terça-feira, 2 de outubro de 2012

momento o-que-tinhas-na-cabeça do dia.

Afinal aquela história de um Ricardo que andava à procura de uma Diana, rapariga com mil e uma qualidades que tinha conhecido no dia da manifestação, era só uma campanha do novo perfume Catch Me da Cacharel. 

Sinceramente, este tipo de história já foi tão visto que não me comoveu minimamente - a primeira vez, foi um rapaz de Nova Iorque à procura de uma rapariga que tinha conhecido no Metro e só tinha um esboço desenhado, e a história correu o mundo - e, apesar de ter algumas suspeitas, ainda estava longe de imaginar que era só uma golpada de marketing. Pouco original, porque ainda há pouco tempo a Nokia fez uma muito semelhante no Brasil (e pelos vistos acabou por levar com as entidades reguladoras em cima, apesar de ter ganho o processo no fim). E também muito mal planeada, pelo feedback que estão a ter na página da campanha.

Sem dúvida que cumpriu o objectivo de mostrar como as pessoas se movem em nome de uma causa qualquer - ainda por cima o Amor (agora é aquela parte em que a Celine Dion começa a cantar) - e, claro, de gerar um buzz enorme à volta desta história (com direito a reportagem de telejornal e tudo). A verdade é que há muito tempo que não se ouvir falar desta marca e agora a Cacharel anda nas bocas de todos; nesse aspecto, cumpriu o objectivo de forma brilhante. Mas sinceramente parece-me que, depois de todo o alcance que conseguiram dar à história de amor do Ricardo e da Diana, todos os que compartilharam imagens e mensagens e que enviaram palavras de apoio, acabaram por se sentir envergonhados e, claro está, ficaram muito melindrados.

Eu vejo um tirinho no pé. Só.

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