Um dia...

... vou perder a cabeça. Mesmo a sério.
(e não, isto não vinha num pacote de açúcar)

Eu já gosto pouco de falar ao telefone...

... e tudo fica pior quando me dizem: "olha, vais ligar para Senhor X, mas prepara-te que ele é um bocado antipático. Não, não é preciso preocupares-te, até pode ser que ele esteja bem disposto, mas é só para te avisar que ele tem fama de ser bruto e mal educado". Olha, obrigadinha.

Cojones.

Hay que tenerlos!

The witch is back.

Acabou-se o meu sossego.
Ou o que restava dele.

Setembro.

Setembro é um mês que me traz sempre uma enorme nostalgia. Quando era miúda, o início deste mês marcava a altura em que voltávamos todos de um longo Agosto naquela nossa aldeiazinha algarvia (se bem que sempre a considerei alentejana, porque está praticamente na fronteira), bem bronzeados, ainda com o cheiro e o sal da praia entranhado na pele e com alguma tristeza no coração por ir embora, deixando as brincadeiras, as bicicletas e os animais para trás. No entanto, a tristeza era rapidamente cortada pelo entusiasmo do regresso às aulas e de comprar o material novo com o qual entraríamos triunfantes pela porta da escola. Nesta altura do ano, já bem longe dos tempos de escola, ainda sinto saudades do cheiro das mochilas por estrear, dos cadernos bonitinhos e dos livros novos ainda com as capas muito brilhantes. É uma sensação estranha esta de recordar épocas onde nunca mais podemos voltar. Agridoce.

Domingo Santo.

Não havia trânsito para a Costa e havia lugares para estacionar (daqueles que não se pagam e tudo). Calor, sem vento, até às 19h30. Dormir, ler, conversar à beira-mar. Golfinhos na praia. Sim, golfinhos na Caparica, a saltar onde os surfistas apanhavam as ondas. Por fim, voltar para Lisboa, mais uma vez sem trânsito. E sem portagens. Já em casa, um grande banho, muito creme no corpo e deitar-me na cama a devorar episódios de True Blood. Meu querido mês de Agosto.

Melhor só se amanhã não fosse segunda-feira.

Cinema: My Top 5 Coolest Chicks!

#5 - Hayley Stark, from Hard Candy (Ellen Page) - Não há nada mais cool que uma miúda que tortura pedófilos.

#4 - Juno, from Juno (Ellen Page) - Deve ser das actrizes com mais carisma de sempre.

#3 - Mia Wallace, from Pulp Fiction (Uma Thurman) - La femme fatale.

#2 - Kim, from Death Proof (Tracie Thoms) - "I don't know what kind of futuristic utopia you live in but the world I live in... a bitch need a gun!"

#1 - Marla Singer, from Fight Club (Helena Bonham Carter) - ♥

Ainda sobre vernizes.

Alguém me diz onde posso comprar óleo de banana? Tenho que salvar os meus Risqué mais velhinhos.

Risqué Jóias Místicas Outono/Inverno 2010

Já está marcado. Para a semana, a Graça (nomeada recentemente como minha nova esteticista em substituição da Vânia que foi ter as suas gémeas e não sei quando volta) vai aplicar o Turmalina nas minhas belas unhas. E depois quero ir experimentando todas as cores - até o Lápis Lazuli, que não sou preconceituosa com os azuis. A Graça recebeu a nova colecção Risqué directamente do Brasil e já ouvi dizer que cá ainda não há à venda, mas mesmo assim acho que há ali uma lojinha em Odivelas que me vai orientar. E vou comprar todos! Todos!!!

Leituras em dia #3

Para aqueles que torcem sempre o nariz, esta não é uma história de vampiros qualquer. Não é um Twilight nem um Vampire Diaries ou (num caso extremo) uma Lua Vermelha. É mil vezes mais original, divertida, cheia de humor e muita tensão sexual (a Sookie é fresca é!). Para não falar do sangue e violência com que de vez em quando somos atingidos. E quando nos apercebemos que tudo isto saiu da cabeça de uma senhora do Arkansas, baixinha e gordinha, com sotaque sulista e que, além de escritora, é directora sénior da Igreja de St. James, tudo se torna mais fascinante. Diz-se que a Charlaine já está a escrever o 12º livro da saga e ainda não sabe quando vai parar. Por aqui ainda vamos no sexto e eu continuo com vontade de continuar. Para quem não gosta de ler, pode sempre ver a série, que também não está nada mal.

(A editora Saída de Emergência também está de parabéns pelas capas da edição portuguesa, mil vezes melhores que as originais!)

Próxima paragem: Um livro que foi oferecido ao meu pai no Natal, mas que obviamente passou a ser meu (porque também não comprei nada de novo entretanto). Chama-se "Next" e foi escrito por Michael Crichton, o autor do Jurassic Park - que passou de livro a filme - e da igualmente famosa série Serviço de Urgência. Até agora, tem sido bom para ler na praia. Isso e o catálogo do IKEA.

Pois é.

O que me chateia nem é as pessoas falharem com os compromissos.
Chateia-me mais que sejam tão previsíveis.

A triplicar.

No Domingo observava um casal que tinha tido três filhas gémeas. Giríssimas, com três ou quatro anos, todas de vestidinhos iguais e todas umas endiabradas. Entre dar sopas, levar à casa-de-banho, mandar calar, evitar que se perdessem entre a multidão, entre outras correrias, só me ocorria: "Querido Deus, sei bem que gostas de te armar em engraçadinho comigo, mas evita pregar-me uma partida destas."
Acredito que no final do dia (se é que há um final), seja recompensador olhar para três menininhas lindas, de pijaminhas iguais, todas a dormir. Mas eu não tinha estofo para tanto. Pelo menos não de uma vez só.

Quem disse que ia estar mau tempo?

Pois enganaram-se. Esteve um maravilhoso dia de praia! E assim se cumpre a previsão de que voltaria ao trabalho (um bocado mais) bronzeada. Tomem lá.

Rainy Mood

Chuva para curar as insónias. Ou para deprimir um bocado. Vocês decidem. Venham aqui e fiquem a ouvir.

Segunda-feira.

Manhã nublada na praia, uma toalha na areia e um livro. Não me chateei nada. Quando começou a chuviscar à hora de almoço, fui ao Almada Fórum e ainda fiz umas comprinhas. Agora vou ao ginásio matar as calorias do casamento. Nada pode ser mau quando se está de férias.

Mas amanhã já pode estar sol, se faz favor.

Próximos dias (procurem a palavra mais repetida!).

1. Hoje estou de férias e vou para a praia (assim o sol o permita!).
2. Sábado: Tróia com as minhas mais queridas (praia e mais praia).
3. Domingo: Mais um casório (estou a bater recordes este ano).
4. Segunda e Terça: Estou de férias (planos indefinidos, mas é provável que envolvam praia).
5. Quarta-feira: De volta à tortura, mas mais bronzeada.

Come to mama!

Eu disse que não queria o frio tão cedo e continuo a não querer. Mas experimentei estas lindezas e adorei. Cores giras. Super confortáveis. Em Setembro têm que ser meus.

(e a nova colecção da Zara também está um miminho.)

Mulheres.

Eu - Olá babe!
Ela - Olá querida. Tudo bem contigo?
Eu - Sim sim, tudo. E tu, como estás?
Ela - SPM.
Eu - Ok, diz tudo.
Ela - Estou bem, dentro da descompensação hormonal... Hoje chorei a ler um livro na sanita.
Eu - (riso insensivelmente descontrolado).

Gente!

Quando se entra num túnel (como ensinam nas aulas de condução, às quais todos devemos ou deveríamos ter ido) é suposto ligar-se os MÉDIOS e não os MÍNIMOS, perceberam? Estejam descansados que não vos vai parar à conta da electricidade lá em casa. Irra.

Porque é bom ver alguém perseguir sonhos: The saga continues.

Três meses depois, volto a falar deste assunto. A Maria e o Gato continuam a sua luta para chegar a Bruges, mais concretamente ao College of Europe e, consequentemente, à ONU. Eu gosto do blog da Maria e, acima de tudo, acho que é uma causa que vale muito a pena, portanto agora vou divulgar a nova página do Facebook (a antiga desapareceu, porque a inveja mói muita gente) à qual podem aderir, participar e partilhar com os vossos amigos, familiares e conhecidos. Não custa nada, pois não? (quer dizer, se quiserem participar no leilão, é capaz de custar qualquer coisa, mas nada de especial e é por uma boa causa.)

Dos lutos.

O luto é um acto absolutamente necessário. Não propriamente o vestir cores escuras e não ouvir música nem sorrir, mas o de reconhecer uma perda. Precisamos de tempo para enfrentá-la, para nos habituarmos à ausência, chorarmos o que se perdeu, desatarmos os laços, enterrarmos o passado. Precisamos de fazer o luto para dar a volta, pôr o ponto final e saber lidar com ele. São sempre baby steps, mas chega-se lá. E depois, remendado o coração, podemos continuar.

Tem tudo para dar resultado.

"Explicadora dá bons resultados a baicho preço." - visto em site de anúncios.

(esperemos que seja de matemática.)

Uma coisa boa de Agosto.

Há pouco (ou nenhum) trabalho para fazer e às 16h estou a ir embora.

Mulheres desta blogoesfera...

... querem ganhar um fim-de-semana no Algarve, num maravilhoso T2 com piscina? Então mostrem o vosso "je ne sais quoi" no Passatempo Power Woman Cuidado ao Abrir 2010. Diz que é coisa séria.

Este blog...

... está de cara lavada. Apeteceu-me. Ainda vou tentar arranjar um header mais feliz, mas por enquanto fica assim. Hope you like it!

Há um novo restaurante em Lisboa...

... chama-se "Pedro e o Lobo" e a partir de hoje está oficialmente inaugurado. É um projecto dos chefs Diogo Noronha e Nuno Bergonse que, após terem passado por conceituadas cozinhas internacionais (como o Per Se, em Nova Iorque, o Moo, em Barcelona ou o Anakena, em Menorca) e nacionais (como o Eleven, o Vírgula ou o Penha Longa Golf Resort), decidiram abrir o seu próprio espaço em Lisboa, onde podem oferecer a sua visão da cozinha portuguesa combinada com as técnicas da alta gastronomia. Não conheço o Diogo, mas conheço o Nuno e por isso tenho a certeza que o "Pedro e o Lobo" vai ser um sucesso. Fica na Rua do Salitre. Ide, minha gente, ide.

Palavra do dia #1

Desnecessário
adj.
1. Dispensável.
2. Inútil.

Leituras em dia #2

Gostei. A escrita é simples e a história é fácil de acompanhar, apesar de tudo correr rapidamente, não fosse ela sobre o mundo contemporâneo. As personagens vão aparecendo intercaladas, as suas histórias cruzam-se, encontram-se e desencontram-se, amam-se e odeiam-se, traem e são fiéis. Não é nenhum espectáculo de livro, mas é suficientemente fresco para ser um bestseller de Verão. E até me deixou curiosa para ler o resto da trilogia (que penso ainda não estar editada em Portugal).

Próxima paragem: O sexto livro da saga True Blood: "Traição de Sangue". Tenho quase a certeza que, mais uma vez, a Charlaine não me vai desiludir.

É sexta-feira 13. Superstições?

Ninguém sabe muito bem como é que elas surgem, mas vão passando de geração para geração e estão completamente enraizadas na nossa cultura. Pessoalmente, pensando bem, acho que não tenho nenhuma superstição. Pelo menos nenhuma daquelas mais recorrentes, como não passar por baixo de escadas, não partir espelhos, não ter gatos pretos, não abrir chapéus de chuva dentro de casa e bater na madeira três vezes para afastar "o Azar".

Lembro-me que quando andava no liceu entrávamos com o pé direito na sala antes de fazer um teste e acho que isso é o máximo de supersticiosa que já fui - mas se não entrasse, não era coisa para me deixar inquieta. Algumas amigas minhas odeiam que se deixem as malas no chão, dizem que dá azar com o dinheiro. Eu estou constantemente a pôr a minha mala no chão, não sei se tem alguma coisa a ver com a minha conta bancária e com os constantes (e forçados) gastos que tenho feito, mas não é algo que me preocupe e me faça lembrar de deixá-la em cima de uma cadeira. Também me recordo que quando era criança me proíbiam de cruzar os talheres no prato, "aaaii, que isso é sinal de morte", mas estava constantemente a fazê-lo só pela piada de ver os adultos em pânico.

Hoje em dia, não durmo com portas ou gavetas abertas no quarto, tenho que fechá-las todas antes de ir para a cama. Mas acho que isso é mais uma mania obcessivo-compulsiva do que propriamente uma superstição. 

Frase do Dia #2

"Fico excitado com os aplausos." (Marco Paulo)

Hoje há chuva de estrelas.

Ou chuva de Perseidas. É um fenómeno que acontece todos os Verões e tem esse nome porque as estrelas parecem cair da constelação de Perseu. Estas Perseidas são o rasto do cometa Swift-Tuttle e estão visíveis a partir de Julho, com um pico entre 8 e 14 de Agosto e a melhor janela de observação deste ano está prevista para hoje, entre as 21 e as 23 horas. Se tivermos tempo e paciência para ficar a olhar para o céu, vamos ver algumas de certeza.

Paleeeease.

É angustiante começar já ouvir falar em colecção Outono/Inverno e a ver lookbooks da próxima estação quando sinto que ainda nem gozei o meu Verão como deve ser. E com o calor que está, olhar para montras com casacos e meias de lã é asfixiante. Não tenho sequer vontade de experimentar, quanto mais de comprar (depois queixam-se)! Além disso, quero que o tempo esfrie a sério só lá para Outubro. Novembro, vá.

Obrigada.

De vez em quando, o Universo vai-me brindando com uns miminhos, só para variar um bocado. Hoje recebi dois presentes de aniversário totalmente inesperados (não tivesse eu feito anos há 2 meses) e um beijinho de agradecimento. Encheram-me o coração.

P.S.: Sem esquecer a tacinha dos cereais.

Tragédia!

Os iogurtes líquidos YOP desapareceram das prateleiras dos supermercados! Não estão em lado nenhum nem sabem quando vai haver de novo. Não, não quero Yoggi, não quero Corpos Danone nem quero iogurtes do Lidl em garrafas de 3 litros... Quero os meus YOP de banana e de morango! Onde é que eles estão?!

Todos temos uns sonhos malucos #1.

Heather Brown

Eu gostava de pintar em pranchas de surf. A sério.

Bafo.

Não dá. Hoje ou durmo na varanda ou dentro do frigorífico.

Que bem se estava na Madeira.

Entre árvores e flores, falésias e miradouros, banhos de sol, mar azul, tartarugas e baleias, passeios de barco, ponchas, pregos no bolo do caco, espetadas regionais e pudins de maracujá... Ai. Esperava coisas boas da Madeira, mas ainda assim ela conseguiu surpreender-me. E com o maravilhoso Porto Santo bem ali ao lado de areia fina e água bem azul, foi tudo perfeito. Um descanso que já me fazia falta e que podia ter sido prolongado. Ficava lá mais uma semaninha. Ó se ficava.

Leituras em dia #1

Comprei este livro não porque conhecesse alguma coisa do escritor Leonardo Padura. Andava em Viseu e espreitava uma livraria que não tinha só livros, também era café, garrafeira e galeria de arte. O facto de estar em promoção, a um preço bastante convidativo, e de falar sobre a Havana dos anos 50 foi o suficiente para me convencer a descobri-lo. Além disso, geralmente gosto dos escritores e histórias da América Latina, por isso as hipóteses de me desiludir eram poucas. Mas também tinha pago muito pouco pelo livro, por isso voltei para Lisboa com ele na mala. Graças à minha vida atarefada dos últimos meses, demorei algum tempo a iniciar a leitura, mas assim que o fiquei agarrada à história.

Eu que nem sou muito fã de policiais fiquei totalmente envolvida pela escrita do senhor Padura. Estava a chegar ao fim e a ficar com pena de que fosse acabar, com pena de me separar da personagem do Mario Conde, da voz quente da Violeta del Río (que já quase podia imaginar), do saudosismo cubano... Mal terminei, enviei uma mensagem a uma amiga que ainda gosta mais de livros do que eu: "tenho um livro para te emprestar". Para quem gostar da história cubana, de boleros, gastronomia, livros e mistério, tem aqui um amigo ideal. E na Wook está bem baratinho: 7,50 euros.

Próxima paragem: Comprado ainda em solo madeirense, "Os Olhos Amarelos dos Crocodilos" da francesa Katherine Pancol. Pelo que se diz por aí, já é um bestseller em França e Espanha. Vamos lá ver o que sai daqui.

Mas quem se tem mesmo em boa conta é o Rei Ghob.

Que anunciou um terramoto para ontem, todo armado em Professor Karamba e nada! Anda uma pessoa com o coração nas mãos (mais ainda!) o dia todo e depois nem uma sacudidelazita, nem uma tontura, nem um quadro torto na parede. Isto há gente do demónio mesmo...

Realmente...

... há pessoas que se têm em muito boa conta. Admiro-as, confesso. É que isso de passar a vida a olhar para o seu próprio umbigo deve dar umas dores do caraças no pescoço.

Insólito. Ou não.

A proprietária da quinta onde deixámos o meu stupid beagle a passar férias enquanto estávamos em ilhas madeirenses, envia-nos mensagens a dar conta da situação, mas como se fosse o meu cão a falar: "Olá papás, tenho-me portado muito bem, comido a ração (...)". Quando recebemos a primeira mensagem entreolhámo-nos e ainda pensámos se não seria engano, mas não, não era. Isto tem tanto de querido como de assustador, não tem?

E já agora...

... 7,20 euros por um bilhete de cinema?! Sou só eu a sentir que isto é um roubo?

Toy Story 3

Que filme tão querido, querido, querido! Não me arrasou como o Up (onde chorei do princípio ao fim), mas, apesar de ser muitíssimo divertido, conseguiu deixar-me aquele nózinho no coração. Deu-me umas saudades daquelas da minha infância, dessa época tão agradável e descomplicada, e lembrei-me que ainda tenho todos os meus brinquedos preferidos guardados, em caixas, dentro de um armário. Ainda não tive coragem de me desfazer deles e não sei se alguma vez terei. Nem das cassetes VHS da Disney. Sou um bebezão, pois sou.

Olá, Lisboa.

Devo confessar que, tirando duas ou três coisas importantes, não te senti a falta. Nada mesmo. De vez em quando até me esqueci que existias, vê lá. E, depois desse céu cinzentão e essa chuva lamacenta com que me recebeste, deu para perceber que pouco ou nada de bom me deves ter reservado. "Welcome to the suck", como no filme.
(mas continuo a acreditar que és capaz de melhor.)

Adeus, meus amigos...

... tenho um avião para apanhar.