"Se não entendes o meu silêncio, de que servem as minhas palavras?" Há dias assim. Em que o silêncio dói, guarda mágoa e ressentimento, reprime dúvidas e desabafos, entala-nos um gigante ponto de interrogação na garganta. Há dias em que queríamos falar, mas sentimos que não devemos, porque não existe retorno. Ou o que existe chega a ser cruel de tão curto que é. Por isso mantemos o silêncio, evitamos o assunto, encurtamos os comentários, deixamos de procurar. Esperando que "alguém" repare. E assim (se) vai a vida.
4 comentários:
O texto em si já é excelente. Mas a frase inicial ("Se não entendes o meu silêncio, de que servem as minhas palavras?")... arrasou-me :)
E faz tanto sentido... Muito bom :)
Ai o caraças...
cheer up, emo kid! :)
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