segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

monday.

Quatro horas de sono, um dia de trabalho pela frente, uma cabeça confusa e um exame às 19h00. Have a nice fucking day.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

aos meus amigos.

«Os amigos cada vez mais se vêem menos. Parece que era só quando éramos novos, trabalhávamos e bebíamos juntos que nos víamos as vezes que queríamos, sempre diariamente. E, no maior luxo de todos, há muito perdido: porque não tínhamos mais nada para fazer.
Nesta semana, tenho almoçado com amigos meus grandes, que, pela primeira vez nas nossas vidas, não vejo há muitos anos. Cada um começa a falar comigo como se não tivéssemos passado um único dia sem nos vermos.
Nada falha. Tudo dispara como se nos estivera - e está - na massa do sangue: a excitação de contar coisas e a alegria de partilhar ninharias; as risotas por piadas de há muito repetidas; as promessas de esperanças que estão há que décadas por realizar.
Há grandes amigos que tenho a sorte de ter que insistem na importância da Presença com letra grande. Até agora nunca concordei, achando que a saudade faz pouco do tempo e que o coração é mais sensível à lembrança do que à repetição. Enganei-me.
O melhor que os amigos e as amigas têm a fazer é verem-se cada vez que podem. É verdade que, mesmo tendo passado dez anos, é como se nos tivéssemos visto ontem. Mas, mesmo assim, sente-se o prazer inencontrável de reencontrar quem se pensava nunca mais encontrar. O tempo não passa pela amizade. Mas a amizade passa pelo tempo. É preciso segurá-la enquanto ela há.
Somos amigos para sempre mas entre o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos vai uma distância tão grande como a vida.»

(Miguel Esteves Cardoso in Público, 5 de Fevereiro de 2011)

I rest my case.

Depois disto. Sem tirar nem pôr.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

queria muito ir ver o Complexo Universo Paralelo...

... antes que desapareça dos cinemas. Mas este fim-de-semana tenho taaaaaanto para estudar! Alguém já viu? Vale a pena o esforço?

está um dia tão bonito de sol e eu estou tão contente...

... que, por hoje, vou fingir que não li as alarvidades da Isabel Stilwell no editorial do Destak. Podemos até não gostar da música dos Deolinda, podemos não querer fazer nada para mudar este país e a situação dos recibos verdes e dos sucessivos estágios não remunerados, mas não podemos falar sem conhecimento de causa, nem minimizar ou ridicularizar a luta de muitas pessoas - licenciadas ou não - que querem ter um emprego decente, um patrão decente, um salário decente. Claro que a menina não sabe o que é isso, porque os seus filhos provavelmente sobem com o factor cunha e não tiveram que passar por mil e quinhentos estágios nem trabalhar a recibos verdes. Eu, licenciada (e parva) que sou, nunca recebi 80% mais que um empregado de mesa ou de loja e, por isso, sinto-me ofendida pelas suas disparatadas conclusões. Acho que nem os jornalistas do Destak devem ter ficado muito agradados com as suas palavras, tendo em conta que um jornalista ou trabalha sem receber (pelo privilégio de ser escravo em prestigiados orgãos de comunicação, uuh) ou anda anos a receber misérias, ambicionando chegar aos 1000 euros/mês lá para os 40 anos. Amanhã talvez escreva uma carta para o Destak. Ou então começo a escrever um livro. Ser escritora fará de mim uma pessoa inteligente e apta a opinar sobre tudo um pouco, certamente.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

a substituta (II).

Disse que entendia Francês e Inglês, que só estava um bocadinho enferrujada. Mas depois confessou-me que não sabia nada. E eu vou ficar caladinha que nem um rato.

a substituta.

Fala pelos cotovelos. Mal cheguei, já cá estava ela pronta para contar mil e uma histórias, a fazer cinquenta mil perguntas e mais quatrocentos comentários. Não a posso censurar por ser simpática e comunicativa, claro... Mas tem mesmo que ser às nove e meia da manhã? (e tenho mesmo que saber da vida dela com o namorado?)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

preguiça.

Hoje bastava-me um bocadinho de sol, uma espreguiçadeira e uma grande vista para o mar. E era feliz.

once again: I'm a dog person.

«O amor é tu entrares e teres um gato à tua espera. E o gato normalmente faz aquela coisa do 'então, chegaste...'. A paixão é teres um cão à tua espera. E nós sabemos como é que o cão reage. Reage de uma forma explosiva. Isso é que é a paixão. Estava cheio de saudades nossas, não é? A paixão é 'vamos à rua!'».

(Fernando Alvim, in Prova Oral, 14 de Fevereiro de 2011)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

all my friends got stories about that dog.


Dar é bom, desde que estejamos a receber também. Muitas vezes somos infiéis, ladrões, mentirosos, negligentes, descuidados, desaparecemos, partimos corações e adoramos o nosso umbigo. Em detrimento daqueles que nos rodeiam e de quem, supostamente, deveríamos cuidar. O nosso Amor - tirando aquele que damos aos nossos filhos (e às vezes, nem isso) - não é incondicional. Nem infinito. Mas o deles é. E é muito por causa disso que não me considero minimamente insensível por dizer que gosto mais de cães do que de pessoas. E chorei a ver este vídeo, claro.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

pronto, dei o grito.

E correu melhor do que esperava. Quase voltei a gostar dela. Mas ainda há um mês até à despedida, portanto é melhor não deitar foguetes.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

estou com um problema.

Tenho que parar de comprar vestidos. O da esquerda já é meu (é o que dá ir almoçar ao shopping) e o da direita ficou guardado. Ainda vou pensar se o vou buscar ou não. Tenho que resistir à tentação! Mas ele tem uma cor tão giiiiiira (melhor do que na foto).

maybe I will.


Be that kind of woman that when your feet touch the ground in the morning the devil yells "OH CRAP! SHE'S UP!"

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

ahah.

Guy: Wanna hear a joke about my dick? Nevermind, it's too long.

Girl: Wanna hear a joke about my vagina? Nevermind, you won't get it.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

true love.


O chef indiano de um hotel de cinco estrelas abandonou a sua vida profissional em nome da ajuda humanitária. Narayanan Krishnan trocou uma carreira em ascensão, prémios e uma proposta para trabalhar num prestigiado restaurante na Suíça, para fundar uma associação que fornece refeições a sem-abrigo na índia. A mudança ocorreu em 2002 quando o chef, antes de partir para a Suíça, visitou a sua terra natal, a cidade de Madurai, no sul da Índia. Krishnan visitava um templo quando viu o velho homem debaixo de uma ponte, «a comer os seus próprios dejectos por causa da fome», segundo contou em entrevista à CNN. «Aquilo magoou-me tanto. Fiquei em choque. Depois disso, comecei a alimentar aquele homem e decidi que esta seria a minha missão para o resto da vida», acrescentou. Em 2003 fundou a Akshaya Trust, uma associação sem fins lucrativos. Hoje, aos 29 anos de idade, Krishnan já serviu mais de 1,2 milhões de refeições a pessoas sem-abrigo na Índia, sobretudo idosos e pessoas com problemas mentais abandonadas pelas suas famílias. «Por causa da pobreza que a Índia enfrenta, muitas pessoas com problemas mentais são abandonadas nas ruas das cidade», explicou.
Krishnan acorda todos os dias às 4 horas da manhã e, com a sua equipa, começa a percorrer cerca de 200 quilómetros numa carrinha que foi doada à organização. Além dos alimentos, também transportam tesouras e lâminas de barbear, para que os sem-abrigo possam cuidar da sua aparência e aumentar a sua dignidade. O próximo objectivo do chef indiano é conseguir fundos para a construção de um dormitório, o Akshaya Home, um projecto que se encontra parado por falta de financiamento.
Já tinha escrito sobre esta história, mas só agora ví o vídeo, que é absolutamente comovente. A prova de que se todos nós conseguíssemos fazer um bocadinho, o mundo era capaz de ser um lugar melhor.

e entretanto tenho dois bebés novos.

Um presente de Natal atrasado e uma encomenda atrasada. Shame on you, dear Asos, que não sabes lidar com os nevões.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

desenvolvimentos.

E já só me faltam 3000 caracteres. Inspiração divina, come to me!

desafio de hoje.

Acrescentar, sabe-se lá como, 6000 caracteres a um trabalho onde já existe bastante palha e conversa da treta. Tenho que chegar aos 17500 caracteres e, ao mesmo tempo, parecer que percebi imenso daquilo. Caraças, a minha criatividade já não dá para tanto.

é...

"É proibido chorar sem aprender,
Levantares-te um dia sem saber o que fazer
Teres medo das tuas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que queres,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar os teus sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague pelas tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessitas deles.

É proibido não seres tu mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para quem se lembra de ti,
Esquecer aqueles que gostam de ti.

É proibido não fazeres as coisas por ti mesmo,
Não crer em Deus e fazeres o teu destino,
Ter medo da vida e dos seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

É proibido sentir saudades de alguém sem te alegrares,
Esquecer os seus olhos, o seu sorriso,
só porque os vossos caminhos se desencontraram,
Esquecer o seu passado e apagá-lo com o seu presente.

É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a tua,
Não saber que cada um tem o seu caminho e sua sorte.

É proibido não criares a tua história,
Deixares de dar graças a Deus pela tua vida,
Não teres um momento para quem necessita de ti,
Não compreenderes que o que a vida te dá, também te tira.

É proibido não buscar a felicidade,
Não viver a vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem ti este mundo não seria igual..."

(Pablo Neruda)
(ou
este aqui, que também pode dizer muito.)