sexta-feira, 28 de setembro de 2012

eu sei, sou teimosa.

Duas semanas com tosse de cão. E cada vez mais constipada.
Estou quase convencida de que tenho de ir ao médico.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

boxe, round 2.

Ontem lá fui para a minha segunda aula de boxe. Desta vez tinha mais cromos - pessoas que já fizeram mais de cinco aulas na vida e se acham profissionais, entenda-se -, por isso acho que o professor puxou mais pela turma. Corridas, saltos, agachamentos, flexões e murros no ar, agora pára, agora repete tudo e mais depressa. Mesmo que habituada a fazer desporto, no fim do aquecimento já estava a amaldiçoar-me por me meter nestas coisas. E mais ainda por ter ficado atrás de uma daquelas sport freaks que gostam de gritar e assobiar.
Resultado: As mãos continuam doridas e preciso, sem falta, arranjar umas luvas como deve ser mas com um preço simpático - suponho que estas da Cleto Reyes que a Jennifer Lopez está a usar sejam mega profissionais e mega caras. As costas voltaram a doer o que, no caso de não estar gravemente lesionada, pode ser um sinal positivo, mas as pernas já se aguentaram melhor e estão, por enquanto, livres de sofrimento. A verdade é que, para meu grande espanto, estou a gostar mesmo disto e vou continuar.
Mas se calhar optava por um Yoga ou um Body Balance de vez em quando, só para variar.

lógica em dia de greve.

Acordei mais cedo. Saí mais cedo. Cheguei mais tarde.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

vá-se lá perceber.

Para começar o Verão foi um drama. No dia 21 de Junho os dias ainda estavam bem frescos e, durante os supostos meses mais quentes, contam-se pelos dedos as belas noites estivais de que eu tanto gosto. Agora, o Outono começou certinho direitinho no dia 21 de Setembro.

Acho isto tão mal, São Pedro.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

outro desporto que me agrada bastante.

Caminhada de 30 minutos até ao Lidl para ir comprar chocolate. Check.

sim, boxe.

Troquei de ginásio há pouco tempo e decidi alterar algumas rotinas. É bom mudar, o corpo habitua-se às rotinas de treino e depois não evolui para lado nenhum. Algumas modalidades continuo a fazer sempre que posso, abandonei outras durante os próximos tempos e substituí outras tantas. Até já experimentei Hidroginástica, mas confesso que não é bem aquilo que eu gosto.
Agora, decidi entrar no Boxe, por curiosidade. Nunca fui muito de gostar de desportos de pancada, mas, depois de ter ficado a observar uma das aulas, fiquei com vontade de experimentar. E na quarta-feira foi o dia. Gostei muito, é super puxado e óptimo para descarregar energias, mas desde então que mal me mexo. Doem-me as pernas, os braços, as mãos (primeira aula, é óbvio que não levei luvas) e as costas. Desistir? Não. Quarta-feira lá estarei outra vez. Vou comprar umas luvas!

das grandes jantaradas à portuguesa.

"Tenho um amigo que navega muito em sites estrangeiros por questões terapêuticas. Em vez de ir ao psicólogo recompor-se das agruras encontrou um método mais barato: passa os olhos por oportunidades de carreira fora de Portugal e assim mantém uma perspetiva equilibrada sobre a realidade. O que ele descobriu é bom: nem todos os países têm um outlook tão negro como o nosso - há negócios, há crescimento, há emprego por esse mundo fora -, e só perceber isso já é um grande alívio.

Esta semana, por exemplo, a Economist publicava um anúncio de emprego inesperado. A Rainha de Inglaterra - na verdade o Ministério das Finanças - acaba de lançar um concurso para o cargo de governador do Banco Central de Inglaterra. O atual governador, Marvyn King, termina o mandato em junho, é preciso encontrar um substituto e nada melhor do que um anúncio para escolher o mais capaz. Quem souber de macroeconomia e for "bom comunicador" (cito o reclame) pode enviar o CV. Deixo aqui o e-mail: boe.governor@hmtreasury.gsi.gov.uk.

Por razões evidentes, não estou a pensar em Gaspar. Estou apenas a confirmar que somos especiais. Não me lembro de uma única oferta de emprego para cargos de topo nacionais. Nem no Banco de Portugal, nem em qualquer regulador, nem sequer em empresas públicas. Julgo até que poderia ser considerado perigoso um anúncio assim. Nós temos outro método de escolha. Resolvemos tudo em segredo, a meio de uma jantarada, e é nessa atmosfera íntima que se estabelece a cumplicidade que garante o êxito de Portugal.

Este método de recrutamento tem imensas vantagens. Não se perde tempo com maçadas: pesquisas, entrevistas, etc. Os candidatos são quase sempre os mesmos, capazes até de acumular responsabilidades extraordinárias em sectores da mais diversa natureza. E há sempre uma justificação para as contratações: uma relação direta entre o contratado, quem contrata e a confiança pessoal que unirá os dois para sempre. É uma forma muito particular de transparência em assuntos do Estado.

Nos próximos dias, só para dar um exemplo, vamos ficar a saber quem são os administradores nomeados pelo Governo para o BCP e o BPI. São lugares muito relevantes que permitem estar onde ainda está algum dinheiro. Não falta gente capaz de os desempenhar. Gente que sabe de banca, risco de crédito e essas minudências. O problema é que estes gestores (em regra) não jantam com as pessoas, digamos, mais adequadas. Resta-lhes navegar na Internet e ler os classificados da Economist. Talvez um dia se safem ao serviço da Rainha."

(André Macedo, in Diário de Notícias)

Eu sei que, apesar de hoje até ser dia de manifestação, normalmente as sexta-feiras não são para deprimir, mas este texto é tão verdade que não podia deixar de partilhar. Esta, por acaso, foi uma questão que já me coloquei diversas vezes. Porque raio não são contratadas pessoas com verdadeiro mérito para os altos cargos da sociedade e das empresas? Porque é que não há um procedimento normal de candidatura e avaliação do perfil desses candidatos? Porque é que são sempre os mesmos, sempre a rodar, sempre a acumular funções, só porque se sentam nas mesas certas com as pessoas certas? Não haverá melhores pessoas, com mais qualificações (e, quem sabe, menos ganância) e experiência para esses cargos? E quem pensa que isto podia ser um mal do mundo inteiro e não só de Portugal, pode ver o exemplo dado pelo Ministério das Finanças inglês e sentir que se calhar temos andado todos a dormir demais por aqui.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

15/09/12.


Há quem possa criticar e há quem ache que não resolve nada, mas no dia 15 de Setembro o povo, na sua maioria, veio para a rua manifestar-se. E o povo não se organizou em torno de um partido político, não foi incentivado por palavras de nenhum deputado, não se moveu por nenhuma bandeira. Esta manifestação não foi só contra as recentes medidas deste governo PSD, foi acima de tudo contra toda uma classe política que durante anos se esteve positivamente cagando para os reais interesses do país. Somos um povo pacífico, é sabido, mas se calhar temos sido quase mudos. E cegos. E surdos. Não basta queixarmo-nos entre paredes, não basta mostrarmo-nos muito zangados nas redes sociais. Fiquei orgulhosa por ver as pessoas juntarem-se desta forma - as fotos aéreas das avenidas em Lisboa e no Porto são magníficas - e lamento alguns comentários tacanhos que já ouvi. Acho que alguma coisa está a mudar na consciência das pessoas. Ou pelo menos quero acreditar que sim. O poder ainda pode ser do povo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

o amor é fodido.


Estou a lê-lo agora, pela primeira vez. O Miguel Esteves Cardoso sabe como dar facadinhas nos corações alheios.

domingo, 9 de setembro de 2012

Gabriela, Cravo e Canela.


Não sou do tempo da Sónia Braga, mas li o livro do Jorge Amado e apaixonei-me de tal maneira pelas personagens que decidi que, um dia, havia de chamar Gabriela a uma filha minha. Não sei se alguma vez esse plano vai andar para a frente, mas sei que a partir de amanhã estou oficialmente colada à ficção   brasileira, para ver todos os episódios da nova "Gabriela, Cravo e Canela" com a maravilhosa Juliana Paes. Vamos lá ver se me enche as medidas.

sábado, 8 de setembro de 2012

after 19h20.

Mais cortes. Mais contenção. Mais austeridade. Mais contar trocos.
Mais dinheiro para o bolso de um governo que não tem criatividade para melhor que isto.
Menos sonhos. Menos possibilidades. Menos vontade.
Mais pessoas com menos vontade de por cá ficar. Até eu.




quinta-feira, 6 de setembro de 2012

hello, changes.

É incrível como há coisas muito pequeninas que nos podem mudar a disposição, pequenas e aparentemente insignificantes mudanças na rotina que nos deixam com outra motivação. Esta semana, mudei de parque de estacionamento (depois de um ano, consegui uma vaga), ficando agora mais perto do escritório, e só isso fez com que eu fosse mais animada para o trabalho. Pode parecer meio estúpido, mas é verdade.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

e já que falamos em Zara...

Quero este casaco. Quem o avistar, apite.

hello, shopping afternoon.

Ontem baldei-me ao treino no ginásio e fui visitar a Zara. Ia ficando maluca, tantas coisas que queria trazer comigo... e um orçamento tão reduzido. Decidi-me pelas peças que gostava mais e que sabia que ia usar até mais não. Estou contente.

A visita ao shopping foi acompanhada da J. e do meu sobrinho F. que já tem seis meses e é tão giro, mas tão giro, que desperta todo um novo ser em mim. Um ser que gosta de baba e cheiro a leite azedo. Jamais pensei em andar às compras com um bebé no braço e um bocado de iogurte bolsado na camisola. Mas aconteceu.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

hello, September.

Aproveitei mais alguns dias no final de Agosto para tirar férias (uma semana e um dia, para ser mais exacta) e regressei ao trabalho na terça-feira passada com aquele sabor amargo de fim de Verão. Tinha sido uma semana tão boa, com muita praia e piscina, encontros com amigos, tempo com a família e umas belas noites no Algarve, que voltei para o trabalho com aquela nostalgia horrível, a desejar que fosse Junho outra vez e pudesse recomeçar. Mas parece que Setembro não vai ser o fim do Verão, mais uma vez. Depois de quatro dias de trabalho, passámos o fim-de-semana em casa da N e fomos brindados com dois dias maravilhosos na Praia das Bicas. Muito calor, um mar óptimo e um pôr-do-sol de ir às lágrimas.


Meu querido mês de Setembro, deixa-te ficar assim, está bem?