Hoje, no Frutalmeidas...

... almoçámos com a Ministra da Educação na mesa ao lado. Até podíamos ter ido lá dizer-lhe um olá, mas estávamos mais entretidas a lamentar-nos pela situação em que nós, licenciadas, nos encontramos (e que nem somos das piores, apesar de tudo), como o trabalho é quase sempre precário e mal pago, como os recibos verdes são o estandarte da exploração e de como ainda existe discriminação de género nas entrevistas de emprego. E, claro, a invejarmos os relatos da S., a viver em Amesterdão com a sua bolsa Mundus e o seu curso de Verão na América Latina. Pff.

A notícia que não é novidade.

Ricky Martin saiu do armário e assumiu que era gay. A reacção poderia ser "wooow!", mas na verdade é "nhé". A novidade não é nenhuma, a meu ver. Até as fãs do Ricky (se é que o público masculino não domina agora essa área), apesar de o acharem lindo e tudo mais, já há muitos anos que não deviam acreditar muito na sua heterossexualidade. Se acreditavam, andavam iludidas, coitadas. Eu cá acho bem e acho que o rapaz merece uma salva de palmas  por, embora sem surpreender muita gente, ter coragem de proclamar a sua gayness perante o mundo inteiro. Além disso, tem dois filhos concebidos numa barriga de aluguer e, apesar de todas as polémicas que rondam as adopções homossexuais, aquilo que passa cá para fora é que ele é um óptimo pai. Por isso, Ricky, filho, não te aflijas mais. Pensa positivo. Como se dizia no Brasil: "Bicha não morre, vira purpurina".

(Mas olhem que o acho um jeitoso, gay ou não.)

Hoje deve ter sido a primeira vez em cinco meses que cheguei a casa antes das 19h30. Caramba, tenho uma vida mesmo ocupada.

Quero fazer uma pausa Zen.

Aqui há uns tempos ofereceram-me um daqueles presentinhos da "A Vida é Bela", intitulado Pausas Zen, uma óptima oportunidade para me armar em dondoca. Mas ainda não consegui decidir que tratamento quero fazer. E estou triste com isso. Primeiro, porque grande parte das ofertas de que mais gosto são fora de Lisboa, tipo um Duche Quente com Esfoliação em Chocolate (que é em Faro), uma Massagem BodyZen (em Santarém), uma Massagem com Óleos Quentes Essenciais (no Porto), uma Esfoliação Vichy (na Póvoa do Varzim), umas Hot Stones (em Tomar) ou uma Massagem de Relaxamento Pernas (em Vila Nova de Gaia).

Em Lisboa, a oferta parece-me menos atractiva. Há uma grande variedade de massagens na cabeça que, sinceramente, é coisa que não me atrai, odeio que me mexam na cabeça e só de pensar nisso sinto uns arrepios. Massagens nos pés então, nem pensar, nem que me pagassem! Massagens nas mãos ou Aplicação de Unhas de Gel parece-me estúpido. Consideradas todas as hipóteses, a minha decisão final está a pairar entre um Banho de Cleópatra ou Banho de Baunilha (diz qu'é muito bom para a pele), uma Esfoliação Indiana ou uma sessão de Shiatsu. Alguém me quer (ou pode) aconselhar? É que, visto que nem sou grande fã de massagens e tratamentos maricas de SPA, quero uma experiência que me deixe contentinha da vida e não a sentir que desperdicei dinheiro em 20 ou 30 minutos de puro tédio ou incómodo. Mesmo que nem tenha sido eu a pagar. 

Hooray.

Finalmente a Toshiba e a Worten decidiram ganhar juízo e, ao fim de um mês e meio, ofereceram-me um portátil novo, dada a impossibilidade de resolverem o problema do antigo (que, apesar de tudo, só tinha uns meses de uso). Além de ser um modelo superior, com uma placa gráfica mais potente e tudo e tudo, acho que o melhor é mesmo poder finalmente ver-me livre do Windows Vista!
(E não vale a pena virem falar-me das belezas dos Mac. Já sei que são lindos e maravilhosos e um dia até hei-de comprar um. Mas por enquanto estou feliz com a  Toshiba, obrigado.)

Banda sonora de Domingo #24

Uma (g)oldie dos 90's, para comemorar este Horário de Verão.

Sublime- "Summertime"

Horário de Verão.

Já adiantei todos os relógios 60 minutos. Agora é rezar para que o bom tempo venha o mais depressa possível e durante muitos meses! Horário de V-E-R-Ã-O, percebes S. Pedrinho? Vamos lá ver.

Alegria no escritório.

Vamos ter um estagiário giro.

(se bem que deixámos escapar outro que ainda era melhor, mas pronto.)

Ponto de situação.

Kasabian, Phoenix, The XX, La Roux, Steve Aoki, The Bloody Beetroots, Booka Shade, Gossip, New Young Pony Club, Pearl Jam, LCD Soundsystem, Gogol Bordello, Crookers, Boys Noize, Peaches e Simian Mobile Disco. Não, já não há mesmo dúvidas. Vou ao Optimus Alive 2010! Nem que nessa semana vá trabalhar todos os dias de directa (e isto é muito ousado da minha parte).

Also a big no-no!

Eu sou da opinião que as leggings foram feitas para serem usadas com camisolas assim a dar para o comprido. Não muito comprido, mas o suficiente para pelo menos tapar o rabo. Tal como acontece com os conjuntos ganga-ganga, leggings com camisolas curtas é coisa para ficar bem em vinte pessoas no mundo inteiro. Se forem de pele ainda é capaz de escapar, mas em algodão ou licra... Not! E falo disto hoje porquê? Porque há um membro nesta empresa que insiste em usar leggings com camisolas curtas, usando em simultâneo o chamado cuecão-da-avó. Não, não é lá muito elegante. E mesmo assim talvez seja melhor que usar uma tanga ou fio dental. É que as leggings de algodão têm tendência para a transparência na parte de trás, principalmente no caso de existir um rabo grande (e meio flácido) envolvido. E agora, a eterna questão: quem é que lhe vai dizer isto?

Em homenagem ao meu cão.

O Dog Bark Park Inn, em Cottonwood, no Idaho (EUA), um hotel em forma de beagle. Há ou não há malucos para tudo?

No Arms, No Legs, No Worries.

Porque, se pensarmos um bocadinho, às vezes andamos aqui a queixar-nos sem razão.

Há e-mails...

... que demoram muito a chegar. Outros nem nunca chegam a aparecer. Mas até nos apercebermos isso, contorcemo-nos o dia todo na cadeira, carregamos 50 mil vezes no refresh e conferimos 5 mil vezes se o endereço estava mesmo correcto. Oh, angústia!

Queridos licenciados...

Aqui está uma iniciativa que até poderá ser positiva. Começa segunda-feira.

É um aperto no coração sentir que os problemas daqueles de quem mais gosto estão muito longe de poderem ser solucionados por mim. Resta-me um beijo, um abraço, uma palavra de conforto, uma mensagem de apoio. Mas nunca parece suficiente. Não é o suficiente.

E quando estamos de dieta...

... há alguém que nos envia uma receita de mousse de After-Eight. Até sinto aquela celestial combinação de menta e chocolate na boca. Ai, a tentação.

Sorry, I'm allergic to bullshit.

Já vi muita gente bater no peito, dizer que é pelo amor, embarcar em missões de ajuda ao próximo noutros países e tecer longos discursos sobre solidariedade e problemas da sociedade. Depois, quando se vai ver mais perto, há falta de conteúdo, de miolo. Metade delas só aplicam os seus discursos aos que não lhes são nada, aos que não fazem realmente parte das suas vidas "reais". Outras fazem-no para aparecer, por interesse, para alimentar o ego, para ter benefícios a longo prazo, para que todos digam "oh que boazinha/bonzinho, oh que corajoso/a!". E, embora pratiquem "o Bem" por esse mundo fora, no que toca a relações com os mais próximos, esses pseudo-bons-samaritanos não são nada do que apregoam: não têm capacidade de perdoar nem de se colocar no lugar dos outros, só olham para os seus próprios umbiguinhos e, para chegarem onde querem, passam por cima de quem for. E quanto mais a minha vida avança, maior é o número de pessoas que encontro que correspondem a estas características. Mas hey, nada contra. Se há quem consiga tratar a hipocrisia por "tu" on a regular basis, bom p'ra eles que certamente conseguem ser mais felizes que o comum dos mortais. Eu só acho engraçado falarem em ajudar o mundo quando nem sabem cuidar dos seus próprios e míseros quintais. Como dizia o Gandhi, "se queres mudar o mundo, muda-te a ti mesmo". E para mim faz muito sentido.

Constatação.

Pior que dizer "há-des", "hadem" ou "o comer"?
Pessoas que dizem "berbulhas".
Ah pois é.

Plano para os próximos três dias.

News flash.

Estou com uma crise existencial.

E o finde foi mesmo de Primavera.

Começou na sexta-feira com o novo livro de True Blood autografado pela autora Charlaine Harris - que, se não fosse das escritoras femininas mais lidas nos States, podia perfeitamente ser uma típica dona de casa do sul que cozinha frango frito e vai ao Wall Mart de robe (é assim que eu as imagino). Seguiu-se um jantar com as minhas meninas onde um belo bacalhau com natas e um maravilhoso fondue de chocolate e fruta esperavam por mim. Já disse que adoro ter amigas que cozinham bem? No dia seguinte, duas festas de aniversário e, no Domingo, um saltinho para outra. O fim-de-semana terminou com sol, um passeio à beira-mar e um Ben & Jerry's de Strawberry Cheesecake que me soube a céu.
Querido S. Pedro, será que podias deixar de lado essa tua recente fixação com a chuva e deixar as coisas assim tal como estão?

Banda sonora de Domingo #23

The Roots - "The Seed (2.0)" feat. Cody ChesnuTT

Será possível...

... que venha aí um fim-de-semana de Primavera? Maravilha.

Eu queria ter tempo para escrever aqui e para ler os vossos blogues mais assiduamente. Juro que queria. Mas não tenho. Tem sido uma semana de loucos e a próxima não promete ser melhor. I'll be back soon, promise.

Equivoquei-me.

Viseu não estava chuvoso nem cinzentão. Ainda que fria, a Primavera deu um arzinho da sua graça, permitindo-nos aproveitar o sol e o céu azul na esplanada do Paço dos Duques, no intervalo do trabalho. E os vinhos do Dão? Bons, mas bons!

Good news.

La Roux, The XX e Simian Mobile Disco no Optimus Alive 2010, em Julho. Para quem perdeu os bilhetes para os dois primeiros, se calhar vale a pena começarem a pensar comprar para o festival. Adoro que a Optimus nunca me falhe. E se tiver que escolher entre Rock In Rio e Alive, penso que a resposta será óbvia. O John Mayer e os Muse que me perdoem.

Plano para os próximos dois dias, capítulo 4.

Viseu e vinhos do Dão. Preferia Brasil e caipirinhas, por acaso.

Mas pronto, é a vida. Até quarta!

Último dia.

Ver as férias a acabar faz-me doer o coração.

Alice In Wonderland, by Tim Burton.

Dei por mim a sorrir várias vezes durante todo o filme. Assim como a Alice regressa, com 17 anos, ao País das Maravilhas, para mim foi também como um regresso à infância, mas com a diferença de que desta vez adorei a Rainha de Copas (maravilhosa Helena Bonham Carter) e apaixonei-me pelo Chapeleiro Louco (o Johnny Depp consegue ser charmoso até no papel de um lunático de cabelo ruivo). A minha personagem preferida desde os tempos dos desenhos animados - o Cheshire Cat - estava perfeita e nem a Alice nem a Rainha Branca me desiludiram. Para não falar dos cenários, efeitos especiais e até a banda sonora. Claro que ainda havia muito para explorar, mas isso implicaria horas intermináveis de filme. Enfim, thumbs up para o Tim Burton que soube recriar, sem arruinar, um clássico das nossas infâncias.

É hoje!

Shutter Island

Não concordo com aquelas vozes que dizem que o Leonardo Di Caprio é um mau actor. Aliás, acho que tem vindo a melhorar com os anos e certamente não é à toa que o Scorcese gosta tanto dele. O Shutter Island ganhou não só pelo realizador, mas por ter o Di Caprio e o Ben Kingsley, na minha opinião. Não sendo um conceito totalmente novo, fiquei agarrada a este filme esquizofrénico durante uma hora e cinquenta minutos. E gostei.

Pode ser o meu próximo bebé.

Carrera Endurance (Vintage Collection).

Um miminho. Lindos, lindos, lindos.

Se eu fizer muita publicidade, será que me enviam uns?

Alicia Keys

Em 2008 estive no segundo concerto da Alicia Keys em Portugal, cantei em plenos pulmões (provavelmente para desgosto das pessoas que calharam ao meu lado) e gravei imensos vídeos com o meu telemóvel (querido N70) que nessa mesma noite acabou dentro de uma sarjeta (don't ask). Este ano, no dia 29 de Abril, a Alicia volta ao Pavilhão Atlântico e eu quero repetir a dose (tirando a parte do telemóvel, obrigado). Por isso, para não acontecer o mesmo que aconteceu com a Joss Stone e The XX, já comprei o meu bilhetinho! Adoro quando sou uma moça precavida.

Não sei se isto acontece a mais alguém...

... mas eu nunca compro nada da Rexona por causa do nome da marca. É tão unattractive.