quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

amar é punk.




"Depois de anos escrevendo sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, eu venho, humildemente, me rectificar. Eu quero alguém que divida o chão comigo, eu quero alguém que me traga fôlego. (...) Amar é ser rebelde, é atravessar o escuro. É, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que eu pensei que pudesse ser amor. (...) Amor não é só poesia e refrão. Amor é reconstrução, é ritmo, pausas, desafinos, muitos desafios. (...) Paixão é para os fracos, mas amar - ah, o amor -, amar é punk."

Zara, straight to my heart (and feet).

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

quem não sentir um mínimo de emoção, é uma besta.


Que é precisamente o que eu digo a quem não chora no "Up!", por exemplo. Não dá para evitar, o amor sénior é coisa que me comove, amolece esta minha alma negra e a história de amarmos alguém até ao fim dos nossos dias puxa-me sempre uma lagrimita. Por falar nisso, quem quer ir ver o "Amour"? Levem lenços de papel. Para mim, claro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

de facto...

Está um tempo impecável para brincar ao Carnaval brasileiro. Quando é que vão perceber que biquinis, tangas e mês de Fevereiro em Portugal é coisa que não combina? A sério.

é com alguma tristeza que constato...

... que a meia branca poderá voltar a estar na moda. Justin, por favor, não!

a verdadeira razão.


adeus, Ratzinger!

Pois é, parece que o Papa também se pode demitir. E é o que o Ratzinger vai fazer, abandonando o divino cargo no dia 28 de Fevereiro, porque, segundo ele, chegou ao limite das suas forças, está velhinho e quer ir descansar. Em 2002, Joseph Ratzinger já tinha pedido demissão, como é normal acontecer quando os cardeais atingem os 75 anos, mas o Papa João Paulo II pediu-lhe que se mantivesse nas suas funções. E o Joseph obedeceu, tendo assumido o cargo de Papa em 2005, após o falecimento deste. Agora deve ter dito "chega" e quer ir gozar a velhice para longe dos escândalos de pedofilia e financeiros do Vaticano onde o nome dele aparece quase sempre associado. Eu percebo-o, é uma maçada ter que lidar com as taradices e a ganância alheia. Ide em paz, Ratzinger, já te imagino no sofá, em frente à lareira, de roupão e pijama, mas com os sapatinhos vermelhos da Prada calçados (sim, porque aposto que não os vais deixar no Vaticano, não é?). Se calhar estamos mal habituados, visto que o João Paulo II, a sofrer com a doença de Parkinson e tudo, aguentou-se que nem um valente até ao fim dos seus dias (e poucos foram os Papas que alguma vez resignaram ao cargo por estarem velhos), mas realmente é estranho que um Papa, o principal servo de Deus nesta terra (dizem eles) esteja numa de se reformar. Mas pronto, ele lá deve ter tido as suas conversas com o patrão para se justificar. Eu cá espero com entusiasmo mais uma sessão de fumo negro e fumo branco pela televisão que, apesar de ter muito pouco de católica, acho um piadão a este ritual.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

li e gostei.

O meu mundo tem estado à tua espera; mas
não há flores nas jarras, nem velas sobre a mesa,
nem retratos escondidos no fundo das gavetas. Sei
que um poema se escreveria entre nós dois; mas
não comprei o vinho, não mudei os lençóis,
não perfumei o decote do vestido.
Se ouço falar de ti, comove-me o teu nome
(mas nem pensar em suspirá-lo ao teu ouvido);
se me dizem que vens, o corpo é uma fogueira –
estalam-me brasas no peito, desvairadas, e respiro
com a violência de um incêndio; mas parto
antes de saber como seria. Não me perguntes
porque se mata o sol na lâmina dos dias
e o meu mundo continua à tua espera:
houve sempre coisas de esguelha nas paisagens
e amores imperfeitos – Deus tem as mãos grandes

Maria do Rosário Pedreira

encomenda a caminho.


Se eu não posso ir (já) até ao Cristo Redentor, que o Cristo Redentor venha até mim. E em neon.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

chatices de fazer o percurso casa-trabalho de carro.

Ninguém me ofereceu uma máscara do Manzarra na rua. Queria tanto.

3 meses, 3 corridas.

Já estou oficialmente inscrita no BES RUN CHALLENG3, um desafio de três meses (Abril, Maio e Junho) com três corridas de 10 km, em 3 cidades diferentes: Cascais, Sintra e Lisboa. Até 28 de Fevereiro, a inscrição nas 3 provas está a 29 euros (ou seja, pouco mais de 9,5 euros cada uma), um preço bastante aceitável e tentador, quando comparado com o preço da maioria das corridas que ando a ver por aí. Parece-me uma boa sugestão para quem gosta de correr e participar nestas provas. A partir de 1 de Março, abrem as inscrições individuais, sendo que cada corrida ficará entre os 12 e os 14 euros.
Agora é começar a treinar, que isto me servirá de preparação para, mais à frente, conseguir fazer uma meia-maratona de 21km (faz parte das resoluções de 2013). Os 10km de Sintra, então, vão ser bem difíceis, quase sempre a subir! Wish me luck.

Django.



Caramba, eu adoro o Tarantino! (e o Christoph Waltz, o Jamie Foxx, o Samuel L. Jackson e, cada vez mais, o Leonardo DiCaprio.)
O Django Unchained é um filmaço, com um belíssimo elenco, humor do princípio ao fim (um mix entre o refinado e o retorcido, como já estamos habituados), uma boa dose de miolos e tripas pelo ar e uma fantástica banda sonora. Foram praticamente três horas de filme que passaram a voar (durante a semana não é aconselhável). Tal como em Inglorious Bastards, o Christoph Waltz voltou a ser, para mim, a estrela do filme e ainda não decidi se gostei mais do nazi Hans Landa ou do caçador de prémios Dr. Schultz. Mas sem desprestígio pelo restante elenco e, sobretudo, pelo Jamie Foxx, um actor que, depois de Jarhead, nunca mais me tinha surpreendido à séria (mas confesso que ainda não vi alguns bons dele, como o Ray, por exemplo).
E acho sempre piada como o Tarantino recicla os actores/actrizes de que mais gosta, trazendo-os dos seus filmes anteriores para novos papéis. Neste caso, o Samuel veio do Jackie Brown e Pulp Fiction, o Waltz do Inglorious Bastards e a Zoe Bell, uma das protagonistas do Deathproof e dupla em outros filmes do realizador como Kill Bill e Inglorious Bastards, apareceu muito discreta, num papel totalmente secundário em que só a reconheci pelos olhos (é o que dá ter visto o Deathproof mais de 20 vezes).
Se ainda não viram, vão ver, porque vale muito a pena.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

1 ano de tia emprestada.


Faz hoje um ano que acabavas de chegar a este mundo e, depois de te visitar, escrevi um post a chamar-te enrugado. Hoje, passado um ano, ainda és mais especial para mim do que naquele primeiro dia. Adoro o teu cheirinho a pó de talco e de andar contigo ao colo, encho-te de beijos sempre que te consigo ir ver e, veja-se bem, até ajudo a tua mãe a mudar-te fraldas e a dar-te papas (ficas cheio de Cerelac na cara, eu sei que não tenho jeito nenhum). Um ano depois, já gatinhas por todo o lado, és viciado em interruptores e doido por água, já me deste beijinhos, trincas no nariz e também já me atiraste coisas à cabeça (obrigada.). Estou ansiosa para que comeces a andar e a falar, aí sim virão os verdadeiros disparates para eu me rir à gargalhada. Basicamente, para não entrar em grandes mariquices, és mesmo giro e eu gosto de ti.

coisas que me fazem sentir velha.

Ter de explicar a uma criança de 10 anos quem são as Spice Girls.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

2013.

O início de cada ano é sempre marcado por resoluções, desejos de mudança, esperanças e planos. Mas digo-vos já que este mês conseguiu trazer o meu desânimo à tona muito rapidamente e de várias maneiras. Uma delas sendo o meu recibo de vencimento, obviamente. Eu tento ao máximo manter uma atitude positiva, pensar que as coisas vão mudar, que se eu lutar consigo que algo mude ou que um dia terei sorte, mas a verdade é que não há vida que avance desta forma, cada vez sinto-me com menos oportunidades e menos esperançosa. Por mim e pelos meus.

facto.

Tenho mais vontade e paciência para andar de saltos ao fim-de-semana do que para vir trabalhar. Passei este sábado e domingo com mais alguns centímetros de altura, mesmo sem nada de muito especial para fazer. Hoje, que venho trabalhar, foi um sacrifício para me convencer a mim mesma a trazer outra vez um saltinho. E, sim, consegui convencer-me. Mas trouxe uns rasos na mala do carro, só naquela...

domingo, 3 de fevereiro de 2013

banda sonora de domingo #37


O blog não tem andado muito rico em escrita, mas não se podem queixar da música.
E sim, o John Mayer voltou a entrar na minha vida. Tenham um bom domingo.

John Mayer - "Gravity"