segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Acontecem-me as coisas mais estranhas, acreditem.



Começo a desconfiar que anda aí alguém a rogar-me pragas. Cada vez mais me acontecem coisas absolutamente estapafúrdias, coisas que só aconteceriam ao meu querido amigo Manel (quem o conhece, sabe do que falo). Ora esta sexta-feira ia eu muito descansadinha quando oiço um barulho de algo a cair em cima do carro, tipo uma pedra ou uma bola de ténis. Assustei-me, ainda para mais porque deviam ser umas duas da manhã e alguém estar a atirar coisas aos carros àquela hora é absolutamente parvo... Mais parvo ainda era o facto de se tratar de um ovo! Um ovo que se esborrachou no meu carro e o deixou todo sujo - mesmo depois de duas lavagens, a parte de cima ainda está manchada. Ora, nem sequer é Carnaval, portanto não percebi o objectivo da "brincadeira". Nem achei muita piada. Claro que já roguei quinhentas pragas a quem quer que tenha sido responsável por isto, independentemente da idade, sexo ou classe social (as minhas pragas são democráticas). E agradecia a quem quer que seja que me ande a desejar mal, seja qual for o motivo, que parasse já com isso, porque toda a gente sabe que eu sou um docinho de pessoa e só mereço coisas boas.

The going gets rough.


Vai ser uma semana (e meia) bastante complicada, visto que há ainda muita coisa para acabar, refazer e retocar até ao dia 10. E não vai haver ponte para ninguém, nem hoje nem na próxima segunda-feira. O que vale é que depois chega um merecido fim-de-semana de descanso no Porto. Já estou em modo contagem decrescente, é claro.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Exprimir os meus ódios ajuda-me a fazer a digestão.

Tenho cá p'ra mim que a presunção é uma coisa que não fica bem em ninguém. Por muito bonitos e/ou inteligentes que sejamos, a vaidade, a meu ver, é algo completamente deselegante e pouco atraente.

Uma coisa é gostarmos daquilo que somos, a outra é acharmos que tudo em nós é sempre melhor que os outros, sem discussão possível. Uma coisa é a pessoa ter um certo mérito e ficar feliz com as suas conquistas, outra coisa é esfregar na cara dos outros que eles são inferiores só porque não são como ela. Pior ainda é que o vaidoso (ou a vaidosa), além de achar que é a última Coca-Cola no deserto, tem a tendência para constantemente tentar pôr os restantes para baixo, pode ser que assim ainda brilhe mais. É uma boa máscara para a insegurança, isso sim! Mais triste ainda é que por vezes o vaidoso está enganado, mas ainda não sabe.

Detesto pessoas presunçosas, vaidosas, mesquinhas e a dar para o arrogante. Pessoas que acham que a base da vida são as suas modinhas, os seus rótulos, os seus preconceitos e as suas ideias. Pessoas que acham que mais nada conta a não ser a opinião delas. Pessoas que precisam que a vida lhes dê umas boas e fortes chapadonas na cara, para aprenderem a ser mais humildes. É que já não há paciência.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eu.

Eu quero... ser feliz.
Eu tenho... sonhos e ambições.
Eu acho... que tudo tem uma razão para acontecer.
Eu odeio... pessoas falsas.
Eu sinto... saudade.
Eu escuto... quando precisam falar.
Eu cheiro... quase tudo.
Eu imploro... em último recurso
Eu arrependo-me... e faço por mudar.
Eu amo... viajar.
Eu sinto dor... na alma.
Eu sinto falta... dos que morreram.
Eu importo-me... com as pessoas de quem gosto.
Eu sempre... duvido.
Eu não fico feliz... quando me desiludem.
Eu acredito... que recebemos aquilo que damos.
Eu danço... quando me apetece.
Eu canto... quando estou bem disposta.
Eu choro... com animais e velhinhos.
Eu falho... e volto a tentar.
Eu luto... por aquilo em que acredito.
Eu escrevo... quando não sei como o dizer.
Eu ganho... quando mantenho a calma.
Eu perco... quando perco a cabeça.
Eu nunca digo... nunca.
Eu confundo-me... com a estupidez.
Eu estou... empenhada em tudo o que faço.
Eu fico feliz... quando venço obstáculos.
Eu tenho esperança... num final feliz.
Eu preciso... ter fé.
Eu deveria... dormir mais.
Eu sou... o que sou.

A menina que amou demais.

Já todos ouviram falar da história de Joana que aos 20 anos foi morta pelo namorado (que encenou um acidente, mas depois acabou por confessar). O jornalista Paulo Moura, do Público, escreveu de forma brilhante um artigo sobre este amor adolescente perfeitamente doentio, onde o papel da mãe talvez devesse ter passado por uma maior atenção a certos sinais de alerta. Um artigo sobre como às vezes a palavra Amor é usada gratuitamente, sem que os intervenientes tenham a mínima noção do que isso é. Porque quem ama não prejudica. Leiam que vale a pena: A Menina Que Amou Demais.

Bolos de divórcio.





A “Pink Rose Cakes”, uma pastelaria britânica, apostou na ideia dos bolos de divórcio, oferecendo desenhos personalizados como bonecos que representam uma noiva a empurrar o noivo do bolo ou frases como “Enfim livre”. Segundo Fay Miller, a proprietária da pastelaria, as festas de divórcio estão a tornar-se um êxito no Reino Unido. “Penso que as pessoas estão a começar a pensar que o divórcio é uma forma de festejar uma nova etapa na vida, desta vez disponível para novos relacionamentos", disse.
Estou dividida. Tudo bem que as pessoas devem encarar a vida de forma mais optimista, mas uma festa de divórcio parece-me um bocado exagerado. A não ser que se tenha tido um casamento mesmo horrível, não acho que deva existir boas razões para celebrar o fim de uma união. Mas pronto, se tem sucesso no Reino Unido, eles lá devem saber porquê. E da maneira como as coisas correm hoje em dia o negócio dos bolos do divórcio até deve fazer mais sucesso que os bolos de casamento. Pergunto-me se também existirá o bolo da/o amante.
                       
                                      Vejam o site, porque eles fazem uns bolos engraçados.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Amor-ódio em espanhol.


Madrid (Foto: Miguel Leite)

Hoje tinha acordado com saudades daqueles meses que vivi em Madrid. Acho que foi o frio que de repente se abateu sobre Lisboa que me fez recordar a guapisima capital espanhola que me deu abrigo de Outubro a Fevereiro. Deu-me saudades de subir a Gran Via logo de manhã com a cara bem gelada do frio, mas contente por ver tantas pessoas na rua, por ver tanto movimento. Deu-me saudades de visitar o Reina Sofia vezes sem conta, do Palácio Real mesmo ao lado de casa, de ouvir as primeiras músicas electro, do Starbucks habitual na esquina da minha rua, de falar espanhol, da noite madrilena, do caminho para a faculdade, de comer Dunkin' Donuts ao jantar e de beber sangria das Cuevas. Enfim... Hoje toda eu era nostalgia e amor em espanhol.

Ora eram já 20h e tinha eu acabado de sair da aula na faculdade quando me deparo com um cenário dramático. Lembram-se do senhor Gestor de Espaços de que falei? Pois bem, o senhor deve ter regressado a casa para um merecido descanso (ser arrumador de carros cansa, ora) e o caos instalou-se. Um espertinho resolveu estacionar no único espaço vago existente que por acaso - só por acaso - era a saida do parque. Óbvio que sem a orientação do senhor Gestor de Espaços, o azelha nem se apercebeu da estupidez que estava a cometer. Resultado: Fiquei quase uma hora à espera (cheia de frio e com vontade de fazer xixi) que aparecesse o dono do carro... E ele não apareceu. Lá tive a sorte de uma senhora tirar o carro num lugar onde também dava para sair e lá fui. Mas não sem antes deixar um recado (e os espelhos tortos, vá) no veículo do culpado, que ostentava uma matrícula espanhola. Puxei de todo o amor que senti hoje pelo meu cantinho espanhol e escrevi-lhe: "Abre los ojos, hijo de puta". E pronto, matei saudades.

Sexy is my middle name.


Eu nem sou muito disto dos prémios dos blogues, mas já que a minha amiga Analog Girl me ofereceu o título de sexy eu aceito-o de bom grado. Não que seja preciso, porque toda a gente sabe o quão sensual eu sou, mas pronto... Thanks babe!

O puro.



Estacionar ao pé da faculdade é uma tarefa difícil. Logo no dia em que me fui inscrever na pós-graduação estacionei num local proibido e, por azar, naquela manhã a polícia decidiu ir lá multar (adeus 60 euros). Depois, o Campo Grande ao final do dia é simplesmente caótico, o que não facilita em nada andar de um lado para o outro, já em cima da hora da aula, à procura de um lugarzinho para o carro. E há um parque no outro lado da rua, mas além de estar quase sempre cheio, duvido que seja propriamente barato, mesmo que sejam só duas horas. Eu que sou a verdadeira stressada a conduzir, principalmente quando estou atrasada e no meio do trânsito, achei que os meus níveis de irritação iriam disparar nestas alturas. Mas a minha tranquilidade foi salva por um arrumador de carros.

É verdade, um arrumador de carros. Mas este senhor não é um qualquer arrumador de carros, daqueles que se limita a indicar com o dedo o local onde podemos estacionar, mesmo que esse local já tenha parquímetros e lugares separados por riscas no chão. Não! Este senhor arruma mesmo! Está debaixo do viaduto do Campo Grande a arrumar os carros um a um, como se de um puzzle se tratasse. Uns ficam na vertical, outros na horizontal, todos direitinhos e com possibilidade de saída. Este encaixa aqui, este vai para ali, agora vire o volante ligeiramente para esquerda, tente estacionar de frente, oi oi oi, tá booom. E a mestria é tal que não há maneira de os carros baterem uns nos outros - só se o condutor for mesmo muito azelha! Resumindo, todos os dias o senhor arrumador arranja maneira de encaixar o meu carrinho num lugar por baixo do viaduto... e todos os dias consegue! O resultado disto é que nunca estou atrasada para as aulas - mesmo depois de enfrentar a 2ª circular - e acabo por pagar no máximo uns 50 cêntimos, quando no parque pagaria certamente 2 euros. Estou seriamente a ponderar passar a entregar a chave do carro ao senhor para ele próprio o estacionar.
Porque este não é o simples arrumador que não faz mais nada senão gritar e apontar. Este é o autêntico Gestor de Espaços!
E se algum dia ele não estiver lá, como é que vai ser? Ahn?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"Wherever you go, go with all your heart."


É o meu novo lema.

Ora bem...

... FUCK YOU, BÓSNIA!

Depois do que se passou dentro daquele estádio, desde o total desrespeito pelo hino português até ao atirar de objectos para dentro do campo e para o banco da Selecção Portuguesa, a vitória soube ainda melhor. Mereciam ter comido mais! Hmpf.

I like Irregular.




Além dos habituais recantos e encantos londrinos, tenho mais uma paragem obrigatória para quando for a Londres. Ando a namorá-la há um ano, chama-se Irregular Choice e tem dos sapatos mais loucos que já vi. Se tudo correr bem, lá para o início do ano vou poder fazer-lhe uma visitinha. E umas comprinhas, quem sabe.

Paranormal



Paranormal está de volta aos palcos lisboetas. Da autoria do brasileiro Miguel Falabella e de Maria Carmen Barbosa, o monólogo (com registo de comédia) interpretado por Joaquim Monchique e dirigido por António Pires regressa a partir do dia 21 de Novembro (Sábado, às 21h30), na Companhia Teatral do Chiado – Teatro-Estúdio Mário Viegas. Dino Alves assina os figurinos e Vasco Letria o desenho de luz. A peça poderá ser vista à quinta-feira, às 21h30 e sábados e domingos às 17h00.
E eu gostava de ir! Anyone?

Guerra dos Sexos em Lisboa



Lisboa receberá a sua primeira Guerra dos Sexos, na noite de 28 de Novembro, na Sala das Colunas do LxFactory. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Lesboa Party e da Sparkling Party, festas direccionadas ao segmento LGBT e reconhecidas a nível nacional e internacional. São duas festas no mesmo espaço: de um lado a Lesboa Party, do outro a Sparkling Party, sendo que a Sala das Colunas terá duas entradas e uma barreira física irá separar as duas festas. Mulheres e homens estarão em áreas separadas das 23h30 às 2h30, altura em que o "muro" será derrubado, unificando o espaço e os públicos. O combate musical será protagonizado pelos dj's Tânia Pascoal e Andy H. O bilhete para a Guerra dos Sexos custa 12,50 euros.
Tenho a dizer que gostei bastante deste conceito.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Das mudanças.




Não acredito que as pessoas possam mudar aquilo que são. E acredito anida menos que as pessoas mudam pelos outros. Mudam, mas não dura. Mudam enquanto lhes convém, enquanto é fácil, mas não aguentam a pressão. Quem realmente consegue alterar algo negativo nas suas personalidades e modos de vida são poucas, só o fazem à custa de muito esforço e depois de perceberem que essa mudança é benéfica para eles (e só eles). Até posso estar errada, mas nunca tive provas de que não fosse assim.
É por isso que quando alguém me faz mal ou me desilude eu até posso perdoar, mas perdoo no sentido de reconhecer que aquela pessoa não vai além daquilo, que é mesmo assim e que com ela não poderei contar. No hurt feelings, amigos (mais ou menos) como antes. Acredito que muito provavelmente isto seja um defeito meu (e que, lá está, talvez precisasse mudar), mas quando perdoo uma pessoa nunca o faço com a ideia do "tenta lá outra vez, eu sei que és capaz". Mas admiro quem tem essa capacidade de acreditar. E sei que há pessoas que nos surpreendem, mas regra geral ficam-se mesmo por ali. Digo eu.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

E depois do trabalho...


... vem o finde!
E lá vou eu passear para Aveiro. Vai ser um descanso.

Mais umas sugestões para o finde.



Encontro com Vinhos e Sabores 2009, no Centro de Congressos de Lisboa (em Belém) o melhor evento de vinhos do País. Para quem gosta do bom petisco e do bom vinho, é uma oportunidade única para conhecer as melhores combinações e provar os melhores vinhos. E não só.
Eu hoje vou lá andar. Em trabalho, claro.




Para aqueles que são ainda mais gulosos, o Mosteiro de Alcobaça recebe este fim-de-semana a XI Mostra de Doces e Licores Conventuais. Os melhores docinhos feitos nas cozinhas de conventos e abadias de toda a Europa. Diz quem ja foi que é de comer e chorar por mais. E a entrada é 1 euro!

Vá, soltem o/a gordinho/a que há em vocês!

Hoje.


"Words can make a deeper scar than silence can heal."

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Too much information! #2



O seleccionador nacional, Carlos Queiroz, revelou que o hino de guerra da equipa é o hit dos Black Eyed Peas «I Got a Feeling». Como diria o Manuel Santos dos Ídolos, «isso é muito azeitolas».

Aposto que a ideia foi do CR, que o rapaz agora também 'tá no mundo da música!

Sugestão para o(s) vosso(s) weekend(s).



De 12 a 29 de Novembro decorre no Museu do Oriente a 6ªedição do ANTECIPARTE, um dos mais importantes eventos das artes plásticas nacionais.  A exposição é o resultado de uma selecção dos finalistas dos vários cursos de arte em Portugal que enviaram os seus portefólios a concurso.  São projectos jovens, inovadores e ainda fora dos circuitos comerciais. No fundo, aqui poderão ver aquilo que de melhor se faz em Portugal em termos de desenho, pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo. Porque não dar uma espreitadela, ahn? Diariamente (excepto terça-feira), na Galeria Sul do Museu, das 10h às 18h.

America's Next Top Model


Estou viciada neste programa. Vejo religiosamente todas as noites antes de dormir. Deito-me quando começa, fecho as luzes quando acaba. E gosto sobretudo porque adoro ver a produção e o resultado das fotos que as concorrentes tiram, gosto de perceber o que é que fica mal ou fica bem numa fotografia, as poses subordinadas aos temas, etc. E há fotografias espectaculares! Ontem acabou a Season 5 (na Sic Mulher) e obviamente que ganhou a minha preferida (go Saleisha!). Agora estou à espera que haja uma Season 6, uma 7, uma 8... Alguém sabe quantas são?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Projecto Seda


Primeiro comecei a ouvi-los - e a adorá-los - na Rádio Comercial, sobretudo a versão reeditada do tema «Sete Mares» dos Sétima Legião. Isto porque o Projecto Seda elegeu os anos 80 como o seu tema inspirador. Este é um projecto de Miguel Ângelo Majer e Ricardo Santos, produtores e criadores dos Donna Maria que agora propõem uma nova viagem à música portuguesa. A eles junta-se Gabriela Barros (para minha surpresa, porque só o descobri hoje!), uma amiga minha cuja voz doce nem reconheci na rádio. No álbum de estreia, lançado esta semana, este trio reedita e interpreta conhecidos temas não só dos Sétima Legião como também dos Rádio Macau, Táxi, Rui Veloso, Radar Kadafi, Xutos e Pontapés, Jorge Palma e Salada de Frutas. Do que já ouvi, adorei. E vou comprar o álbum, sem dúvida alguma.

No site da Rádio Comercial, podem votar no tema que querem que seja o primeiro single e videoclip da banda. E se querem conhecer os temas, visitem a página do MySpace do Projecto Seda.

Ah! Fiz uma pequenina entrevista à Gabriela para o blog dos meus queridos We Are Pajamas (WAP), um outro (e diferente) projecto musical que vale a pena conhecer.

Estou a adorar...


... o logotipo que o Google criou para hoje!

Em homenagem aos 20 anos da Rua Sésamo em Portugal (nos EUA já fez 40), uma das coisas que me faz realmente sentir saudades da minha infância.

Mini-saia.

Afinal não é só em Portugal que as pessoas se rendem aos exageros e às falsas moralidades. Não sei se é da crise, se são as mudanças climáticas ou a Gripe A, mas agora até no Brasil as pessoas se passam com ninharias. No passado dia 22 de Outubro, em São Paulo, uma estudante de 20 anos teve que sair da universidade escoltada por polícias após ter sido humilhada por colegas porque usava um vestido curto, um episódio que ganhou notoriedade nacional. Para piorar a situação, a Universidade Bandeirante (Uniban) informou que, após realizar uma investigação interna, concluiu que a estudante, que frequentava o curso de Turismo, usava «trajes inadequados, indicando uma postura incompatível com o ambiente da universidade». Diante dos factos apurados, a universidade decidiu expulsar a estudante devido ao «flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade académica e à moralidade», salientou em comunicado. Decidiu igualmente suspender «temporariamente» os alunos envolvidos e identificados no tumulto.
Ok, o vestido até é (muito) curto, mas... Humilhação? Expulsão? Só faltava o apedrejamento e voltávamos à Idade Média.


O exagero provocado por uma mini-saia.

É tão agradável...


... o som dos berbequins e martelos logo pela manhã.
(as infiltrações de água provocam dores de cabeça.)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A televisão polui-nos a mente e depois dá nisto.



Estava eu muito bem a trabalhar quando entram seis bombeiros pelo escritório dentro. Imediatamente pensei que um deles poderia trazer um rádio ao ombro - PUNTS PUNTS PUNTS - e diria: «Soubémos que há aqui um fogo para apagar!» - PUNTS PUNTS PUNTS - E começava o strip.
Mas não. Era só uma infiltração de água e os senhores vinham fechar a água do prédio (seis bombeiros para fechar a água de um prédio, portanto...).

Este Inverno...


... estou a achar muita piada às saias!
Já comprei uma na H&M e agora quero mais. Eu que odiava saias.

Fraldas e casórios


Fazendo bem as contas, duas amigas minhas já tiveram um filho, um antigo amigo meu está para ser pai e uma outra amiga minha está para ser mãe. Mais ainda: duas amigas minhas casaram-se recentemente e outra já tem casório marcado para o ano que vem. Fora as histórias sobre amigos de amigos que vou ouvindo e que também contemplam bebés e casamentos. Para mim tudo seria normal se não estivessem todos ainda numa faixa etária entre os 21 e os 23 anos. É que eu sempre pensei que só iria começar a ver amigos e amigas com filhos ou de aliança no dedo lá para os 25 anos e mesmo assim era cedo. Eu própria até não me importava de ser mãe com 25 anos, mas nunca com menos disso. É que ainda há tanto para viver, pelo menos para mim... Claro que não estou a condenar ninguém, muito pelo contrário, fico bastante feliz, apesar de achar que - para algumas dessas pessoas - são passos demasiado largos. É certo que no tempo dos meus pais era (mais) normal o pessoal casar-se e ter filhos aos 20 anos, às vezes antes até. No entanto, com a mudança das mentalidades, com a força que as mulheres foram ganhando no mundo do trabalho, entre outros factores, o casamento e os filhos foram prioridades que se tornaram secundárias na vida das pessoas. Mas agora quase acredito que isto começa a mudar. É que ao ritmo que isto anda, até parece que a gravidez se pega e que o casamento de repente voltou a ficar na moda. Ou então sou eu que estou a ficar velha e ainda não percebi.

domingo, 8 de novembro de 2009

Need to sleep



Eu bem tento mentalizar-me, obrigar-me a largar o computador, a tv ou os livros, mas não consigo. Há sempre qualquer coisa para ler, para ver, para anotar, para escrever, para procurar. Resultado: deito-me sempre (mas sempre!) tarde e as minhas olheiras vão aumentando de dia para dia a uma velocidade assustadora.  Este fim de semana teve muito pouco tempo para descanso, apesar de ter valido a pena a agitação. Mas, mais uma vez, amanhã vai ser difícil acordar e manter os olhos abertos durante boa parte da manhã. É certo que depois de tomar o segundo o terceiro café, acaba por melhorar, mas pronto, se calhar devia cuidar-me melhor neste aspecto...

Banda sonora de Domingo #9


Jill Scott feat. Mos Def - Love Rain

Porque as manhãs de Domingo podem ser dos melhores momentos da semana.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Preciso (*) de roupa de Inverno...




... Mas, duas horas depois de percorrer o Dolce Vita de cima a baixo, não gostei de nada. Nem um casaquinho, nem um sapatinho, nem uma camisola, nem uma saia... Nada de nada! Será possível?! Estou a perder qualidades, preciso urgentemente de uma fashion-advisor!

(*) e desta vez preciso mesmo, juro.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Moleza.




Eram 7h e já estava naquele estado de semi-consciência desde as 6h, por isso decidi não ser preguiçosa e levantar-me. Sem coragem para ir a uma aula ouvir música alta e pessoas aos berros (porque não estava assim tão desperta), peguei no mp3 e fui para o ginásio correr uns 40 minutos . Às 9h40 já estava a trabalhar e assim será até às 17h e qualquer coisa. Depois vou para as aulas da pós-graduação até às 20h. No entanto, apesar da corridinha até me ter sabiado bem, a moleza pós-exercício começa a abater-se pesadamente sobre o meu corpo. Não sei se é o exercício ou se é a rotina que me mói, mas algo me diz que este dia vai custar bastante a passar.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Banda sonora de Domingo #8 (à Segunda-feira)


Marcelo D2 - Ela Disse

Com um dia de atraso, mas não podia deixar passar.
Esta música é a minha mais recente paixão.

Too much information! #1


Este senhor é protagonista de um novo spot publicitário na rádio que reza mais ou menos assim: "No cinema fui o amante da Amália, no Brasil sou o galã de novelas, na vida real sou o Ricardo Pereira, mas para a minha mãe sempre fui o Chichas".

Puff! Quebrou-se o encanto.

domingo, 1 de novembro de 2009

Eu disse que conseguia, não disse?



Conferência e sessão de autógrafos,
no Festival Internacional de BD.
E ainda tirei uma foto com ele. Senhor simpático, o Maurício.