sexta-feira, 13 de julho de 2012

é sexta-feira (yeah?).

E eu cheia de tosse, com os pulmões já a doerem do esforço, completamente sem ânimo para sair da cama. É o que dá achar que um festival de música em pleno mês Julho é um festival de Verão e que posso andar de calções e top à noite (como sempre fiz!)...

E por falar em festivais, já saiu mais uma "Espécie de Reportagem" da Punch, desta vez sobre o SBSR'12, com um enviado muito especial. A música de fundo é a "Deixar Cair", dos Salto, uma das melhores bandas portuguesas que por aí andam. Não conhecem a Punch? Não conhecem os Salto? Então prestem atenção:

                
Foi a minha primeira vez num SBSR no Meco, mas até a mim me pareceu um festival meio fantasma. Não havia filas para nada: nem na estrada, nem no estacionamento, nem para comer e às vezes nem tínhamos que nos esforçar muito para chegar à primeira fila em frente ao palco. Não me chateia muito não ter que esperar horas para fazer alguma coisa e também não me chateia muito não estar a comer pó todos os dias, mas a verdade é que também é um bocado triste ver um festival de música tão vazio. Parece-me que a organização está a pagar pelos erros dos últimos anos, juntando a isso um cartaz ligeiramente mais fraquinho e, claro, a boa da crise económica.

Para mim, os melhores em palco foram Oh Land, Little Dragon, Aloe Blacc, Salto, Capitão Fausto, Skrillex, Friendly Fires e St. Vincent (que não conhecia e passei a gostar). Estava com boas expectativas para Peter Gabriel e para Regina Spektor e, de facto, eles são artistas maravilhosos, mas saíram prejudicados; não senti que o ambiente daquele festival fosse o mais adequado para a mega orquestra do Peter Gabriel e a Regina Spektor saiu especialmente prejudicada pela hora a que tocou (eram 2h da manhã e ela ainda estava ao piano), sendo que a seguir entravam os Skrillex. Foi jazz seguido de dubstep... Enfim, uma salganhada de estilos musicais que não se percebeu. Mas Skrillex foi o único que conseguiu efectivamente levantar o pó do recinto da Herdade do Cabeço da Flauta.
Lana del Rey, apesar de continuar a achá-la uma artista mediana, superou as expectativas de quem, como eu, esperava um flop ao estilo Amy Winehouse. O álbum - de que gosto muito - foi quase todo cantado, só tive pena que ela não incluísse a "Off to the Races". MIA era muito esperada e foi giro para animar, mas a qualidade do som estava uma porcaria e fazia-nos comichão nos ouvidos. Hanni el Khatib e The Rapture também estiveram bem, mas acho que foram, infelizmente, prejudicados pela falta de ânimo da plateia (um concerto meio vazio não tem tanta pica, nem para o público, nem para os próprios artistas). Espera-se que para o ano as coisas melhorem...

E pela frente ainda temos Optimus Alive e Erykah Badu. Let's roll.

1 comentário:

Porque sim disse...

Descobri este blog hoje e estou a adorar ler os posts antigos :D vou tornar-me seguidora!
beijinhos