terça-feira, 1 de junho de 2010

Há dias.

"Se não entendes o meu silêncio, de que servem as minhas palavras?" Há dias assim. Em que o silêncio dói, guarda mágoa e ressentimento, reprime dúvidas e desabafos, entala-nos um gigante ponto de interrogação na garganta. Há dias em que queríamos falar, mas sentimos que não devemos, porque não existe retorno. Ou o que existe chega a ser cruel de tão curto que é. Por isso mantemos o silêncio, evitamos o assunto, encurtamos os comentários, deixamos de procurar. Esperando que "alguém" repare. E assim (se) vai a vida.

4 comentários:

Anónimo disse...

O texto em si já é excelente. Mas a frase inicial ("Se não entendes o meu silêncio, de que servem as minhas palavras?")... arrasou-me :)

NR disse...

E faz tanto sentido... Muito bom :)

Mário Ventura disse...

Ai o caraças...

Eduardo disse...

cheer up, emo kid! :)