudo. E a vida despreocupada esgota-se tão rapidamente. Isso é que me lixa. (*suspiro*)

sexta-feira, 28 de março de 2014

happy.


Terminar o dia de ontem no mega concerto da Beyoncé, com direito a dueto com o Jay-Z.
Começar o dia de hoje com um elogio e uma óptima notícia.

quarta-feira, 5 de março de 2014

back!

Sabemos que aproveitámos mesmo bem as férias (mesmo que durem só 4 dias) quando voltamos ao trabalho e já não nos lembramos de metade das passwords.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

desabafos.

Fui até ao fim. Com algum medo de qual seria o resultado, das decisões que poderia ter que tomar, das mudanças que poderia ter - ou não - que fazer, mas fui. Porque nunca se vira as costas a algo que possa ter um mínimo de probabilidades de ser bom, na minha opinião. Andou a balançar durante uns dias. A troca de ideias, o meu coração. Mas pedi o que achei ser certo para mim. Por fim, não avançou mais. Mas estou tranquila. Muito tranquila. What will be will be. E a verdade é que, por agora, estou muito bem.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

so much to do, so little time.

Ultimamente sinto que ando perdida entre o trabalho, os projectos pessoais, algumas decisões importantes que tenho de tomar, as viagens, o desporto, o tempo com quem gosto. Quero fazer tudo e fico completamente afundada em "to-do lists", deixo demasiadas coisas pela metade e isso irrita-me. Até este blog tem estado abandonado há quase um mês. Não pode ser. Por isso, tomei a decisão de que me vou organizar este fim-de-semana (e por fim-de-semana entenda-se de quinta a domingo), pôr o trabalho atrasado em dia, as ideias em ordem e aproveitar melhor o tempo livre. Sei que, se me organizar, vou conseguir fazer tudo. E acredito que, se escrever, também me sinto mais motivada a cumprir. Wish me luck. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

desabafo

Tenho pena deste meu país que só se move por paixões idiotas. Que conseguiu transformar a morte de um homem que teve um papel importante na história do desporto nacional quase numa guerra santa, entre quem o vê como uma divindade e quem não lhe dá assim tanta importância, cada um com os seus argumentos, a maioria deles mais estúpido que o outro. Um país em que pessoas correram atrás de um carro funerário à chuva e em que invadiram um cemitério, espezinharam campas alheias e provavelmente fizeram mais  do que fariam no funeral de um familiar próximo. E a culpa também é dos media, que não se têm calado com estes temas e deram cobertura a tudo até ao mais ínfimo detalhe e às vezes de uma forma quase macabra. Faltam-me as palavras, fiquei agoniada com esta febre toda. E, antes que me atirem pedras, tenho todo o respeito pelo Eusébio e acho que houve homenagens merecidas e muito bonitas ao seu trabalho e ao homem que ele foi. Mas depois tudo se transformou num exagero, sobretudo se formos ver o que se passa nas redes sociais, inclusive nos murais dos nossos amigos, daqueles que pensávamos ser inteligentes mas que agora escrevem as coisas mais grotescas e se debatem sobre assuntos sem importância. E, agora sim, é triste. Não o vazio do Eusébio, mas o vazio das mentes. Just get over it, please.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

mais uma voltinha.

Não quero compartimentar a vida por anos, porque de facto não se vive nem se faz planos de 12 em 12 meses, mas, quando as últimas horas do ano se aproximam, é inevitável não pensar nos últimos meses que passaram, no que ficou do que éramos e no que desapareceu ou se transformou. Quando penso em 2013, a primeira coisa em que penso é que perdi a minha avó. Só isso chega para o tornar cinzento. Os primeiros meses do ano, até Agosto, foram um processo de sofrimento crescente e, desde então, que aprendo a viver com o vazio que tenho dela. A vida vive-se igual, nas mesmas rotinas, mas já não é a mesma. E gosto de falar dela, de lhe ler as palavras escritas num caderno que guardei, as coisas que herdei ainda as chamo de "da avó", como se isso prolongasse a existência dela na minha vida. Acho que vai ser sempre assim.
E as dores não ficaram por aí. Em 2013, também fiquei sem o trabalho que tinha lutado tanto para conseguir, por culpa da actual situação económica. Senti-me desmotivada e desiludida. Fiquei doente mais vezes do que queria, lancetaram-me um abcesso amigdalino (que foi das piores dores de sempre) e acabei por ter que ser operada às amígdalas (mais um processo de recuperação difícil). Se terminei 2012 com tantas certezas do que queria e para onde ia, em 2013 senti-me perdida e confusa em tudo. Muita coisa mudou cá dentro e nem sempre foram processos fáceis de enfrentar. Até o blog ficou abandonado, desde 2009 que nunca tinha escrito tão pouco e com tão pouco interesse.

Mas, como nem tudo pode ser mau, o ano que passou também me deu algumas alegrias. Viajei dentro do meu país, conheci Arcos de Valdevez (recomendo que experimentem o Arcos House) e os poucos dias de praia que consegui fazer foram bons. Nasceu a minha sobrinha, com o meu nome, que não é de sangue, mas é de coração, filha de um dos meus grandes amigos de infância (a primeira do grupo!) e que veio dar uma alegria diferente aos nossos encontros e jantares. Fiquei desempregada pouco tempo e, por recomendação da minha antiga chefe, acabei por encontrar um novo trabalho, com ainda melhores condições e com uma equipa excelente, onde me tenho sentido bastante realizada. Comecei a fazer sessões de coaching, como ajuda extra para a organizar a minha cabeça e a minha vida, com a Corina, que é espectacular, que me desafia com perguntas e nunca me deixa dizer "não sei" ou "não consigo". Ganhei forças e comecei um pequenino projecto meu e, por acréscimo, surgiu um convite para um outro projecto, que vai ser lançado já em Janeiro. No final do ano, ainda consegui ir a Budapeste, numa viagem marcada meio à pressa, mas que valeu imenso a pena. Resumindo, estou a dedicar-me cada vez mais a mim e adorar.

Ao contrário do ano anterior, não termino com grandes certezas, grandes julgamentos, nem grandes planos, sei apenas que há pequenas coisas que quero fazer, como voluntariado, tirar uma certificação em inglês e aprender língua gestual. Também iniciei um challenge do Goodreads para ler 40 livros em 2014. Quero continuar os meus projectos, por pura satisfação pessoal, quero manter-me motivada no trabalho, quero continuar a treinar, a fazer as minhas aulas de yoga e boxe e quero focar-me numa alimentação saudável. Gostava de correr 15km em Junho. E também gostava de aprender a cozinhar e/ou voltar a pintar e desenhar. Ah, e quero viajar, claro, isso é garantido. Se não fizer tudo este ano, não é grave, vai-se fazendo porque, como diz a Juni, a vida segue inteira e não tem cortes.
De resto, estou grata pela minha família que, com mais ou menos tristezas, se vai mantendo unida, e pelos meus amigos que têm estado sempre lá para mim. É isso que quero guardar e só isso me basta para seguir de coração mais cheio.