segunda-feira, 14 de junho de 2010

Vidas em Rede


«As redes sociais virtuais representam o mundo, o bairro, o largo da igreja. Reproduzem tudo o que se passa na vida real, desde os grandes acontecimentos à esfera privada dos utilizadores». Quem gosta de redes sociais tem uma conta no Facebook (ou hi5, ou MySpace, whatever) e actualiza-a regularmente, com opiniões, fotos, episódios, músicas, vídeos, textos, links, enfim, a lista do que pode ser partilhado na internet nunca mais acaba. Esta reportagem da SIC veio, em boa hora, alertar para os perigos e o lado menos bonito das redes sociais. Há pessoas más em todo o lado, há pessoas que - por alguma razão que me escapa - tiram prazer em lixar a vida dos outros e há pessoas que simplesmente adoram cuscar e maldizer. A meu ver, o primeiro passo para estarmos relativamente seguros é saber analisar o que colocamos na nossa página pessoal, os amigos que aceitamos e o que colocamos para que todos vejam e saibam. Tornar o nosso perfil privado e nunca aceitar quem não conhecemos é, para mim, essencial. Bem sei que há quem adira às redes sociais para fazer amigos ou encontrar uma alma gémea, mas a verdade é que estamos ali a expôr pedaços da nossa vida pessoal a alguém que não conhecemos ou que nem sequer sabemos se é real. Depois há outras coisas a ter em conta: fotos em trajes menores, fotos de bebedeiras e/ou ilegalidades, fotos de filhos ou crianças, endereços, números de telefone, entre outro tipo de informação que possa ser copiada e utilizada por gente mal intencionada, devem implicar um "pensa duas vezes" antes de serem colocadas online. Não esquecer que, como disse a Pecansis, além dos malucos desta vida, as redes sociais estão ao alcance de futuros empregadores que podem muito bem pesquisar o nosso perfil... E toda a gente sabe que a primeira impressão é que conta!

1 comentário:

Rachelet disse...

Tive uma chefe que, ainda nem o Facebook existia, já se entretinha a vasculhar no hi5 os e-mails que os candidatos punham nos CVs.
E acredita que muita gente (se calhar bons profissionais, mas inocentes ao ponto de terem o mesmo e-mail no CV que usam para o msn ou para as redes sociais) foi excluída logo aí por estar com fotos em trajes menores, com garrafas na mão, etc.

Hoje em dia, isto deve ser prática comum não só no recrutamento, mas para controlo dos funcionários já contratados (ou não têm havido casos de despedimentos por causa de um status no FB?).