quarta-feira, 30 de outubro de 2013

e nunca cheguei a falar deste.


Já foi há mais de um mês que acabei de ler "A verdade sobre o caso Harry Quebert" do Joel Dicker, um livro que ofereci à minha querida Analog e que ela acabou por me emprestar assim que o terminou, recomendando que o lesse sem grandes expectativas. Posso dizer que, tendo em conta que é um livro consideravelmente grande, o li num instante. Tornou-se difícil descolar-me da história à medida que se vão descobrindo mais coisas sobre o desaparecimento e morte de Nola Kellergan, a investigação de Marcus Goldman e as vidas dos habitantes da pequena vila de Aurora. E o final nem foi tão previsível como eu esperava. Não diria que é uma obra prima, às vezes parece faltar algo mais, sobretudo nos diálogos, mas é um livro que se lê bem, tem personagens interessantes e, pela forma como foi "construído", prende-nos à história capítulo após capítulo. Um ponto negativo que me saltou logo à vista é o facto de existirem algumas personagens cliché e ligeiramente exageradas: o Barnasky e, sobretudo, a mãe de Marcus Goldmam. O agente e a mãe do personagem principal parecem às vezes um pouco desajustados em relação ao resto da história, são estereótipos levados a um expoente máximo que se torna chato, os seus diálogos acabavam por se tornar entediantes e irritava-me um pouco cada vez que apareciam. Felizmente, não foram assim tantas vezes. Recomendo a leitura.

Agora voltei à saga da Guerra dos Tronos. Já estou no quarto livro que, infelizmente, sinto que tem sido um pouco mais aborrecido que os anteriores. No entanto, já me garantiram que a coisa anima no sexto e no sétimo e não posso ficar sem ler tudo até ao fim. 

1 comentário:

Jo disse...

Tenho alguma curiosidade em relação a este livro!