sábado, 26 de maio de 2012

Casa de Saúde da Idanha

Uma senhora velhota chorava na mesa do café porque não conseguia abrir o envelope que lhe tinham enviado de Moçambique. Era do cunhado, dizia ela. Custou-me vê-la ali sozinha, sem que ninguém a fosse ajudar. Por isso fui abrir-lhe a carta ("cuidado, que não se rasgue a morada, para eu lhes responder de volta", pediu-me.) e voltei para o meu lugar, mas já não consegui tirar os olhos daquela figurinha frágil, provavelmente com algum problema psicológico/neurológico (como a maioria das mulheres ali), mas com um ar de avózinha querida. Leu o postal e mostrou-me a capa de longe. Tinha um gato em relevo e eu disse-lhe que era muito giro. Depois calou-se durante uns minutos, a olhar para as mãos. Interrompeu o silêncio com um soluço e disse para si própria: "estou muito sozinha". Fiquei com o coração em mil bocadinhos.

terça-feira, 22 de maio de 2012

pequeno-almoço.

Se há coisa que é capaz de me pôr feliz pela manhã é o pequeno-almoço, oficialmente a minha refeição preferida do dia, mesmo que durante a semana tenha que ser tomado mais à pressa. Apesar de preferir ir ao ginásio de manhã antes de tomar o pequeno-almoço (caso contrário, dá enjoo), não consigo sentar-me na secretária e começar o dia de trabalho sem ele. E tem que ser bom.

Agora, com a mudança de estação, troquei o chá e as torradas por batidos de morango ou meloa, bem fresquinhos, com duas tostas integrais, umas vezes com fiambre de perú, outras vezes com manteiga. Rápido, saudável e juro que me sabe tão bem!


Entretanto, já perdi três quilos em quase dois meses. Só me falta mais um (ou dois, vá!) para ficar como eu quero. O Verão que me aguarde.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

sem título.


“Amor não tem garantia mas tem devolução. Pode começar do nada, pode acabar de repente, pode não ter fim. Mas tem sempre o meio. O amor é isso que você está vendo: Hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será.” (Caio Fernando Abreu)

Londres.

Londres é entrar num autocarro e ouvir todas as línguas ao mesmo tempo. Italiano, espanhol, português, chinês, francês e, com sorte, o inglês de sotaque britânico. É ver museus lindos com mega exposições à borla. É ter sempre uma loja onde queremos entrar, um bar onde podemos sentar-nos para beber qualquer coisa, um restaurante para cada nacionalidade, um evento a acontecer, um bairro com o seu estilo próprio. É andar quilómetros o dia inteiro e nem dar por isso, é tentar decorar todas as ligações do metro, é aproveitar a vista do 2º piso dos autocarros. Londres é ficarmos contentes com temperaturas de 17 graus, só porque está sol e não chove. Londres é Oxford Street, Regent Street, New Bond Street, Piccadilly Circus, Convent Garden, Westminster e as Houses of Parliament, é o Big Ben, é o London Eye, é Chinatown, é Notting Hill e o Portobello Road Market...
Em quatro dias fica ainda bastante para ver de Londres (Camden e o Tate Modern, por exemplo), mas voltei para Lisboa mais contente. Uma cidade que queria conhecer há bastante tempo e que não me desiludiu minimamente. Para voltar, um dia.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

parece que amanhã volto para Lisboa.

Mas trago uns bebés novos na mala. E uns brincos, um colar, um anel e uma camisa. Entre os recuerdos do costume para oferecer lá em casa. More updates soon.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

e em poucas horas...

Here I go!

Quando marquei esta viagem há uns meses tive a sensação de que ia precisar dela por esta altura. E preciso, muito mesmo. Sair daqui, espairecer, ver coisas novas, fazer compras(!). Não vai estar calor como em Lisboa, mas sei que vou adorar. E posso finalmente riscá-la da lista das dream trips.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

a taste of summer days.

Hoje cheirou a Verão. Deixei os casacos no armário, andei de manga curta e usei sandálias. E a verdade é que trabalhei que nem uma mula, não parei um segundo até às 20h30 e estou completamente exausta... Mas este tempo traz-me uma motivação tão diferente. Acho que já podemos dar o Inverno por encerrado, não?

terça-feira, 8 de maio de 2012

e, mesmo com tudo de mau a acontecer, não consigo evitar pensar que a MJ é uma sortuda.

‎"Casei com o meu amor e o meu amor tornou-se a minha mulher, minha em tudo, para tudo, para sempre. E eu, finalmente, consegui divorciar-me de mim e deixar de ser tão triste e aborrecidamente meu, trocando-me no melhor negócio do século, por ela." - Miguel Esteves Cardoso

Quem não quereria um amor assim? O Miguel Esteves Cardoso escreve sobre Amor como ninguém e é por isso que gosto tanto de o ler, sobretudo quando escreve sobre a Maria João. Sempre gostei de ler e reler todos os textos e crónicas em que ele escreveu sobre o amor que tem por ela. Sempre que encontro um deles pela internet - quer já tenha lido ou não - agarro-me a cada palavra do princípio ao fim, comovo-me, sorrio, suspiro... Poucos são os que falam tão bem do amor - e do seu amor - como o MEC. Já são 20 anos de amor e ele ainda descreve tudo e fala da Maria João como se estivesse apaixonado há um mês... Quem não quereria um amor assim?
Fiquei especialmente sensibilizada com a de Novembro do ano passado, quando ela deu novamente entrada no IPO, após saber que o cancro, supostamente vencido em 2010, tinha voltado mais uma vez: "Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim."
E é por este amor e pelo amor que eu própria tenho aos meus que já passaram por situações semelhantes, que só desejo muita força à Maria João. Aposto que, à conta destes textos, há cada vez mais pessoas a rezarem por um milagre. Deus não poderá fingir que não viu.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Playboy à portuguesa.


Diz que a Playboy com a Rita Pereira saiu hoje e não há nem um mamilo à mostra.
Homens melindrados deste país, uni-vos!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

feira do livro



Com muita sorte, apanhei bom tempo e boas promoções, por isso consegui comprar alguns livros que tenho curiosidade em ler há já algum tempo. Ainda ficaram a faltar bastantes, mas infelizmente o orçamento não dá para tudo. Vou ter que ler a pilha de livros que tenho em casa, para depois me sentir livre para comprar mais uns tantos.

Gostava era que começassem a organizar a Feira do Livro em meses mais secos, tipo Maio ou Junho, e não em Abril, que é provavelmente o mês mais chuvoso do ano. Estas semanas de chuva não são nada convidativas a dar um passeio pelo Parque Eduardo VII, muito menos para andar a ver e comprar livros.