sexta-feira, 27 de abril de 2012

fim-de-semana.

Modo zen. Tenho mil preocupações na cabeça e, por agora, não há nada que eu possa fazer.

o cabrão.

O cabrão ligou-me, todo sonso, com aquela educação polidinha de mete-nojo, a dizer que eu era uma pessoa a quem ele considerava que se devia dar uma satisfação. A fingir que não sabe perfeitamente quem eu sou. A minha primeira reacção foi pensar em mandá-lo à merda, dizer-lhe tudo o que sei que ele anda a dizer e a fazer, mas depressa lembrei-me que prejudicaria quem me passou a informação e isso ainda não é conveniente (information is power!). Por isso, para um sonso, optei por ser uma sonsa e meia. Consegui o que queria, por enquanto. Foi divertido. E continuará a ser.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

quem diria...

Eu, pequenina que sou, vista como uma ameaça e uma influenciadora.

Perseguem-me com os olhos, ando nas bocas desta gente que eu não conheço, em salas onde nunca entrei e onde não pertenço, o meu nome é chamado para assuntos que até hoje pensei estarem fora do meu universo. Esquecem-se que as conversas se escapam por entre as portas e por entre outras conversas.
Querem arranjar uma maneira de não me terem à perna, de não receberem as minhas críticas, só não sabem ainda como... Até lá, limitam-se a olhar-me, a avaliar-me de cima a baixo, a alimentarem aquele ódiozinho irracional e infantil que agora sei existir. E eu deixo-me ficar, que a vingança, a existir, é um prato que demora e que se serve frio.

Pelos vistos temem-me mais do que me desprezam. Eles, os grandes.
E eu nada mais fiz que expressar o meu desagrado.
Sinto-me importante. Sinto-me verdadeiramente lisonjeada.

terça-feira, 24 de abril de 2012

"os pequenos inimigos, ainda que menos danosos, são sempre os mais incómodos."

E, meu Deus, como eu gosto de incomodar.
Quem merece, claro.

a música é sempre um bom remédio.

O dia de ontem foi uma merda.
O de hoje também não promete nada de bom.
Felizmente, a maravilhosa Erykah Badu anunciou que vem a Portugal e só isso já melhorou um bocado o meu estado de espírito. Adoro-a e é um concerto que já espero há uns bons aninhos. Aliás, coincidência macabra, ainda ontem tinha comentado na página dela a pedir um concerto em Portugal. E hoje - inserir música Twilight Zone - surge isto! Já suspiro de ansiedade, só quero que ponham os bilhetes à venda rapidamente, quero ter aquele pedaço de papel na mão para acreditar que é mesmo verdade.
E este ano ainda há tantos mais que gostava de ver... Stevie Wonder, Lizz Wrigth, Path Metheny, Bruce Springsteen, Radiohead, Bon Iver (sim, já sei que está esgotado, snif.), The Cure, The Black Keys, Ornatos Violeta (já tenho bilhete!), Lana del Rey, Incubus, Hanni El Khatib, Regina Spektor, Justice, Hugh Laurie... Enfim, tenho plena consciência que o dinheiro não vai dar para tudo, portanto, infelizmente, vou ter que fazer opções. Opções muito bem ponderadas.
E se calhar devia começar a jogar à séria no Euromilhões.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

hoje é só isto.

E O SPORTING É O NOSSO GRANDE AMOOOOOOR!

Depois de 8 meses sem ir ao estádio, ver um jogaço como o de ontem foi uma benção. Amei.

terça-feira, 17 de abril de 2012

keep it in mind.

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha." - 1 Coríntios 13: 1-13

segunda-feira, 16 de abril de 2012

hoje é o dia.

Podia queimar neurónios a pensar.
Podia cansar a minha voz a falar.
Podia perder cabelos de me enervar.
Mas não.
Há dias em que ir para a cama cedo é o melhor remédio.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

optimus discos 2012

Demasiada gente, salas demasiado pequenas (ou mal aproveitadas) e seguranças idiotas.
O mix da desilusão. Pelo menos não se pagava.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

mrs. cold

Chamem-lhe sexto sentido ou o que quiserem, mas às vezes há sensações que me atravessam a alma e que, sem se instalarem tipo obcessão, se deixam ficar por ali a pairar, como uma nuvem. São quase sempre uma premonição de algo em relação aos que me rodeiam. E, com o tempo, materializa-se e apercebo-me que a neblinazinha não era apenas um devaneio meu.
Eu tento não ser desconfiada com as pessoas, mas quando elas trazem consigo estas nuvenzinhas, já sei que o melhor é avançar com cautela. E o tempo eventualmente mostra-me que foi o melhor que fiz.

terça-feira, 10 de abril de 2012

e um post que diz tudo...

... é este, da Rititi.

do estado do jornalismo.

E eu que pensava que não havia ninguém melhor que a Isabel Stilwell a escrever editoriais absurdos. Mas enganei-me. Há o senhor José António Saraiva, do Sol. Que escreveu o artigo de opinião mais parvo que tive oportunidade de ler nos últimos tempos. Uma teoria perigosamente generalista, com rasgos de homofobia e sem fundamentos que a sustentem. Basicamente, um absurdo atrás do outro.
E compreendo que vivemos num país livre, numa democracia, que todos têm direito à sua opinião, mas se o senhor Saraiva tivesse publicado este texto num blog pessoal, era uma coisa diferente. Outra coisa é o Sol aceitar publicar um artigo que não faz nada mais do que alimentar preconceitos e estereótipos idiotas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

e depois vieram três abençoados dias de descanso.

Esta semana foi mais curta, mas deixou-me completamente de rastos. Eram 19h00 de quinta-feira e todo o corpo me doía de não ter parado um segundo, quase nem sequer para comer, a cabeça latejava depois de vários dias em stress para que tudo corresse bem. Queria cama, queria não pensar em mais nada.
Ainda assim, graças à minha querida Analog que me foi buscar, consegui aproveitar um maravilhoso jantar no Chilli's, entre beloved ones, acompanhado de uma enorme(!) margarita de limão. E soube-me tão bem, mas tão bem, que me faltam as palavras para descrever.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

a favor da Primavera.

Está a chover?
Não quero saber.
Vou de sabrinas.
Sem meias.

razões para gostar das minhas amigas.

Pobres daqueles que não têm ou não querem ter ninguém a quem confiar o lado mais triste e menos bonito das suas vidas, as suas dúvidas e as suas angústias. Que sentem que devem passar a vida a fingir, para elas próprias e para os outros, que tudo está bem e que tudo é uma espécie de conto de fadas. Por vergonha, por orgulho, por medo de ouvirem o que não querem, por medo de serem julgadas.
Eu não conseguiria viver com tantos nós na garganta. Dou graças a Deus pelas minhas miúdas, a quem tenho sempre confiado o meu coração e, entre palavras favoráveis ou desfavoráveis, não me têm falhado.

domingo, 1 de abril de 2012

desabafo das coisas que vejo.

Enquanto as pessoas não conhecerem os seus direitos e não se insurgirem contra as injustiças, este país nunca vai mudar e nunca vai para a frente. Não me consigo conformar com situações em que cargos de chefia arranjam esquemas para tramar os trabalhadores, mascarando as suas verdadeiras intenções. Que acham que para gerir bem é preciso berrar e fazer ameaças ao desbarato. Que só vêm resultados e não têm um pingo de ética profissional.
E fico ainda pior quando vejo colegas a não terem tomates suficientes para se apoiarem uns aos outros. Esquecem-se que estas situações nunca acontecem a uma só pessoa. Enquanto toleradas, vão-se repetindo, se calhar não da mesma forma, mas com o mesmo grau de filha da putice.

E eu não me consigo conformar com filhos da puta.

(e descansem que isto não foi comigo. mas é daquelas histórias que se ouvem por aí e nos fazem pensar.)