Cupcakes

Já sinto que faço parte do mundo: experimentei os famosos cupcakes. Não esperava que fossem a oitava maravilha do mundo (como alguns os pintam), mas esperava que fossem bons. E são! Apesar do que se diz por aí, não acho que sejam comparáveis aos queques porque a massa é bastante diferente, mais fofa, mais húmida, menos "massuda" (e eu adoro queques na mesma!). Os toppings são bastante doces, mas não os achei enjoativos e dão um ar divertido ao bolo - até acho que muito do seu sucesso passa por esse colorido todo. Claro que só provei de uma loja e sei que existem pelo menos mais três cá em Portugal onde, muito provavelmente, o modo de fazer cupcakes nem será igual. E tenciono prová-los todos. Posto isto, o meu primeiro veredicto é: os cupcakes são fixes para comer ocasionalmente ou oferecer a alguém em algum momento especial (porque têm aquele ar querido e colorido), mais nada. E - perante os comentários dos grandes defensores da óptima doçaria portuguesa (ou daquela à qual já estamos mais habituados) -  também acho que há lugar para todos nas montras das pastelarias, seja o pastel de nata, a torta de azeitão, a barriga de freira, o palmier, a bola de berlim, o cupcake, o queque ou o brownie. Sei que algum dia terei desejo de comer um cupcake e vou comê-lo. Mas depois só voltarei a pensar nisso meses mais tarde. Tal como acontece com todos os outros.