domingo, 22 de julho de 2012

e na quinta-feira...




... vi o melhor concerto do ano (eu sei, o ano ainda não acabou, mas estou mesmo a arriscar que este vai ser o melhor): Erykah Badu, no Cascais Music Festival. Eu já a esperava há alguns anos e estava com medo de ficar meio desiludida, como fiquei com a Lauryn Hill no Festival dos Oceanos. Mas não. Foram duas horas de soul que passaram a voar e ninguém queria sair do recinto; nem o público, nem a banda. O concerto abriu com a "20 Feet Tall", do álbum mais recente, e terminou com a mítica "Bad Lady". Pelo meio, "Appletree", "Out My Mind, Just In Time", "Certainly", "The Healer", "On & On", "Think Twice", "Didn't Cha Know?", entre outras, marcaram a setlist do concerto... Ficaram a faltar só a "Tyrone" (que ela improvisou um bocadinho em formato house), a "Honey" e a "Window Seat", da lista das minhas preferidas.
Durante a última música, a Queen Badu desceu do palco e juntou-se ao público, deu abraços, estendeu o microfone para que todos cantassem, fez crowdsurfing e deixou os sapatos no meio da multidão. No final, a banda virou as costas para o público, mostrando uma sequência de letras nas costas das t-shirts que formavam a frase "I Love You".
Que voz, que estilo, que mulher! Pela actuação e pelo ambiente que estava no Hipódromo Manuel Possolo - todos cantavam e todos dançavam -, valeu todo o dinheirinho gasto no bilhete. Adorei e fiquei ainda mais fã. Por mim pode voltar que eu lá estarei outra vez. E, outra vez, na fila da frente.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

era um café e um ben-u-ron, se faz favor.

Domingo foi dia de voltar ao "mood festivaleira", desta vez com o Optimus Alive. Estava completamente cheio, pedir uma cerveja nas bancas da Heineken era uma saga e tive que optar pela barraquinha de hamburgueres mais vazia (e não comer aquelas massas chinesas óptimas, que era o que me apetecia) para jantar a horas decentes antes de ficar retida no meio da multidão que queria, desesperadamente, ver Radiohead.
Mas foi bom, foi tão bom. Radiohead, SBTRKT e Metronomy foram, para mim, as grandes actuações da noite.

Não sou grande fã da banda do Thom Yorke, mas, movida pela curiosidade de ver uma banda tão mítica em palco, deixei-me ficar.  A maioria das músicas eram-me relativamente desconhecidas, mas - ainda que ele tenha optado por uma setlist meio deprê - conforme ia ouvindo, ia gostando. Não tocaram aquela que gosto mais - True Love Waits - mas gostei do espectáculo que ofereceram. Quase no fim de Radiohead, corri para o palco Heineken, para conseguir ver SBTRKT, que não me deixaram ficar nada mal. Tinha grandes expectativas, porque adoro as músicas e foi o melhor remédio para o mood meio depressivo de Radiohead. Depois de The Kills - que infelizmente não consegui ver, a tenda estava demasiado cheia e não estava com vontade de andar aos empurrões - chegaram os Metronomy, quase às 3h30, que fecharam a noite em grande. Fica ainda uma nota positiva para os The Kooks, os The Maccabees e para a Da Chick, que animou a actuação (meio house aborrecidinho, infelizmente) da dupla de DJ's portuguesa Xinobi e Moullinex.

As dores de garganta e a tosse continuam a persistir e, é claro, as poucas horas que dormi foram terríveis. Ou seja, hoje o dia de trabalho não promete nada de fantástico. Hoje não há ginásio, não há lanches, não há nada. Só quero chegar a casa e enterrar-me no sofá. Só.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

é sexta-feira (yeah?).

E eu cheia de tosse, com os pulmões já a doerem do esforço, completamente sem ânimo para sair da cama. É o que dá achar que um festival de música em pleno mês Julho é um festival de Verão e que posso andar de calções e top à noite (como sempre fiz!)...

E por falar em festivais, já saiu mais uma "Espécie de Reportagem" da Punch, desta vez sobre o SBSR'12, com um enviado muito especial. A música de fundo é a "Deixar Cair", dos Salto, uma das melhores bandas portuguesas que por aí andam. Não conhecem a Punch? Não conhecem os Salto? Então prestem atenção:

                
Foi a minha primeira vez num SBSR no Meco, mas até a mim me pareceu um festival meio fantasma. Não havia filas para nada: nem na estrada, nem no estacionamento, nem para comer e às vezes nem tínhamos que nos esforçar muito para chegar à primeira fila em frente ao palco. Não me chateia muito não ter que esperar horas para fazer alguma coisa e também não me chateia muito não estar a comer pó todos os dias, mas a verdade é que também é um bocado triste ver um festival de música tão vazio. Parece-me que a organização está a pagar pelos erros dos últimos anos, juntando a isso um cartaz ligeiramente mais fraquinho e, claro, a boa da crise económica.

Para mim, os melhores em palco foram Oh Land, Little Dragon, Aloe Blacc, Salto, Capitão Fausto, Skrillex, Friendly Fires e St. Vincent (que não conhecia e passei a gostar). Estava com boas expectativas para Peter Gabriel e para Regina Spektor e, de facto, eles são artistas maravilhosos, mas saíram prejudicados; não senti que o ambiente daquele festival fosse o mais adequado para a mega orquestra do Peter Gabriel e a Regina Spektor saiu especialmente prejudicada pela hora a que tocou (eram 2h da manhã e ela ainda estava ao piano), sendo que a seguir entravam os Skrillex. Foi jazz seguido de dubstep... Enfim, uma salganhada de estilos musicais que não se percebeu. Mas Skrillex foi o único que conseguiu efectivamente levantar o pó do recinto da Herdade do Cabeço da Flauta.
Lana del Rey, apesar de continuar a achá-la uma artista mediana, superou as expectativas de quem, como eu, esperava um flop ao estilo Amy Winehouse. O álbum - de que gosto muito - foi quase todo cantado, só tive pena que ela não incluísse a "Off to the Races". MIA era muito esperada e foi giro para animar, mas a qualidade do som estava uma porcaria e fazia-nos comichão nos ouvidos. Hanni el Khatib e The Rapture também estiveram bem, mas acho que foram, infelizmente, prejudicados pela falta de ânimo da plateia (um concerto meio vazio não tem tanta pica, nem para o público, nem para os próprios artistas). Espera-se que para o ano as coisas melhorem...

E pela frente ainda temos Optimus Alive e Erykah Badu. Let's roll.

terça-feira, 10 de julho de 2012

e não cheguei a falar disto.



Mais presentes fofinhos de aniversário. O colar piroso da Bimba&Lola, o creme de papaya da Body Shop (que apetece comer) e os três quadros com fotos de todos os meus grandes e queridos amigos (mais um cantil da SIGG giríssimo também; não encontrei foto do padrão). I'm a lucky girl.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

das licenciaturas instantâneas.

O Relvas licenciou-se em Ciência Política na Universidade Lusófona fazendo apenas quatro exames. Todas as outras cadeiras foram dadas como concluídas através de equivalências, tendo em conta a sua experiência profissional. Ou seja, dos (pelo menos) 180 créditos que o senhor Miguel Relvas necessitaria para ser licenciado, 120 foram atribuídos sem que este alguma vez tivesse posto os cascos numa sala de aulas. Porque alguém achou que aquilo que ele já tinha feito na vida dele era suficiente para as dar como feitas. E parece que, tal como ele, existem mais 89 senhores/senhoras que passaram exactamente pelo mesmo processo na mesma Universidade.
Eu acho isto um máximo. Isto sim, são as Novas Oportunidades! Agora é que vai ser ver os arrumadores de carros a tirarem licenciaturas em Gestão de Espaços. Ou as pessoas com mais dificuldades monetárias a doutorarem-se em Economia ou Finanças pela sua vasta experiência em gerir o pouco dinheiro que o Estado não lhes chupa todos os meses.
Estamos entregues aos bichos. É só o que me ocorre.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

sensação boa.

Sentir que as horas perdidas, a carga de nervos e aquele friozinho na barriga valeram a pena.
Irmos completamente exaustos para a cama, mas com a sensação de dever cumprido.
A felicidade também é feita destas coisas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O Astro.

Esta nova novela da SIC é um poço de drama. E ainda só vão no 2º episódio.
Não sei se aguento.